segunda-feira, 30 de junho de 2008
sexta-feira, 27 de junho de 2008
10ª Feira Laica
cartaz da feira de André LemosFeira de Zines e Edição Independente: Associação Chili Com Carne, Imprensa Canalha, jornal Coice de Mula, MMMNNNRRRG, Opuntia Books, Thisco, Variz, zine Acto, Ordem dos Arquitectos / Delegação de Portalegre, autor Guillaume Soulatges (ex-Strategie Alimentaire), Reject zine, revista Big Ode, Atelier Toupeira + Bedeteca de Beja, colectivo Hulülülü, discos F.Leote, Via Óptima, Groovie Records, autor/editor Tiago Baptista (Faca, Bolso,...), colectivo A Mula, zine O Hábito faz o Monstro, Serrote, autora Maria João Worm e VivoEusébio.
Novidades editoriais:
- Alçapão - Fanzine de arquitectura dura #2 (OA/DP), v.a
- Besta Quadrada #4, Bolso #8 e Facada #10 (T. Baptista), v/a
- Big Ode #5 (Big Ode), v.a c/ tema "Pesadelo"
- Cabeça de Ferro (Imprensa Canalha), antologia gráfica da Revolução Industrial com participações de Luís Luís, Pedro Burgos, Filipe Abranches, Jucifer, Daniel Lopes, Júlio Dolbeth, Rui Vitorino Santos, João Maio Pinto, José Feitor, André Lemos, Joana Rosa Bragança, Zé Cardoso, Luís Henriques, Pedro Lourenço, Bruno Borges e Richard Câmara.
- Long Knives Through The Grapevine (Opuntia Books), de Les D. Turley / Filipe Abranches / Miguel Mocho
- Micro-Aviões – Os aviões mais rápidos do mundo, aviões de papel para montar de Manuel Leitão.
- Noitadas, Deprês e Bubas (col. Mercantologia; Chili Com Carne) de Marcos Farrajota - Ópera de sabão, fanzine de Robô Maria
- Post Shit (Crime-Creme), zine de Jucifer;
- A Vara Do Açúcar Da Meia Noite E Nos Bordos Dos Peixes (Opuntia Books), de Ilan Manouach.
quinta-feira, 19 de junho de 2008
rápido, muito rápido!!!
Por isso, serve este "post" sem grandes divagações desbobinar uma série de "indies around the world":
Boy's Club (Teenage Dinosaur; 2006) de Matt Furie, é um zine / comic-book em que o autor mostra como é fixe viver como jovem solteiro universitário a dividir casa com outros indivíduos na mesma situação. A capa não engana - apesar do interior ser a preto e branco! Temos quatro tipos imersos em "junk-food", "videogames", drogas leves e preguiça transmitidos em episódios de uma página. Imagens caricaturais, grotescas e mutantes bem desenhadas sobre pessoas que gostam de cheirar os seus próprios peidinhos.
Dunk Chicken and Blood (Groinge; 2008) é puro "frenchy white trash", daquele que mete Pais a arder. Um livro maneirinho com os desenhos urbano-agressivos de Gilles e que conta onde se pode ir para comprar "aqueles ténis" quando se é pobre e fodido da cabeça. Nauseabundo q.b. retrata algo que já deve acontecer no mundo neo-liberal há bastante tempo e que deverá acontecer em Portugal em breve. Em francês.
De referir que muitos destes títulos encontram-se à venda no site da CCC - ver secções de zines e livros - descontos de 20% para sócios.
Mais livros: Hunter & Painter (Buenaventura Press; 2007) do inglês Tom Gauld, autor quase já tão obrigatório de conhecer como Lewis Trondheim pela sua igual economia de traços para contar histórias tragico-cómicas, neste caso sobre o valor e sentido da Arte. Edição norte-americana / 5€ (4€ para sócios). La Dinde Sauvage : Mont Arabat (PLG; 1997) do belga Joe G. Pinelli, autor que esteve no Salão Lisboa 2001 e foi editado um livro em Portugal pela Polvo. É o Fauvismo aplicado à bd com formas simplificadas embora de um "realismo feroz", narração directa e intimisma sem ser lamechas, um caso de estudo para quem entender melhor a língua de Voltaire. Edição limitada a 666 exemplares, assinada e numerada pelo autor / 10€ (8€ para sócios).
terça-feira, 17 de junho de 2008
ccc@crack

Chili Com Carne will be represented by Marcos Farrajota and Joana Figueiredo on the 4th edition CRACK Festival. As usual we'll bring the best of the Portuguese "indie" edition: zines and books of El Pep, Imprensa Canalha, MMMNNNRRRG, Opuntia Books and others...
quinta-feira, 12 de junho de 2008
Colecção de tshirts CCC
segunda-feira, 2 de junho de 2008
Nerve cabrão vamos-te queimar o caseirão!

Nerve: "Eu não das palavras troco a ordem" (Matarroa; 2008)
Já estava na hora de aparecer um sacanita assim: provocador e divertido. Já estava a ficar farto dos padrecos do Hip Hop ou dos "apenas talentosos" (que me perdoem!). Nerve sabe o que faz, seja pela base instrumental rica em mudanças sonoras (grande trabalho de samplagem!) e pelas letras que conseguem ir para um domínio fantasista irónico longe dos óbvios queixumes dos tais "padrecos e apenas talentosos".
É certo que o Hip Hop resgatou a língua portuguesa para a música urbana/pop ultrapassando a seníl Pop/Rock mas infelizmente faltava uma figura não alinhada e que fugisse de uma certa média - embora nomes já hajam alguns nomes como XEG (onde pará este?) ou Sam the Kid... A verve de Nerve é acompanhada pelo seu "anjinho" (boa conciência) e "diabinho" (má fila) que resulta muitas vezes em frases mal-comportadas e de mau-gosto conseguindo chocar o ouvinte mais desatento.
Quem se der ao trabalho de ir ouvindo as deambulações "white trash" de Nerve em Alter-Ego (usando um jargão super-heroístico), Sacana Nervoso (um mash-up de um agente secreto com esquizofrenia urbana), O Serviço (gangsta-tripeiro), Preguiça e Vizinho de cima (críticas à vida pendular suburbana) vai descobrir inteligência escondida pela pretensa verborreia de quem é um troca-tintas que das palavras não troca.
Da rapaziada "branquela" da Matarroa é bem capaz de ser o melhor álbum desta editora!
Parvotronics

A colectânea C:\>_THOMAR (Thisco; 2008) mostra que a Thisco segue estável após algumas edições "maradas". Este CD é uma colectânea de projectos electrónicos da cidade de Tomar mas sem querer impingir uma cena porque admitem que não existem - melhor ser franco que inventar tretas como Madbaça por causa dos Gyft e dos Loto! Como tal amigos de fora também entram no disco. Reduzindo a uma média, o CD vai para o electro-IDM tão bem-comportado como tudo em Portugal, havendo destaques não tão excitantes como isso para o Drum'n'Bass negro de Beeper, o Industrial-Light dos Waste Disposal Machine, o Glitch-funcional de Monoboy e o etno-ambient de Euthymia. Dois desatinos: Os U-Clic chegaram ao fim da linha, como já se previa à bastante tempo, acabando por participar neste disco como "os engraçadinhos" a versionar um jingle publicitário das canetas Bic (sim é esse mesmo: «Bic laranja, Bic cristal (...)»), desesperados para darem nas vistas - claro que a nostalgia funciona, pelo menos não fizeram mais uma versão dos Kraftwerk! Tatsumaki a usar o mesmo samples (será um filme da Christiane F.?) que os Meat Beat Manifesto já usaram noutros tempos, coincidência ou plágio descarado?