segunda-feira, 24 de agosto de 2015

sábado, 22 de agosto de 2015

O Panda Gordo + CCC + MNRG + + + + + SAFARI FESTIVAL 2015


New waves in contemporary comics and art.
11am to 6pm, August 22nd 2015
Protein, 31 New Inn Yard, London EC2A 3EY


Safari Festival is happening in London for the second time next Saturday and João Sobral / O Panda Gordo will be there selling not only its own publications but also, as usual, a selection of Portuguese independent comics including zines and books published by Chili Com Carne, MMMNNNRRRG, Clube do Inferno, Ruru Comix, Plana, Amanda Baeza, Francisco Sousa Lobo, Joana Estrela, Tomé Duarte and Moxila.


Other participants are:
Anti Ghost Studio (Babak Ganjei, Rob Flowers, Tim Stevens), Arts Emergency, Belly Kids, Breakdown Press (Shaky Kane, Joe Kessler, Antoine Cossé, Richard Short, Zoë Taylor),Brigid Deacon, Calm & Collected Studio, Comic Book Slumber Party (Becca Tobin, Wai Wai Pang), Comics Workbook (Will Tempest, Liam Cobb, Tom Kemp), Crumb Cabin, Decadence Comics (Lando, Stathis Tsemberlidis), DIY Space for London, Donya Todd, Eleni Kalorkoti, Emix Regulus, Esther McManus, Eyeball Comix, Famicon Express (Leon Sadler, Stefan Sadler, Jon Chandler), Faye Coral Johnson, Good Press, Grace Wilson, Grafik, Isaac Lenkiewicz, Jack Teagle, James Jarvis, Jazz Dad Books, Joseph P Kelly, Kus! (Marie Jacotey), Landfill Editions, Laura Callaghan, Marijpol, Matt Swan, Mike Redmond, Mothership, Nous Vous, One Beat Zines, Otto Press, Panda Gordo, Retrofit Comics, Simon Moreton, Sina Sparrow, Spelling Mistakes Cost Lives, Takayo Aikyama, Treasure Fleet (Aisha Franz, Sharmila Banerjee), Will Sweeney.

sexta-feira, 21 de agosto de 2015

Filipe Felizardo + (Rudolfo * Molly) - à vista = El Pep até 21 de Agosto

Até 21 de AGOSTO na El Pep está patente uma mostra de originais de dois novos autores nacionais de BD bastante diferentes - a música seria o seu único elo de ligação mas até nisso são equidistantes os seus trabalhos. O que lhes une, foram os lançamentos do segundo número da Molly de Rudolfo e O Subtraído da Vista, livro de estreia de Filipe Felizardo. Venham conhecer estes autores e publicações que ficam entre o mundano do dia-a-dia e a cosmogonia, estão convidados e não serão lambidos!




Filipe Felizardo (Lisboa, 1985) é músico e artista visual. Dedicou-se a instalações ópticas e investigações patafísicas ao longo de uma residência prolongada na Galeria Zé dos Bois, de 2009 a 2013, o que culminou no livro de cópia única O Olho Ôco, um trabalho de pesquisa pessoal sobre as presunções da percepção. Está neste momento a preparar o seu próximo disco, Volume IV - The Invading Past and other Dissolutions a sair na editora suiça three:four records, e uma nova publicação em banda desenhada, sobre pedras e sombras, resultado da residência Contra o Dia no Moinho da Fonte Santa.

Na exposição: Os trabalhos expostos são originais de Filipe Felizardo que pertencem ao corpo do livro O Subtraído à Vista. Com esta pequena mostra pretende-se mostrar como o livro que agora é editado pela Chili Com Carne surgiu de diversos retalhos e explorações, tanto de texto como de desenho. O miolo foi trabalhado intermitentemente ao longo de 9 meses, tempo durante o qual a técnica mudou de maneira acentuada - daí que se mostrem as primeiras e últimas versões das páginas iniciais. Sem grandes aventuras no medium da BD, este trabalho serviu para arrumar ideias e uma metafísica muito pessoal.

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Rudolfo é um mestre de todos os ofícios e mais algum. Faz bonecos desde sempre, mas foi em 2007, quando tinha 16 anos, que começou a editar os seus fanzines de BD que entretanto se viram misturados com toda a sua raiva emocional através dos seus discos carregados de Hate Beat e concertos cheios de espasmos, caos, fritaria e bastante rabetice... Do seu pequeno percurso hiperactivo contam-se uma série de fanzines próprios (ninguém quer saber de fanzines!), participação em várias antologias de BD da Chili Com Carne ou oriundas de outros países/continentes, ilustrações para aqui e para acolá (fez imenso lixo para a Vice) e também alguns discos em formato CD-R/MP3. No entanto, os seus feitos mais importantes podem ser reduzidos a uma lista: a criação e morte da antologia de BD trimestral e internacional Lodaçal Comix, entre 2011 e 2013 através do selo Ruru Comix; ter sido a primeira e talvez a única pessoa a ser expulsa do Milhões de Festa; ter criado o bootleg mais másculo de sempre daquele rato amarelo que dá choques (Musclechoo); e, mais recentemente, do seu trabalho contínuo a ilustrar Negative Dad, uma BD escrita pelo Nathan Williams (Wavves) e o seu amigo, Matt Barajas (Heavy Hawaii). Ah, também tem andado a fazer bimestralmente a sua nova revista de bd, Molly!

Na exposição: Molly é uma antologia de autor, uma revista de banda-desenhada que faz lembrar os bons anos 90 onde títulos como Eightball (de Daniel Clowes) ou Dirty Plotte (de Julie Docet) reinavam supremos. Mas esses anos já lá vão, e Molly é um reflexo da contemporaneidade e do universo de Rudolfo. Estarão expostos originais do segundo número que explora ainda mais a psique do autor e das suas obsessões, com a ocasional dose de escatologia, claro.

sexta-feira, 14 de agosto de 2015

Pionir

v/a
Fijuk; 2015

Não é a primeira, nem a segunda, nem a terceira vez - aliás algures neste blogue deve haver até uma quarta -, que tenho avisado da "euforia criativa" que se vive nas  Balcãs depois de tanta História negra no fechar do século passado.
E este jornal/revista/zine (whatever!) é o culminar desse processo de invenção e descoberta. Foram-se os pénis nas BDs sérvias (que já era marca registada) e ficaram os escrotos - fantásticos como os de Bernharda Xilko que assina a capa tal como da última Stripburger - que continuam a sustentar a experimentação mas agora mais estetizada.
E a excitação continua! Basta ver por alto os trabalhos novos de Igor Hofbauer ou de Aleksandar Opacic para perceber que continua-se com algo aqui que não se encontra em mais lado nenhum, talvez só com os Tontos da "vizinha" Áustria.
O jornal publica desenhos, colagens, BDs e artigos sobre o DIY das Balcãs e música. Tudo redigido em inglês, embora tenha havido um "número" anterior que estava escrito em sérvio.
Na 'net é que não se consegue apanhar nem um "jpegito" da capa... ainda falta o "passo 2" para o "profissionalismo" (que autores como Wostok abomina) mas a marcha parece imparável e com um caminho cheia de surpresas incríveis!

quarta-feira, 12 de agosto de 2015

Água molly em pedra dury tanto bate até que fury

Estranha coincidência ler o novo número da Molly (Ruru Comix; 2015) na mesma semana que leio o editorial da The Wire deste mês em que relata a existência dos Seppuku Pistols, uma banda japonesa que poderia ser definida como "Edo Punk Folk"... Estranho? Não! É nipónico! Irreal? Sim se for apenas contado oralmente ou escrito porque depois de verificado na 'net pode-se confirmar que existe tal coisa - e outras ainda mais bizarras daquelas ilhas. Uma das BDs do Rudolfo neste segundo volume é sobre um projecto Noise japonês fictício mas o autor criou uma história bastante verossímil que podemos acreditar durante uma vida inteira que o tal projecto existe ou existiu - basta não ter curiosidade ou estar morto! Mas é assim a Molly... um conjunto de apontamentos autobiográficos e micro-ficções em que a dada altura misturam-se ambos como uma BD em que este escriba faz parte doutro complot ficcional de um zine que (também) não existe.
São muito interessante estas invenções "Pop underground" numa era que tudo está catalogado e analisado e em que o mistério e anomimato são proibidos. É um caminho que vale a pena desbravar!

As Mollys estão disponíveis na shop da CCC.

 Na festa de lançamento d'O Subtraído à Vista tocou o Acid Acid e daí ter chegado às minhas mãos o CD-R Live at Sabotage 18.04.15 - (Nariz Entupido; 2015). São 32 minutos de psicadelismo setenteiro - porque nos últimos três anos the 70s are back! - que começa em modo relax para chegar a um pico e acabar. A busca é cósmica com "anyone can play sitar" (mas é mesmo uma guitarra), batidas etno-electrónicas, sons sintetizados, feedback de guitarra e uma convinção moral que isto vai dar prá "trip". É uma experiência bastante agradável embora já sabemos que isto só bate à séria com ganza e o corpo possesso pelos tambores africanos. Assim é apenas uma boa intenção caucasiana de quem sabe que iremos todos apodrecer neste planeta.

segunda-feira, 10 de agosto de 2015

Ressaca à vista

Quem nos escreveu isto durante a DJ battle depois arrependeu-se e até nos veio pedir desculpa... Mas eis algo sintomático do século XXI, o estado permanente de excesso, seja em informação digital da treta, seja na comida e ida imediata ao ginásio, seja em bpm's na pista de dança. Tenham calma, deixem os DJs brincarem um bocado, relaxem, a vida é para ser gozada e não para ser consumida!
Quanto à inauguração da exposição eis fotos em edicoeselpep.blogspot.pt/2015/08/filipe-felizardo-rudolfo_9.html

sábado, 8 de agosto de 2015

ÚLTIMA HORA: Farrajota vs Felizardo @ Damas


Marcos Farrajota e Filipe Felizardo vão fazer uma batalha de unDJ só com vinil -mesmo à pró, meu! - no Damas após o lançamento de O Subtraído à Vista na El Pep, numa festa má-onda... Mas primeiro há concertos freaks organizados pela Nariz Entupido. Apareçam!

ccc@feira.do.livro.de.poesia.e.BD... último dia!



Todos os Sábados desde 2012 tem havido a Feira do Livro de Poesia e BD - na qual estavam lá os catálogos completos da Chili Com Carne, El Pep e MMMNNNRRRG.

MAS isso vai acabar!

A mega-fixe organizadora Inês Ramos regressa a Cabo Verde e encerra "a loja" no dia 1 de Agosto!

Há para lá raridades e afins! 
Aproveitem!!!