We are there with our buddy João Castro, that Crack junkie...
quinta-feira, 23 de junho de 2016
terça-feira, 21 de junho de 2016
40 ladrões em Londres
12 Star Gallery
Europe House 32 Smith Square London SW1P 3EU
Private view | 21 June 2016 | 6:30-8:30 pm
The Forty Thieves is a work-in-progress comic book. It features interviews with artists and critics in the fields of fine arts and comics. The comic book will focus on the influence – what it is and how it operates. This exhibition will mark the halfway point of the process. Interviews include Chester Brown, Michael Landy, Seth, Hugo Canoilas, Adam Chodzko, Marco Mendes, Amanda Baeza, Alice Geirinhas and many others.
The exhibiton will include original drawings, video excerpts of interviews and reproductions of objects precious to each interviewee.
Francisco Sousa Lobo works in fine art and comics, and has a background in architecture. As a comics author he has been published in the UK, Spain, Italy and Portugal. As a fine art practitioner he has exhibited widely in Europe, from Museu do Chiado, Lisbon to the New Art Gallery in Walsall and the Royal Academy of Arts in London. His printmaking work is present in several public and private collections. Sousa Lobo is a PhD in Art at Goldsmiths, London. He previously studied Printmaking at MA Level at the Royal College of Art in London, with a Gulbenkian Foundation scholarship.
sábado, 18 de junho de 2016
ccc@Masmorra.Fest
André Coelho estará presente com um novo livro, Icononaltry, sobre material gráfico ligados ao universo da música underground a lançar pela Universal Tongue.
Nós lá estaremos com uma selecção de livros nossos.
Ugh!
sexta-feira, 17 de junho de 2016
Isto é bom?
Para quem pensava que a Islândia é apenas divas + modorra Pop eis que há para lá muito Black Metal indómito que a portuguesa Signal Rex está a trazer ao mundo. O que dizer dos Nornahetta que andaram à porrada no palco no último festival de Barroselas? O que dizer do seu The Psicocybin Tapes (2016), que é Black Metal improvisado?
O quê!?
O CD junta as quatro k7s da banda e uma actuação ao vivo, ou seja todo o seu historial de gravação, e na contracapa está escrito: No rehaearsal - no writting - only death. Improvisação no Metal parece-me um paradoxo, quer dizer, nada contra, pensava era que os metaleiros fossem contra essa ideia de tão anais que são com a sua música que geralmente tem de ser bem gravada, bem tocada, bem produzida, etc até ao infinito pintelho do virtuosismo. Mesmo o Black Metal sendo o bastardo badalhoco do Metal não acreditava que pudessem entrar neste registo de improvisação! Claro que não estamos no ramo do aleatório da música improvisada porque a banda toca com formas cristalizadas do género, pedaços de estruturas tipificadas, como se fossem samples que reorganizados na improvisação não fogem ao soaria se a música tivesse sido escrita e ensaiada debaixo da gruta cheio de gelo e fósseis marinhos. Será melhor assim? Ou será melhor ouvir os Naðra e o disco Allir vegir til glötunar? Este é um "state-of-the-art" do BM, é tão apurado e ao mesmo tempo solto e imprevisível (dentro da norma) que poderia ser improvisado também. Será que é? Isso importa?
Os genitais ficam gelados de ouvir todo este berreiro (em) islandês... E o que dizer da k7 de de Hiroshi Hasegawa (lembram-se C.C.C.C.?) e Rasalasad? Editada pela reavivada Thisco (nossa parceira em várias ocasiões e em especial na colecção THISCOvery CCChannel) eis Japanoise extremista cheio de dinâmica de um lado, para fãs de Merzbow (curiosamente só a Thisco é que teve tomates para o editar cá!) e de outro Dark Ambient made in Portugal. Se sobre "japanoise" não há muito a dizer excepto que é sempre uma experiência radical já sobre o Rasalasad fica-se espantado por ter fugido ao seu universo soft que nos habitou e pela dinâmica sonora, lembra algumas peças cósmicas de KK Null não sei porquê... Não conhecia esta faceta agressiva de Rasalasad, bem poderosa! Notas negativas para a edição pobre em conteúdo gráfico (até os metaleiros islandeses fazem-no melhor!) e pelo som muito mais baixo de Rasalasad comparativamente com Hasegawa...
terça-feira, 7 de junho de 2016
Askar @ Ilustração Portuguesa / Festa da Ilustração, Setúbal
As ilustrações de Askar o General de Dileydi Florez foram seleccionadas para a Ilustração Portuguesa, evento do evento maior Festa da Ilustração em Setúbal até ao final do mês.
Livros nossos estão lá disponíveis através da livraria Snob.
Também se encontram trabalhos de vários autores associados nossos como Ana Biscaia, André Ruivo, João Fazenda, João Maio Pinto, Pedro Brito, Ricardo Castro bem como colaboradores nossos como Alex Gozblau (Mutate & Survive), Martina Manya (Lisboa é very very typical) e o Daniel Lima com a sua capa do š! português:
fotos de Joana Pires |
domingo, 5 de junho de 2016
ccc@feira.do.livro.de.lisboa.2016
REP, Dionísio, Dileydi sentados e Joana e Farrajota de pé |
Foi assim o ano passado... será melhor desta vez? Dia 5 de Junho, entre as 17h e as 19h, André Ruivo, Marcos Farrajota, Rafael Dionísio e Rui Eduardo Paes vão fazer uma sessão de autógrafos na Feira do Livro de Lisboa, no stand da Europress (B11) que representa os nossos livros e os da MMMNNNRRRG.
sexta-feira, 3 de junho de 2016
Chove cães e gatos
(Ou)vi os 10 000 Russos (sim soa ao nome do emblemático vocalista grego que torturou tanta gente que não podia discutir a música dos pais) numa Feira do Jeco e não sei mais onde. Achei que era mais uma banda Noise Rock Duo Bullshit. Entretanto juntaram um baixista com pinta de russo de licença da Morskaya Pekhota e comecei a ouvir bons rumores deles de gente tão insuspeita como o Rui Eduardo Paes e do Walt Thisney (sim ele existe). "'Tá tudo doido?" pensava eu... Ontem (ou)vi-os no Damas e é realmente outra banda! Mostraram-se coesos e focados, ritmados à Krautrock, armados com a a psicadelia exigida nos dias de hoje, enfim, uma banda que agrada ao vivo - e em estúdio diria eu à medida que vou ouvindo o seu primeiro álbum homónimo editado no ano passado pela inglesa Fuzz Club. Este disco está com uma produção clara sem deixar de ter, no entanto, aquela sujidade que noblesse oblige.
Estão a milhas de distância da k7 de estreia de 2013 - já agora o presente disco existe em LP, CD e k7, ó ironia fonográfica, pois era o que acontecia antigamente lá para 1989 quando começaram a aparecer o CD no mercado! Não desculpas para não obter este disco!
quinta-feira, 2 de junho de 2016
š! #23
O número 23 sub-intitula-se "Redrawing Stories from the past" e participam apenas cinco artistas, a saber Paula Bulling (da Alemanha), o sérvio Vuk Paibrik (que já visitou Lisboa e participou no Boring Europa), a letã Martinš Zutis, o alemão Max Batinger e a polaca Zosia Dzierzawska. Ou seja, longe do maralhal que costuma ser habitual numa edição normal.
O tema também é sério, são histórias de sobreviventes ao Holocausto Nazi, o que obrigou aos artistas de terem um trabalho de investigação uma vez que tiveram de retratar história verdadeiras. A única história que é consanguínea a um autor é a de Paibrik que relata as histórias dos seus avós que se conheceram no campo de trabalho de Johanniskirchen em Munique, sendo que a narração é feita de memórias, anedotas e fotografias promovidas no seio familiar.
Este número quebra o monopólio da forma como o Holocausto tem sido retratado em BD por Maus de Art Spiegelman (defendido como qualquer outro monopólio económico, diga-se) ao mostrar outras narrativas, outras formas estéticas e sobretudo outros relatos menos óbvios como a dos argelinos franceses de Paula Bulling. A edição é complementada com um texto do alemão Ole Frahm que tem estudado sobre este assunto, o Holocausto e a BD.
Muito recomendável a leitura!