domingo, 28 de janeiro de 2018

AcontorcionistA deseja Boas Festas [últimos 4 exemplares!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!]





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AcontorcionistA: Cartão-Postal 

Edição Limitada In-fólio de Boas Festas / Aniversário

Recheado com elegante bordado em ponto-cruz sobre ilustração erótica e octossílabo performático, chamariz de carnalidade a ser descoberto no volume Cartão-Postal.

Este ano sairá um novo objecto desta série. 

Até lá poderá adquirir estas belas peças únicas que foram feitas oito apenas, estando já só QUATRO disponíveis na loja em linha da Chili Com Carne.


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The Contorcionist special Happy Birthday Postcard Limited Edition 

Folio with elegant cross-stitch embroidery over an erotic illustration and a highly performative octosyllabic moto: a harbinger of carnality to be discovered inside the Postcard volume.
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This year, there will be release a new object of The Contorcionist series. Until there you may get this unique pieces at the Chili Com Carne online shop.


sábado, 27 de janeiro de 2018

Malmö Kebab Party ~ ESGOTADO na Chili Com Carne



Malmö Kebab Party é um volume especial da LowCCCost, uma colecção de livros de viagens da Associação Chili Com Carne dirigida "a quem gosta de viajar sem apanhar transportes e gastar dinheiro" e que já contou como foi uma turnê punk-mas-com livros por uma "Europa aborrecida", seis meses de David Campos na Guiné-Bissau e sobre emigração portuguesa contemporânea.

Este livro / zine conta as aventuras e desventuras de cinco autores de BD que foram até ao festival AltCom, em Malmö (Suécia) apresentar as antologias QCDA, nomeadamente Afonso Ferreira, Amanda Baeza, Hetamoé, Rudolfo e Sofia Neto. É que para além de ser uma cidade com uma dieta rica à base de kebabs, Malmö mostrou-se habitat natural para um senhor ananás muito simpático, desenhos rasgados, psicadelia, BDs do ALF, e afogamento de mágoas via consumo de álcool. Spektakulära!!
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A edição em parceria com a Ruru Comix é limitada a 300 exemplares, impressa em Offset, 20p. 23x16 cm p/b, capa a cores com badanas. Últimos exemplares (talvez) na Mundo Fantasma, Palavra de ViajanteMatéria PrimaLinha de Sombra e Tasca Mastai
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exemplos de imagens aqui
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Historial: festas lisboetas simultâneas de lançamento com unDJ FarraJ no Bartô e DJ Nobita no Lounge (22/05/15) ... Nomeado Melhor Fanzine na BD Amadora 2015
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Sem grandes alongamentos, não ficamos com uma impressão forte do que realmente aconteceu em Malmö; porém, ficamos a conhecer um bocado melhor a química desta equipa e a forma como gostam de se expressar através da Banda-Desenhada. É bom descobrir novos autores de BD que mostram esta energia e vontade em partilhar o seu trabalho. Lamenta-se é o desaparecimento, a dada altura, desse mítico ananás que se encontra na capa, claramente o herói de toda esta história. Gabriel Martins in Deus Me Livro 

Malmö Kebab Party é uma pequena publicação que reúne como que os “relatórios de viagem”, de quatro páginas cada, dos cinco artistas já publicados nas antologia QDCA, da Chili Com Carne, pela ocasião da sua visita colectiva a um festival de banda desenhada em Malmö, na Suécia. (...) À la Rashomon, podemos ler cada uma destas histórias, mais ou menos coincidentes, e criar uma imagem mais alargada que une as pontas soltas, se acreditarmos que estas confissões autobiográficas correspondem a uma realidade qualquer. Mas a compreensão dessa realidade nem sequer é o mais importante em MKP, mas sim estudar com atenção as formas como cada autor e autora exploram a limitação do formato para os máximos efeitos expressivos, e compreender também como cada um deles vai ao âmago das suas próprias linguagens. 
Pedro Moura in Ler BD 

é uma publicação sui generis. Não tem aparentemente grandes parecenças com a sua mãe (a colecção QCDA), é adoptada oficiosamente pela tia (a colecção LowCCCost), distingue-se facilmente dos seus primos, e a guarda partilhada pertence à avó (Associação Chili Com Carne) e a outrém (Ruru Comix), sendo este último corpo não estranho mas parte integrante da mãe. Ou qualquer coisa de semelhante, visto não sermos versados em parentescos...
Nuno Sousa

Jim bean... Que martírio!!! Bagaço dá menos ressaca! Achei especial graça ao ananás sentiente, algo amoroso, como será que se chama? Será que foi ele que engendrou aquele esquema da meia tonelada de coca dentro de ananases apreendida em Lisboa? :D
Rodolfo Mariano (e-mail 01/18)

quinta-feira, 11 de janeiro de 2018

Foi o sonho de publicar um livro que levou um ex-toxicodependente, uma professora de secundário, uma governanta e uma higienista oral até à Chiado Editora.

A Chiado não é a única, há mais por aí como a Great Point / Buk / Papiro que nos tentou enganar em 2010 e que nos obrigou a arrastar um processo jurídico. Não publicamos nada com eles, claro, mas o esquema fraudulento prolonga-se também para distribuição de livros, serviço da "Buk" que alinhámos sem saber que existia este tipo de imundície...

E claro, daí o nosso nojo pelos Dead Combo, que servem de "poster boys" da Chiado, dando um ar respeitável aquilo que não passa de um engodo para centenas de pessoas - além que a música deles também é um bela de uma seca...

terça-feira, 9 de janeiro de 2018

Vanguarda de baixo

Ena que livrão este de Clemens Marschall: Avant-garde from Below: Transgressive Performance from Iggy Pop to Joe Coleman and GG Allin (Rokko's Adventures; 2016)... Luxuoso (até tem fitinha!), gordinho e com letra grande para não haver desculpas para não o ler por causa da idade da vista. O tijolo questiona o que é a transgressão na Arte usando três figuras radicais da performance "punk" como pontos de referência, de que forma a Arte pode ser criminosa, aonde estão os limites dos artistas quando ameaçam o público e até onde este tipo de Arte pode levar os artistas - o exemplo de GG Allin é sem dúvida o mais extremo. É entrevistada uma série de gente maldita ligada às franjas mais radicais do Punk e da cultura Industrial de forma que faz pensar nisto como um "up-date" à fabulosa Re/Search - em que o próprio editor desta colecção, V. Vale, é entrevistado. As questões são levantadas apenas no território norte-americano mesmo quando os nossos camaradas Alexander Brener & Barbara Shurz sejam referidos.

Como o mundo dá muitas voltas, ficamos a saber que a editora austríaca deste livro vai-nos apoiar no livro do DJ Balli... fixe! Está um bocado atrasado, bem sabemos, mas sairá mais tardar para o próximo mês! Grazie mille DJ Balli & Tasca Mastai

sábado, 6 de janeiro de 2018

Displicentes dourados


Como escrevi há pouco tempo, a mesa da Cafetra na sua noite de Natal estava plena de coisas. Se ali gastei nota, ainda não sei se me apetece escrever sobre o último do Éme (caramba, passou um ano e ainda não consegui escrever sobre o Lourenço Crespo!) mas é na boa que saúdo a k7 homónima de Rabu Mazda & Van Ayres (Cafetra?; 2016?).
De um lado está o tema Acácia e de outro Cinza, duas peças de música experimental electrónica conduzida por dois putos (na altura, os temas são de 2014 e 2015 respectivamente) que dão bailinho a tanta música chata do género. Acácia tem dois tempos, o primeiro é um catálogo de New Age para elevador interrompido com um diálogo entre os músicos (do tipo "'tás-ta safar? - Iá...") para fugir para uma marcha filarmónica de andróides em pane. Não sei qual dos dois pintas (o Rabu na altura tinha um cabelo de "louro burro" e o Ayres andava com mais purpurinas do que roupa) escreveu a patranha pós-cool/onialista que esta música era uma interpretação de uma tribo nos pólos do planeta, nada disso, rapazes, vocês soam a mutantes a vasculharem o lixo do século XXI. A provar disso é Cinza, relatório dubstep / techno de fazer esquecer as secas da Hyperdub e que a dada de altura sente-se que eles nem sabem o que estão a fazer porque as máquinas tomaram conta do "show". A energia à descoberta de sons manipuláveis é sentida e talvez por isso é que estas selvajarias tiveram de sair em k7 depois de estarem a hibernar no "bandcamp".
Boa iniciativa, meus! É que desde que o vinil passou a ser uma verdadeira vaidade dos músicos, deixou de ser verdade (era há 10 anos atrás) a afirmação que a melhor música era editada em vinil. Actualmente a melhor música é editada em k7. É o caso desta. Ou o caso da Arte Tetra, que em breve irei dedicar aqui um "post".