Mystery Park, de André Ruivo é o 14º volume da Colecção CCC, edição em parceria com The Inspector Cheese Adventures e com o apoio do Instituto Português de Juventude e Desporto.
ISBN: 978-989-8363-14-5
96p. p/b 16x23cm, capa preta sobre cartolina Pop pistachio 240gr.
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ESGOTADO talvez ainda apanhem exemplares à venda na Matéria Prima, Fábrica Features, Mundo Fantasma, Staalplaat (Berlim), La Central (Espanha), McNally Jackson (EUA), Orbital Comics (Inglaterra), Neurotitan (Berlim), Rastilho, Objectos Misturados (Viana de Castelo), STET e LAC (Lagos).
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sobre o livro: pianistas bêbados, patinadores, cães e donos, pássaros, carros, leitores de jornais, polícias-crianças, chá, guitarristas, peixes, rádio a pilhas, fumadores, táxis, mergulhadores, fotógrafos, walkman, robots, índios, gémeos, gatos, namorados, casais, bichos de estimação, semáforos, sem-abrigo, detectives.
Historial:
lançamento no dia 1 de Abril 2012 nas seguintes coordenadas de GPS: +38° 41' 46.11", -9° 12' 13.04" (Pavilhão Tailandês, Jardim Vasco da Gama em Belém, Lisboa) ...
Feedback:
(...) personagens desproporcionadas e pelas linhas mirabolantes do contorno, carateriza-se também por um singular gesto de humor e ironia. Mystery Park, que reúne esquissos e desenhos produzidos pelo autor durante o ano de 2006, em Londres (...) são marca de um longo período de trabalho do autor, mas o traço define-lhe um estilo próprio. Este é um livro com histórias alucinadas em imagens e figuras do quotidiano: ora temos carros aerodinâmicos conduzidos por senhores engravatados e homens com múltiplos chapéus replicados, ora temos músicos, crianças-polícias, patinadores, todos com mãos disformes, muitos com semblantes carrancudos e geometricamente narigudos. Gatos e cães e pássaros, detetives e robôs e outras figuras do nosso imaginário partilham páginas com pianistas amargurados e alguns subliminares e provocantes jogos de palavras. Simples, divertido e muito inteligente, Mystery Park é um bom exemplo da qualidade da ilustração que se faz no nosso país e também uma boa oportunidade para introduzir um público mais juvenil a este tipo de desenho menos convencional.
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Sublinhemos a ideia de “passeio”, e atente-se à forma como quase todas estas personagens, viaturas ou outras criaturas parecem ser captadas a meio de um qualquer movimento, acção, como se interessasse transmitir acima de tudo algo que apenas vislumbramos mas se distende num tempo impossível de capturar. Talvez seja parte do mistério anunciado no título.