sexta-feira, 29 de março de 2024
sexta-feira, 22 de março de 2024
400 DONE
A massa de mutantes, ciborgues e extraterrestres da Chili Com Carne está a oferecer 400€ em livros do catálogo da Chili ao 400⁰ sócio que se inscrever. Mas porquê? Porque já é uma tradição desde que chegámos ao sócio 100! Por isso, podem ler o que é necessário AQUI - tecnocratas aqui. Vemo-nos do outro lado!
Entretanto concretizamos o objectivo, vemo-nos no sócio nº 500!!!
_____ Imagem do Mao
Eis a prova da entrega:
sexta-feira, 15 de março de 2024
Shithole
A Chili Com Carne está a distribuir o zine Shithole, vol. I e agora o segundo volume:
sexta-feira, 8 de março de 2024
Será a caneta mais poderosa do que a espada?
A edição portuguesa do Monde Diplomatique tem publicado, sob a nossa coordenação, as respostas a este desafio em Banda Desenhada por uma série de artistas.
Este mês é a vez de Rroze Selavy (Lisboa, 1980), licenciada em Artes Plásticas e freelancer. O seu trabalho usa códigos referenciais, da História à Cultura Pop, para conseguir uma nova leitura de conceitos e contextos. Pertence ao colectivo Pizz Buin, que lançou o livro Calhamaço no âmbito da exposição Bahahal. Em 2023 teve uma exposição a solo a inaugurar a Casa do Comum do Bairro Alto.
quarta-feira, 6 de março de 2024
NEURO-TRIP ± ± ± últimos 9 exemplares!!
terça-feira, 5 de março de 2024
Renda barata e outros cartoons de Stuart Carvalhais --- ESGOTADO
Feedback:
Para a maioria dos cartoons, é apresentada uma pequena contextualização histórica para permitir a apreciação em pleno de cada cartoon. Deste modo, há uma tentativa de contrariar a efemeridade do cartoon enquanto crítica social, quando a distância temporal não permite ao leitor a identificação das referências (...) Esta contextualização revela-se de maior importância do que simplesmente colmatar a inexistência anterior de uma antologia que reunisse esses trabalhos.
Nuno Sousa in Bandas Desenhadas
Nunca mais Stuart confrontará o sistema como fez nas páginas do A BATALHA, a denuncia das injustiças sociais, a ganância dos arrendatários, a violência policial, o racismo e o colonialismo. Mas simplicidade poética e humanista de Stuart resiste nas centenas de desenhos, páginas de banda desenhada, pinturas, fotografias e cenografias que realiza até morrer, no ano de 1961.
Alguém disse um dia que a História nunca se repete.
“Renda barata e outros cartoons de Stuart Carvalhais n'A Batalha” leva-me - enquanto cartunista e ilustrador dos dias de hoje - a suspeitar o contrário.
Nuno Saraiva
(...) estes desenhos de Stuart estão no espírito do jornal, (...) e o alvo era o sistema de poder: a falcatrua financista, a amoralidade burguesa e os seus instrumentos : a cozinha política, a autoridade fardada e a Igreja (...)
Ricardo António Alves in I
Um notável trabalho de arqueologia literária. (?)
Jornal de Letras
Sobre o livro: Quando o nome de Stuart Carvalhais (1887-1961) é referido pela segunda vez no diário A Batalha, a 22 de Fevereiro de 1921, dificilmente se poderia augurar um futuro radiante para o cartoonista nas publicações periódicas ligadas à Confederação Geral do Trabalho. Nessa data, o jornalista Mário Domingues escrevia as seguintes linhas: “O sr. Stuart de Carvalhais, colega de Jorge Barradas, sujeito como este a ser amanhã vilmente caluniado por aqueles que ora o afagam, não se envergonhou de aceitar apressadamente o cargo de director do ABC a rir, sabendo como foi injustamente tratado o que o antecedeu. O sr. Stuart Carvalhais julga os seus actos como entende, bem sei; procede a seu bel-prazer. É possível que considere correcta a sua acção. Eu, porém, classifico-a simplesmente de traição”. (...) Apenas dois dias depois, Domingues retratar-se-ia deste duro julgamento. Alegadamente, o Barradinhas teria mesmo merecido ser despedido, mas isso não impediu o jornalista de sublinhar que “no lugar do sr. Stuart, não [aceitaria] esse lugar, não porque isso acarretasse para [si] rebaixamento moral, mas porque esse acto poderia fazer crer ao público, desconhecedor dos bastidores da questão, que não tinha sido leal a sua forma de proceder”.
Por esta altura, o percurso de Stuart estava ainda afastado do periodismo libertário (...) tinha já colaborado proficuamente no Século Cómico, O Zé, Gil Blas, A Lanterna ou na Ilustração Portuguesa. Em 1914, contribui para o monárquico O Papagaio Real, sob a direcção artística de Almada Negreiros. No ano seguinte, regressa ao Século Cómico, onde inicia a série «Aventuras do Quim e Manecas», e em 1920 junta-se a Barradas em O Riso da Vitória. Depois de se tornar director do ABC a rir, colaborará no ABC e no ABCzinho. Até que se chega a 1923, mais precisamente a 30 de Novembro, e logo na primeira página do n.º 1539 de A Batalha pode ler-se: “Inicia hoje a sua colaboração em A Batalha o conhecido caricaturista e nosso prezado amigo Stuart Carvalhais, cujo lápis exímio e irreverente irá dar aos nossos leitores monumentos de incomparável prazer. Stuart Carvalhais, cujo mérito está acima dos nossos elogios, principia a sua colaboração no nosso jornal com uma série de desenhos, plenos de graça, de comentário ao caso da falsificação dos bilhetes de Tesouro, que tanto tem dado que falar”.
Os diferendos entre Stuart e a redacção do jornal estariam, agora, plenamente sanados, iniciando-se uma colaboração de três anos com a Secção Editorial de A Batalha. Durante este período, não houve periódicos que tenham recebido mais contributos de Stuart do que o diário, o Suplemento Literário e Ilustrado de A Batalha e a Renovação. Significa isto que Stuart se teria convertido à Ideia anarquista? Ou que teria passado por uma fase monárquica, por ter colaborado em O Papagaio Real e na Ideia Nacional, de Homem Cristo Filho? Provavelmente o mais sensato será rejeitar qualquer uma destas conclusões apressadas. Talvez Osvaldo de Sousa não esteja muito longe da verdade quando afirma que “Stuart era um céptico na política, um anarquista na destruição ideológica e um político-desenhador na expressão do sofrimento, miséria e vida do povo”.
(...) Ao viver de avenças, de uma produção de uma “média de 15 desenhos por semana”, certamente que não se pode afirmar que Stuart foi, pelo menos nesta década de 1920, “um homem livre” (...) Stuart foi um fura-vidas, que provavelmente viu nas publicações de A Batalha uma forma de se sustentar a si e à sua família e também um conjunto de jornais e revistas que seriam a casa natural para receber o seu golpe de vista impressionista sobre a desigualdade, a exploração infantil, o desemprego, a fome, a crise da habitação, a mendicidade, a prostituição e a questão feminina.
(...) Apesar de a colaboração de Stuart se iniciar no diário A Batalha, no qual publicou 23 cartoons até à edição de 25 de Dezembro de 1925, é no Suplemento Literário e Ilustrado de A Batalha, fundado em Dezembro de 1923, que se podem encontrar mais trabalhos gráficos da sua autoria. Ao todo são 66, entre cartoons e ilustrações.
(...) Stuart não mais regressaria aos periódicos de A Batalha, que passavam por uma situação interna complexa: além da instauração da ditadura militar (...), a direcção da secção editorial estava sob fogo do jornal O Anarquista, que acusava os colaboradores do Suplemento, do diário e da Renovação de serem jornalistas profissionais, sem ligação ao meio operário. (...) Não será displicente considerar-se que esta também foi uma das razões para que Stuart não mais emprestasse a sua caneta a A Batalha e que aqui terminasse a sua aventura libertária: à sua espera estava agora a redacção do Sempre Fixe, que o acolheu até à sua morte em 1961.
As várias monografias acerca da vida e obra de Stuart (...), pecam todas pela quase total omissão da sua passagem pelos periódicos libertários. Se estas falhas são voluntárias ou mero desleixo pouco interessa aqui, mas certo é que as breves e raras menções a esse período se resumem a um punhado de reproduções gráficas, a considerações genéricas sobre o seu “anarquismo de rua”(?), tudo enquanto se aflora en passant que o autor também fez uns bonecos para as publicações libertárias.
(...) Sirva então este modesto livro para dar melhor conta, a um tempo, da riqueza múltipla do trabalho de Stuart, sem no entanto cair numa ardilosa hagiografia do seu papel autoral, nem reivindicar uma actualidade que cabe apenas a cada leitor avaliar. E, por outro lado, para mostrar como Stuart foi, entre muitos, um importante contribuidor para a feitura da obra colectiva e centenária de A Batalha. - António Baião no prefácio do livro
domingo, 3 de março de 2024
MUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUU
- Diego Gerlach
Fez parte da equipe fundadora da revista Animal que editou até seu final, em 1991.
Em Portugal só se encontram pedacinhos do seu trabalho, nos fanzines A Mosca (1997) e Mesinha de Cabeceira - Seitan Seitan Scum (2010), com uma BD escrita por Marte (do Loverboy) - e no catálogo Divide et Impera (Montesinos; 2009).
FEEEEEEEEEEEEEEEEEDBACK
Uma referência na BD do Brasil
Paulo Monteiro / Festival de BD de Beja
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Fábio Zimbres: Um "animal" inconformista
Rui Cartaxo in Splaft!
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Sendo já considerado dois dos mais importantes acontecimentos do ano (...) a criteriosa edição, por Farrajota e Joana Pires, do livro / zeitgeist sonoro (...) e a exposição de Zimbres no XV Festival Internacional de BD de Beja
André Azevedo in Splaft!
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Reportagem na TODAS AS PALAVRAS na RTP
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5 ESTRELAS
Expresso
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Recomendado pelo Expresso - livros 2019
sexta-feira, 1 de março de 2024
ccc@graf@magma_bruta
Once again you'll be able to find some selected Chili Com Carne books at Magma Bruta's table, this time in Barcelona at Graf!!
2nd and 3rd of March in Fabra i Coats