Crise Total: Suícidio involuntário (Zerowork; 2003)
Garotos Podres / Albert Fish: Split CD (Anti-corpos DIY + Zerowork; 2005?)
Dois CD's de Punk Rock na lógica das baratas, ou seja não morrem e voltam sempre! Por exemplo, uma banda mítica como os Crise Total, que existe desde 1983 nunca chegou ter o impacto comercial dos Peste & Sida ou Censurados apesar de serem uma referência no underground, mudaram sei lá quantas vezes de membros, incluíndo vocalistas, gravaram aqui e acolá, gravaram cenas como este disco em 1997 que só saiu em 2003, assim na boa... Sem grandes planos, afinal Punk que é Punk 'tá-se a cagar! E bem, eu também... ouvir este disco nada acrescenta ao planeta, pelo contrário chupa os rescursos naturais da Terra para que meia-dúzia de cromos curtam, nada de mal nisso porque há coisas piores e ao menos o disco só tem 19m a abrir e Descontrolado. Cliché atrás de cliché musical e lírico, faço palavras dos próprios: «Desde que nasceste / sempre que viveste / apenas te fodeste / e nada aprendeste» (in Autista)... Certo!
Garotos Podres / Albert Fish: Split CD (Anti-corpos DIY + Zerowork; 2005?)
Dois CD's de Punk Rock na lógica das baratas, ou seja não morrem e voltam sempre! Por exemplo, uma banda mítica como os Crise Total, que existe desde 1983 nunca chegou ter o impacto comercial dos Peste & Sida ou Censurados apesar de serem uma referência no underground, mudaram sei lá quantas vezes de membros, incluíndo vocalistas, gravaram aqui e acolá, gravaram cenas como este disco em 1997 que só saiu em 2003, assim na boa... Sem grandes planos, afinal Punk que é Punk 'tá-se a cagar! E bem, eu também... ouvir este disco nada acrescenta ao planeta, pelo contrário chupa os rescursos naturais da Terra para que meia-dúzia de cromos curtam, nada de mal nisso porque há coisas piores e ao menos o disco só tem 19m a abrir e Descontrolado. Cliché atrás de cliché musical e lírico, faço palavras dos próprios: «Desde que nasceste / sempre que viveste / apenas te fodeste / e nada aprendeste» (in Autista)... Certo!
E por falar nisso, a auto-referência e autofagia fazem parte das "cenas pequenas" e talvez por isso que os Albert Fish fazem uma versão do Autista. Por acaso é a melhor música deles neste split com os "Garotes Podros", não só reduzem um tema longo em pouco mais de 2m e cantam em português para que os portugueses percebam o que os Albert cantam - as letras deles são cantadas em inglês, ou que fazem deles tão normais como outra banda Punk de outra parte do mundo. Têm energia e pica, ao menos isso. Nesta edição traduzem as letras do inglês para o português (os Garotos fazem o contrário porque cantam em português) mas incluiram o Autista - que está em português - sou eu que estou confuso? Punk que é Punk não traduz!
Os brasileiros Garotos Podres são uma instituição Punk lá para lá do Atlântico, nascidos durante a ditadura militar, não admira que as suas letras sejam de esquerda e fortemente proletárias (A Internacional ou Aos fuzilados na C.S.A. não deixam dúvidas) sem deixarem de ser terem outras divertidas ao melhor estilo do humor Punk. Algumas faixas são ao vivo aumentando o caos e direcção desta edição. Punk que é Punk não sabe o que faz!
No CD ainda há vídeos dos Garotos ao vivo (com muito mosh e stage-diving mas muito mesmo!) e um vídeo dos Albert animado. Punk que é Punk não curte vídeo-clip!
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