Quando esteve cá no Salão Lisboa 2005, Pakino Bolino (o mentor do Le Dernier Cri) jurava que não voltaria ao Festival de Angoulême. Foi com surpresa que a dada altura, através do finlandês Tommi Musturi, soube que ele ia ficar com o LDC, uma vez que também ele tinha perdido mesa no espaço "Novos Mundos".
Bom... o Pakito não brinca, voltou sim senhor, mas fazendo um "off" ao festival - aliás, um "fuck-off" à Angou-Merde. Algo que o festival perdeu nos últimos anos e que realmente é essêncial ao mongolismo comercial do evento. Num bar caquético no centro residencial da cidade, o Minage, montou o que era preciso montar: cartazes em serigrafia por todo o lado, recebeu também as produções do Mike Goes West, as edições finlandesas e ainda o MASSIVE - curiosamente um dos desenhos do "Fuck-Off" é do Tommi Musturi e está no MASSIVE. Houve concertos marados, copos que acabaram (os velhotes do bar não deviam estar à espera disto) e um verdadeiro ponto de encontro da cena alternativa internacional. Imagens da cena toda aqui.
Entretanto saiu o novo Hôpital Brut, um monstro de 7k de serigrafia num conjunto de três livros (mais um cartaz) e inclui colaborações de meio-mundo que é visionário-bruto como os portugueses André Lemos e Miguel Carneiro. Ainda temos muitos e bons livros LDC na nossa "shop". Allez!
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