sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

soutien

Quando esteve cá no Salão Lisboa 2005, Pakino Bolino (o mentor do Le Dernier Cri) jurava que não voltaria ao Festival de Angoulême. Foi com surpresa que a dada altura, através do finlandês Tommi Musturi, soube que ele ia ficar com o LDC, uma vez que também ele tinha perdido mesa no espaço "Novos Mundos".
Bom... o Pakito não brinca, voltou sim senhor, mas fazendo um "off" ao festival - aliás, um "fuck-off" à Angou-Merde. Algo que o festival perdeu nos últimos anos e que realmente é essêncial ao mongolismo comercial do evento. Num bar caquético no centro residencial da cidade, o Minage, montou o que era preciso montar: cartazes em serigrafia por todo o lado, recebeu também as produções do Mike Goes West, as edições finlandesas e ainda o MASSIVE - curiosamente um dos desenhos do "Fuck-Off" é do Tommi Musturi e está no MASSIVE. Houve concertos marados, copos que acabaram (os velhotes do bar não deviam estar à espera disto) e um verdadeiro ponto de encontro da cena alternativa internacional. Imagens da cena toda aqui.
Entretanto saiu o novo Hôpital Brut, um monstro de 7k de serigrafia num conjunto de três livros (mais um cartaz) e inclui colaborações de meio-mundo que é visionário-bruto como os portugueses André Lemos e Miguel Carneiro. Ainda temos muitos e bons livros LDC na nossa "shop". Allez!

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