sexta-feira, 29 de novembro de 2013
Nós gostamos da Trem Azul!
Se há casa comercial em Lisboa que merece todo o nosso apoio pelo excelente trabalho na Cultura desta treta de capital europeia, essa casa chama-se Trem Azul Jazz Store! Espera as coisas estão a mudar! Leiam o e-mail que recebemos: É com prazer e orgulho que anunciamos a abertura do nosso bar. A Trem Azul Record Shop Bar irá funcionar de segunda a quarta, das 14h às 19h30 e de quinta a sábado, das 14h às 2h, no espaço da loja da Rua do Alecrim, 21 A.
Com 12 anos de existência, a Clean Feed, a editora internacional de jazz que esteve na origem da Trem Azul, viu nascer há nove anos, uma loja de discos nessa morada, casa mãe também da Shhpuma, editora subsidiária da Clean Feed que promove e "celebra a heterogeneidade e a criatividade que actualmente se vivem no campo da música em Portugal.
Desde então a Trem Azul foi evoluindo passo a passo: de uma loja aberta ao longo do dia passou a um espaço onde foram ocasionalmente apresentados exposições e concertos ao final do dia e à noite.
Agora, após quase uma década, a Trem Azul anuncia uma nova fase para esta casa: a Trem Azul Record Shop Bar, tal como a loja, de âmbito musical variado e com propostas regulares escolhidas criteriosamente. Este será, sem dúvida, um espaço que marcará a noite lisboeta com uma programação musical ousada e sem compromissos. Um espaço que sentimos que faz falta em Lisboa.
Na sexta 29, dia oficial da abertura, sobem ao palco, às 21h30, TIMESPINE, com Adriana Sá, Tó Trips, um dos dois membros de Dead Combo, e John Klima, cujo álbum a Shhpuma lança nesse mesmo dia. Às 23h chega da Noruega o LANA TRIO com Andreas Wildhagen, Kjetil Jerve e Henrik Munkeby Nørstebø.
Neste mesmo dia vamos ainda revelar uma intervenção no espaço pelos artistas visuais André Lemos, Ana Menezes e Amanda Baeza, preparada especialmente para esta inauguração. Por fim, continua a exposição de Bernardo Rodrigues, RENÉ vs NÁNÁ.
A inauguração marca também o começo de uma promoção de 15% de desconto, em todos os discos, que se estende até ao final de 2013.
No sábado 30 a Trem Azul acolhe o 10.º aniversário da portuense Crónica Electrónica com as actuações de @c e de Eosin e um Dj set de Pedro Tudela.
sábado, 23 de novembro de 2013
Banabila / Scanner : Between your eyes and mine (Tapu; 2013)
Um single de vinil para um encontro entre dois cromos da música electrónica, ambos participantes no último volume do Antibothis. São dois temas que poderiam ser considerados como "nocturnos da idade digital" por serem peças ligeirinhas e melancólicas que podem ouvir aqui se não acreditam no que escrevo. Porque razão se quer editar isto em formato single já é mistério total mas que é bonitinho lá isso é.
Gracias à Thisco pela oferta desta peça de colecção.
sexta-feira, 22 de novembro de 2013
quinta-feira, 21 de novembro de 2013
Entre porcos e pizzas
Finalmente o Público voltou a ligar à BD sem ser as pedófilias do Alix ou do Batman & "Rabin". Um bom artigo de Tiago da Bernarda foi publicado (em papel e online) sobre editoras de BD independentes, a Chili Com Carne e a El Pep são referidas.
sexta-feira, 15 de novembro de 2013
quinta-feira, 7 de novembro de 2013
2006 é que foi!
O que aconteceu em 2006? Alguns dos melhores álbuns foram feitos nesse ano, ou melhor, foram editados os álbuns de maior ruptura Pop/Rock em Portugal... Dúvidas? O Ex-Peão (mega-bomba!), Buraka Som Sistema (finalmente o reencontro africano), Nigga Poison (grandes malhetes!), FlorCaveira (na fase Panque Roque do Senhor, antes das banhadas cantautorais posteriores) e ainda no outro lado do cérebro ainda houve a excelente estreia de Most People Are Trained to be Bored e o visceral Limb Shop dos Mèchanosphère. Neste saco de 2006 (e para o lado esquerdo) ponham ainda os Jazz Iguanas, sff.
Banda de "falso Jazz", que de alguma forma vai fazer contacto com os Lounge Lizards, formado por membros de Mão Morta e que editaram um álbum homónimo pela Cobra nesse mesmo Ano do Senhor de Dois Mil e Seis. Apoia-se em Electrónica que não passa por batidas xunguitas mas antes por pequenas abstrações com cheiro a Jazz, Prog e qualquer coisa que tenha sintetizadores avariados. São 14 erros informáticos a serem suportados por um Jazz tradicionalmente parvinho mas que resulta em mais de meia-hora de falso wallpaper e de falso chill out, tipo prenda-envenenada. Uma verdadeira surpresa vinda da máquina do tempo!
E por falar de Most People Are Trained to be Bored (projecto de Gustavo Costa) eis que ele volta aos álbuns com Radialstereometric (Sonoscopia; 2012). É um disco mais radical que a estreia, e radical não significa ser mais barulhento, muito pelo contrário, a exploração sonora (que já se pode falar como género per se) atravessa por mais espaço/tempo, mais minúcia e menos ritmo, ambientes mais detalhados e claro uma dor de cabeça a meio, ou melhor, uma dor de ouvidos, pelos 8 minutos de feedback / som branco ou lá o que é do último tema, que dá título ao álbum. Por causa dos oito minutos desse tema nunca mais deverei ouvir o disco... Hum... afinal sempre é mais barulhento ou extremo que outro? Não sabe / não responde.
Entretanto Gustavo com mais "dois monstros brancos" (e agora todos fazem parte de Sektor 304 mas já lá iremos) são os Radial Chao Opera que lançaram o segundo disco Dve Két (Sonoscopia; 2012), que engana à primeira audição, pensa-se em Most People (...) nem que seja pelas embalagens partilharem um formato comum. Mas pouco a pouco as diferenças emergem, RCO pretende ser uma recolha de música do mundo falsa, provavelmente situada numa praia cheia de lixo entre o Bali e o Mali. Talvez soa melhor do que a esta reles descrição... Sim é música do mundo mas para o Xamã fazer o Upload Sagrado e não para o ritual de acasalamento entre os jovens da tribo, claro!
Eis a surpresa deste ano: os portugueses Sektor 304 e o projecto francês Le Syndicat juntaram-se para fazer o LP Geometry Of Chromonium Skin (Rotorelief; 2013). Antes demais não é um "split-album" na tentativa da banda nova (os Sektor) ganhar público com o velhinho (Syndicat), ou vice-versa, como acontece com muitos discos chatos que andam por aí. É antes um disco de fusão de ideias entre dois projectos de música Industrial em que perdem as suas identidades para criarem uma obra. Se Sektor 304 tem vindo a criar uma discografia de qualidade em que mostra que a recuperação do estilo Industrial não passa por meros revivalismos, este é mais um exemplo do que se pode fazer algo excitante sem se cristalizar. É um disco que o corpo não vai ser moído pelas batidas tribais da chapa metálica e berbequim na caveira. A cabeça é que vai andar à roda pela viagem nos labiríntos sonoros que nos oferecem dentro de cada das cinco faixas. Exemplar!!! Resta dizer que a encarnação dos Sektor neste disco inclui os actuais quatro elementos e duas vozes, uma masculina e uma feminina. Para heresia maior, como é um LP podemos meter em rotações mais rápidas e o disco ganha um groove porreiro! E por favor, oiçam isto em vinil, o som ganha espaço e profundidade que não se consegue em digital!
O mesmo acontece com o disco de estreia de Surya Exp Duo, Trigunam (Lovers & Lollipops; 2012) para que o psicadelismo nos invada. Pela capa já perceberam que a viagem é para os anos 70 e para a Alemanha do Rock, e apesar de estéticamente tudo nos transportar para algo que já foi feito - que geralmente é o meu ponto de raiva contra os discos que são réplicas de outros passados - há algo de vivo e estranho neste ao ponto de não ficar irritado com ele. Muito pelo contrário gosto de o ouvir. Talvez seja porque nunca ouvi Tangerine Dream ou Amon Düül assim tanto como isso. Ou Ravi Shankar e outras freaquices que a costeleta de Punk besta proibia. Nada como ficar velhote para ganhar o terceiro ouvido - mas não o de Sterlac! Meu, até pela capa retro-horrível tenho simpatia!
Por fim, Joana Sá tem um novo disco, outra vez pela Shhpuma, um álbum a solo intitulado de Elogio da Desordem / In praise of disorder. Um trabalho magnífico de piano semi-preparado e outros instrumentos todos tocados por Sá, em que peca pela inclusão de textos de Gonçalo M. Tavares (ei! M ponto de quê?) recitados por Rosinda Costa que não adiantam em nada e soam a teatro da sarjeta e da depressão, e ainda pela performance das sirenes (Satie já foi, please!) que são estridentes, irritantes e kitsch. Estas duas manchas transformam a intensidade do trabalho numa paródia à Spike Jones que se fosse a intenção tudo bem, o humor nunca fez mal a ninguém, mas não sendo o caso, é apenas rídiculo e anacrónico. Por falar nisso, se este ano existe uma embalagem para CD que seja triste, então é esta! De quatro anos para cá apareceu em Portugal uma moda saloia pelos "livros de artistas", das "edições limitadas" e do uso de métodos antigos e manuais de impressão (serigrafia, tipografia, gravura, etc...) e quem os produz julga que só pelo facto de se usar estas técnicas isso já justifica a qualidade da obra, o valor do trabalho ou do objecto. Infelizmente a maior parte da produção destes produtos gráficos são nulos (a grande excepção são os livros do André Lemos!) e a embalagem deste disco é mais uma monumental enrabanço dos "objectos únicos e manuais". Sinceramente era preferivel ter uma capa "clean" e industrial das produções Clean Feed / Shhpuma que esta bagunça produzida pel'O Homem do Saco... mas... e daí? Qual é mesmo o título deste CD?
Bom acho que vou ouvir umas batidas xunguitas que já chega de tanto toing toing toing toing toing toing!
E por falar de Most People Are Trained to be Bored (projecto de Gustavo Costa) eis que ele volta aos álbuns com Radialstereometric (Sonoscopia; 2012). É um disco mais radical que a estreia, e radical não significa ser mais barulhento, muito pelo contrário, a exploração sonora (que já se pode falar como género per se) atravessa por mais espaço/tempo, mais minúcia e menos ritmo, ambientes mais detalhados e claro uma dor de cabeça a meio, ou melhor, uma dor de ouvidos, pelos 8 minutos de feedback / som branco ou lá o que é do último tema, que dá título ao álbum. Por causa dos oito minutos desse tema nunca mais deverei ouvir o disco... Hum... afinal sempre é mais barulhento ou extremo que outro? Não sabe / não responde.
Entretanto Gustavo com mais "dois monstros brancos" (e agora todos fazem parte de Sektor 304 mas já lá iremos) são os Radial Chao Opera que lançaram o segundo disco Dve Két (Sonoscopia; 2012), que engana à primeira audição, pensa-se em Most People (...) nem que seja pelas embalagens partilharem um formato comum. Mas pouco a pouco as diferenças emergem, RCO pretende ser uma recolha de música do mundo falsa, provavelmente situada numa praia cheia de lixo entre o Bali e o Mali. Talvez soa melhor do que a esta reles descrição... Sim é música do mundo mas para o Xamã fazer o Upload Sagrado e não para o ritual de acasalamento entre os jovens da tribo, claro!
Eis a surpresa deste ano: os portugueses Sektor 304 e o projecto francês Le Syndicat juntaram-se para fazer o LP Geometry Of Chromonium Skin (Rotorelief; 2013). Antes demais não é um "split-album" na tentativa da banda nova (os Sektor) ganhar público com o velhinho (Syndicat), ou vice-versa, como acontece com muitos discos chatos que andam por aí. É antes um disco de fusão de ideias entre dois projectos de música Industrial em que perdem as suas identidades para criarem uma obra. Se Sektor 304 tem vindo a criar uma discografia de qualidade em que mostra que a recuperação do estilo Industrial não passa por meros revivalismos, este é mais um exemplo do que se pode fazer algo excitante sem se cristalizar. É um disco que o corpo não vai ser moído pelas batidas tribais da chapa metálica e berbequim na caveira. A cabeça é que vai andar à roda pela viagem nos labiríntos sonoros que nos oferecem dentro de cada das cinco faixas. Exemplar!!! Resta dizer que a encarnação dos Sektor neste disco inclui os actuais quatro elementos e duas vozes, uma masculina e uma feminina. Para heresia maior, como é um LP podemos meter em rotações mais rápidas e o disco ganha um groove porreiro! E por favor, oiçam isto em vinil, o som ganha espaço e profundidade que não se consegue em digital!
O mesmo acontece com o disco de estreia de Surya Exp Duo, Trigunam (Lovers & Lollipops; 2012) para que o psicadelismo nos invada. Pela capa já perceberam que a viagem é para os anos 70 e para a Alemanha do Rock, e apesar de estéticamente tudo nos transportar para algo que já foi feito - que geralmente é o meu ponto de raiva contra os discos que são réplicas de outros passados - há algo de vivo e estranho neste ao ponto de não ficar irritado com ele. Muito pelo contrário gosto de o ouvir. Talvez seja porque nunca ouvi Tangerine Dream ou Amon Düül assim tanto como isso. Ou Ravi Shankar e outras freaquices que a costeleta de Punk besta proibia. Nada como ficar velhote para ganhar o terceiro ouvido - mas não o de Sterlac! Meu, até pela capa retro-horrível tenho simpatia!
Por fim, Joana Sá tem um novo disco, outra vez pela Shhpuma, um álbum a solo intitulado de Elogio da Desordem / In praise of disorder. Um trabalho magnífico de piano semi-preparado e outros instrumentos todos tocados por Sá, em que peca pela inclusão de textos de Gonçalo M. Tavares (ei! M ponto de quê?) recitados por Rosinda Costa que não adiantam em nada e soam a teatro da sarjeta e da depressão, e ainda pela performance das sirenes (Satie já foi, please!) que são estridentes, irritantes e kitsch. Estas duas manchas transformam a intensidade do trabalho numa paródia à Spike Jones que se fosse a intenção tudo bem, o humor nunca fez mal a ninguém, mas não sendo o caso, é apenas rídiculo e anacrónico. Por falar nisso, se este ano existe uma embalagem para CD que seja triste, então é esta! De quatro anos para cá apareceu em Portugal uma moda saloia pelos "livros de artistas", das "edições limitadas" e do uso de métodos antigos e manuais de impressão (serigrafia, tipografia, gravura, etc...) e quem os produz julga que só pelo facto de se usar estas técnicas isso já justifica a qualidade da obra, o valor do trabalho ou do objecto. Infelizmente a maior parte da produção destes produtos gráficos são nulos (a grande excepção são os livros do André Lemos!) e a embalagem deste disco é mais uma monumental enrabanço dos "objectos únicos e manuais". Sinceramente era preferivel ter uma capa "clean" e industrial das produções Clean Feed / Shhpuma que esta bagunça produzida pel'O Homem do Saco... mas... e daí? Qual é mesmo o título deste CD?
Bom acho que vou ouvir umas batidas xunguitas que já chega de tanto toing toing toing toing toing toing!
quarta-feira, 6 de novembro de 2013
Raslib 13 (Brasil XIII)
O colectivo brasileiro Beleléu mexe-se e faz bem o que faz. Já participamos em projectos deles (quando eles ainda não se chamavam Belebéu) e já falamos deles. Agora o nosso camarada Lopes veio do Brasil e trouxe-nos algumas das suas "novidades". Monstros (2012) é um livrinho com vários ilustradores a desenharem monstros em situações mundanas. O Stevz, tipo danado prá brincadeira, acrescentou texto. Não é uma maravilha do mundo mas é um livro bonito com boas ilustrações e bom humor mas sobretudo é isso, um belo livrinho, porque se há uma coisa que os Belebéu tem valor é na produção gráfica - muita escola devem ter feito com o Pindura. Mas melhor é Tension de la passion, vol. 1 (2013) que é um exercício colectivo "oubapiano" - finalmente estas ideias chegaram ao Brasil, hein? - que pega numa frase aleatória de um romance cor-de-rosa para fazer várias BDs com imagens diferentes. Por isso, o texto parvo acaba por ser usado em imaginários de cada autor, e os autores vão a várias coisinhas da vida, seja do boxe à morte de uma melga, do sexo ao jogo de xadrez, sempre com bastante ironia à mistura. A impressão é cor-de-rosa, claro, só podia!
sábado, 2 de novembro de 2013
ccc@doc.lisboa
Dia 2 de Novembro, às 15h, a Associação Chili Com Carne irá apresentar a sua colecção LowCCCost no Espaço APORDOC (no Palácio Galveias) do Doc Lisboa 2013 com a presença de Marcos Farrajota (editor) e David Campos (autor).
A Chili Com Carne tem uma colecção de livros de viagens, intitulada LowCCCost e é dirigida «a quem gosta de viajar sem apanhar transportes e gastar dinheiro!» A colecção conta com dois volumes lançados e com mais dois em vista, todos eles em banda desenhada.
O primeiro relata a turnê-punk-mas-com-livros de seis dos nossos autores por uma Boring Europa, o segundo é o diário de seis meses de David Campos na Guiné-Bissau - Kassumai. Para 2014 preparamos um sobre as Aldeias de Xisto mas antes sairá a Zona de Desconforto que junta as experiências dos nossos autores no estrangeiro enquanto estudantes ou trabalhadores, estando confirmados Bráulio Amado, João Fazenda, Ondina Pires, Daniel Lopes, Tiago Baptista, Amanda Baeza, Francisco Sousa Lobo, Jucifer e André Coelho...
A Associação Chili Com Carne é uma organização de jovens artistas sem fins lucrativos cujo funcionamento assenta na cooperação livre e espontânea dos seus associados. Desde a sua fundação em 1995 que temos promovido e desenvolvido as mais diversas realizações no campo das artes, que se têm concretizado, entre outros aspectos, na organização de diversas exposições e publicações. Temos entendido como sendo prioritária uma linha de actuação que privilegie a independência do autor, entendida como liberdade e autonomia de critérios do produtor de objectos artísticos, acentuando a diversidade de formas e conteúdos que caracterizam a expressão artística e cultural contemporânea. Desde 2000 que tem trabalho sobretudo na área da edição.
A Chili Com Carne tem uma colecção de livros de viagens, intitulada LowCCCost e é dirigida «a quem gosta de viajar sem apanhar transportes e gastar dinheiro!» A colecção conta com dois volumes lançados e com mais dois em vista, todos eles em banda desenhada.
O primeiro relata a turnê-punk-mas-com-livros de seis dos nossos autores por uma Boring Europa, o segundo é o diário de seis meses de David Campos na Guiné-Bissau - Kassumai. Para 2014 preparamos um sobre as Aldeias de Xisto mas antes sairá a Zona de Desconforto que junta as experiências dos nossos autores no estrangeiro enquanto estudantes ou trabalhadores, estando confirmados Bráulio Amado, João Fazenda, Ondina Pires, Daniel Lopes, Tiago Baptista, Amanda Baeza, Francisco Sousa Lobo, Jucifer e André Coelho...
A Associação Chili Com Carne é uma organização de jovens artistas sem fins lucrativos cujo funcionamento assenta na cooperação livre e espontânea dos seus associados. Desde a sua fundação em 1995 que temos promovido e desenvolvido as mais diversas realizações no campo das artes, que se têm concretizado, entre outros aspectos, na organização de diversas exposições e publicações. Temos entendido como sendo prioritária uma linha de actuação que privilegie a independência do autor, entendida como liberdade e autonomia de critérios do produtor de objectos artísticos, acentuando a diversidade de formas e conteúdos que caracterizam a expressão artística e cultural contemporânea. Desde 2000 que tem trabalho sobretudo na área da edição.
sexta-feira, 1 de novembro de 2013
The Dying Draughtman @ Galerie Kamm, Berlin
The Dying Draughtsman / O Desenhador Defunto de Francisco Sousa Lobo irá ser lançado e mostrado a público em formato expositivo (tablóide) e editorial (livro lançado pela Associação Chili Com Carne) na Galerie Kamm (Berlim), dia 1 de Novembro.
A exposição andará à volta de trabalhos artísticos baseados em texto, e tem a curadoria de Hugo Canoilas. A banda desenhada O Desenhador Defunto foi feita a pensar na sua estreia no contexto de galerias de arte. Também o personagem (Francisco Koppens) visita exposições de arte, e estabelece-se assim um círculo. A exposição só ganhará nome aquando da montagem.
The Dying Draughtsman / O Desenhador Defunto by Francisco Sousa Lobo will be launched and shown to the public as part of an exhibition at Galerie Kamm in Berlin.
It will be shown in exhibition format (as a tabloid-sized newspaper) and as a book (published by Associação Chili Com Carne). The show will centre around text-based works, and is curated by Hugo Canoilas. The comic book in question was also made considering its coming to light in art galleries. The protagonist visits art exhibitions, so a circle is performed through this. The exhibition will only gain a name during installation.
UPCOMING ::: Invited by Rosa with António Areal, Christoph Bruckner, Hugo Canoilas, Francisco Sousa Lobo, Club Moral, Ute Müller, Astrid Nobel, Atlas Projectos, Pedro Diniz Reis, Benjamin Valenza e Viola Yesiltaç. Organized by Hugo Canoilas. Opening: Friday, 1st November 2013 6pm . 2nd November - 7th December 2013. GALERIE KAMM / ROSA-LUXEMBURG-STR. 45 D - 10178 BERLIN.