CAB: Roadkill (Rasga; 2024)
Tal como todos os anos nasce uma percentagem de bebés que vão gostar daqui uns anos dos The Cure também há uma percentagem (menor) que vai curtir Whitehouse e do género "power electronics". Talvez o mundo não esteja perdido afinal de contas! CAB mostra que há uma diferença entre os "drone-noisers" chatos que andam por aí e a recuperação sónica dinâmica e textual de "shock values" de uma certa subcultura Industrial do século passado. Não basta dar cabo dos tímpanos de um gajo, tem de haver berraria com conteúdo pouco saudável para este novo milénio, para mandar os "wokes" à fava e ainda (sacrilégio) pensar que se pode fazer arte perigosa.
É impossível não pensar nesta k7 sem comparar com The Book of Dave de Will Self - uma distopia em que o diário de um taxista misógino e com problemas de saúde mental é encontrado no pós-apocalipse e serve como "Bíblia" para a nova civilização. Música scary as fuck que justifica a invenção do Uber. Se acham piada gozar com os taxistas, então fuck you, seus burgueses de merda! Haviam de estar no lugar deles para verem o que é bom!!! Não é o que se pretende! A fundo, ó chefe!
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