quinta-feira, 30 de julho de 2009

NEW DEADLINE!

NEW DEADLINE
15th August!

HÜLÜLÜLÜ & CHILI COM CARNE

(PT)
CONVIDAM A PARTICIPAR NUMA ANTOLOGIA INTERNACIONAL
E MASSIVA DE ILUSTRAÇÃO E DESENHO!
A SER LANÇADA EM DEZEMBRO '09
DEADLINE: 15 AGOSTO
TAMANHO: 210 X 297
PRETO E BRANCO
VERTICAL

(ING)
ARE CALLING FOR SUBMISSIONS FOR A MASSIVE INTERNACIONAL
ILUSTRATION AND DRAWING EDITION!
TO BE REALEASED IN DECEMBER '09
DEADLINE: 15TG AUGUST
SIZE: 210 X 297
BLACK & WHITE
VERTICAL

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send your submissions to:
hulululuattack@gmail.com

sábado, 25 de julho de 2009

still on Crack


ainda sobre o Crack: 1) foto da localização da CCC no mapa das infinitas galerias do Forte 2) desenhos de crianças, gringas, palco de super-heróis gays e lésbicas, qual a relação? não sei, com tanta acção no festival não dá para perceber / ver tudo... 
Finito!

sexta-feira, 24 de julho de 2009

Haz zine #2, 8, 9

Afeite Al Perro; 2007/09

Para completar um cenário: então temos a La Cruda e a Arght!!!, de Barcelona e Valência respectivamente. Duas terras "muy" respeitáveis no que diz a grafias. Bom, e a capital da Espanha? Temos a Haz! Feito por um tipo que usa todos os clichés da tecnologia barata (k7, CD-R, fotocópia) mas com a energia, ética e imaginação que poucos têm. Desenhos psicadélicos de Novo Milénio, freakalhices sem medos que em fotocópia lazer ou serigrafia, geralmente embrulhadas / dobradas de tal forma que cada número do Haz é uma surpresa, daquelas que não sabemos o que irá sair (ou cair) dali. Por isso, não são zines dobrados como revistas ou livros, são sobretudo cartazes ou múltiplos de desenhos que emoldurados e postos na parede de casa poderão impressionar muita gente. Micro-Arte Punk? Porque não? E por falar em Punk, os preços dos zines e das suas produções são extremamente baratos como já nos deixamos de habituar no mundo dos zines nos últimos anos.


Undying na CHILI! AMANHÃ!

Entre 25 de Julho e 8 de Agosto na CHILI! estará patente uma exposição de Nicolas Robel, autor de bd que nasceu no Québeque (Canadá) em 1974 - mas a sua família mudou-se para a Suiça, quando ele tinha 3 anos. Genebra é a cidade onde ainda reside e onde se licenciou em Comunicação Visual. Trabalha como ilustrador, editor e designer. Em 1999 criou a B.ü.L.b comix e o atelier B.ü.L.b grafix. Tem publicado livros em França, Suiça, Polónia, EUA e Canadá em editoras de referência como a Cornélius ou a Drawn & Quarterly.
Consegue ter tempo para ser pai e como já repararam pela imagem acima as suas cores favoritas são o verde e o rosa - e por falar nisso, a exposição é constituída por cartazes, pranchas de bd e ilustrações em serigrafia
.
O autor estará presente para a inauguração - AMANHÃ - para copos e conversa, a partir das 17h, mesma altura que começa o concerto de Ardo Zilef, Geovaginólogo - Interpreta registos mucositográficos captados em Varna
.
Rua dos Fanqueiros, 174, 1ºesq., Lisboa
2ª/6ª: 12h30 - 20h ; Sáb: 12h30 - 19h
(fechado entre as 15h e as 16h)

quinta-feira, 23 de julho de 2009

Mutate Feedback

O livro já está a ficar velhinho mas ainda impressiona malta - talvez porque os ingleses perderam o barco, quer com o continente europeu quer com os seus aliados norte-americanos, da bd alternativa ao longo dos anos 90 - como se pode ler na recente resenha na excelente Last Hours.
Cheers, mate!

Gunas e mitras


Aparato / Harshcore (Kicking Lolypops; 200?)
Expeão : Maskhara, reconstructed versions (Faca Monstro + Banzé / Compact; 2009)
Ghuna X : Rokscape (Marvellous Tone; 2009)
v/a: Folk War, Fuck the Bastards Broadcast Sessions, vol.2 (Fuck the Bastards; 2008)

Rokscape é a primeira edição da Marvellous Tone que é "industrial" – não no som mas na embalagem, que infelizmente não cumpriu a promessa de fazer capas em serigrafia, o que é uma pena. Mas quem vê capas não vê corações e o que interessa é mesmo a rodela de plástico que debita uma espécie de Dubstep não assumido durante quase meia-hora tirando na faixa Triplets and Drive que se solta para o Drum’n’Bass. Ao que parece a coisa é feita de forma analógica mas não sei pormenores técnicos, excepto quando recebi o e-mail do Ghuna:
«o nome remete-se a rock and roll landscape, foi uma performance que fiz em Dezembro no Festival Quadros de Dança, (...) este foi o resultado... a performance tinha a ver com um gajo, eu, a tocar tipo banda rock, isto resolvido tecnicamente com amps e routing de sinais sonoros para diversas fontes. É uma cena muito basica, meia duzia de instrumentos e de estrutura simples. A "Triplets and drive" é realmente a mais complexa, era mais antiga mas que eu na altura decidi adaptar a performance e depois incluir neste cd».
É um EP que se ouve bem... ao contrário de Maskhara que é uma salganhada de remisturas de vários estilos electrónicos funcionais (House, Dubstep, Transe, Drum'n'Bass), tanto que muito exceptionalmente a faixa 6 é a pior do disco - não é normal uma faixa 6 ser má!!! Bom mas até há pior como as remisturas de DJ Case e The Dead:Lees que também andam pelo Mongo Dance / House - ou a ainda a Transe de Illow. As melhores misturas são as destructivas, claro, a cargo de HHY, Ghuna X, 1Way, DJ Order e Sírius que metem Drum'n'Bass, Grime, Breakcore e Dub Urbano, tudo isto ao barulho sobre as rimas sem papas na língua do Expeão. Infelizmente não conheço o álbum original, só posso analizar algumas letras pela primeira parte deste CD que é mais dado à remistura com letras - do que a segunda parte que segue por um caminho mais instrumental em que a voz é um complemento sonoro sem importância. Talvez o álbum original seja uma treta a nível instrumental como acontece com a maior parte dos discos de Hip Hop portugueses, talvez se safem as letras lixadas (de alguma forma, lembra a agressividade "white-trash" do Nerve) mas sinceramente não tenho minima ideia. Mas uma coisa é certa, se eu fosse o Expeão passava a usar os préstimos desta malta barulhenta para definitivamente entrar no século XXI e cagar para os paradigmas do Hip Hop anos 90 que já chateiam!


Na Mula Ruge (que acaba este Sábado!), ou melhor na sua inauguração havia para lá espanhóis extremistas - uns bebiam como uns loucos outros nunca tinham bebido na vida! -... bom... troquei CD's com os que bebiam, acho... Um dos CD's é um "split" com uma embalagem em serigrafia em cartão vermelho canelado tão mitra que não se percebe um caralho do que está lá escrito. Com dificuldade e ajuda da 'net lá descobri que era portanto um "split" de Aparato (de Espanha) e dos Harshcore (de Itália) e que a editora, Kicking Lolypops se calhar chama-se antes No dejare que salves este mundo mas tudo bem... o que importa? É mais um pedaço de música livre solta pelo mundo fora. Não sei quais são as faixas de Aparato e quais dos Harshcore mas a primeira é bastante "sexy" (Electrónica a roçar o Dubstep) e que se mantem numa onda electrónica mais ou menos calma até à quinta faixa, onde que suponho entram os italianos com "loops" irritantes "ma non troppo"... não é grave mas também não é bom.
O Folk War é uma compilação do programa "Fuck the Bastards" transmitido na rádio pirata Bronka (de Barcelona). São sessões ao vivo no programa onde pelos vistos vale tudo: Ambient (Hillary Jeffery de Inglaterra), Noise (Justice Yeldham & the Dinamic Ribbon Device da Austrália), Breakcore (The Toilet da Suécia, a lembrar o Otto), Folk, Blues - estes últimos géneros quase a servirem mais como "separadores" ou "interlúdios" para os extremos electrónicos, o que aliás suaviza a viagem sonora do disco especialmente depois de faixas longas e potentíssimas como a de Dave Phillips (da Suiça). Aliás, esta é sem dúvida a faixa mais potente e estranha como já não ouvia há muito muito tempo! Em 14 minutos um ambiente Dark Drone que podia ser mais uma chatice registada em áudio transforma-se numa demência sonora com latidos de cães e urros de humanos,... Tenho de "checar" este tipo...

terça-feira, 21 de julho de 2009

Time Life Life Time na CHILI --- últimos dias!!!

EXPOSIÇÃO DE ORIGINAIS do último livro de LUÍS HENRIQUES (*)
"Finalmente, Time Life Life Time, de Luís Henriques, na qual, por essa ordem consequente, o autor recria capas de ambas as famosas revistas norte-americanas numa técnica de pontilhados, linhas, tramas, manchas, que parecem “traduções” do material original através de uma maquinaria quaquer defeituosa, talvez um pantógrafo perro, ou uma lente distorcida e embaciante... Mas como me conta o artista, "no fundo a mão está lá sempre, um tanto autista, um pouco cega, um pouco hábil, um pouco bruta, um pouco subtil, entre uma coisa e outra". As suas re-interpretações remetem a uma espécie de interrogação ontológica sobre a validade do mundo que é veiculado por aquelas revistas, dúvida que acaba por escoar para o próprio mundo, levando a uma sua eventual dissolução. Algumas das superfícies criadas por Henriques recordam como que doenças possíveis do papel ou da visão. Perturbante."
- Pedro Moura in Ler BD

(*) ilustrador dos livros Babinski (Imprensa Canalha; 2007) com José Feitor, Tratado de Umbrografia (Devir; 2007) e A Metrópole Féerica (Tinta da China; 2008), ambos com José Carlos Fernandes

Exposição patente entre 11 e 24 de Julho
Espaço CHILI!
Rua dos Fanqueiros, 174, 1ºesq., Lisboa
Horário : 2ª/6ª, 12h30/20h; Sábado 12h30/19h (14/15h para almoço)

quarta-feira, 15 de julho de 2009

sábado, 11 de julho de 2009

Laicidade é necessária...




Na Feira Laica, pude ficar totalmente actualizado das edições da FlorCaveira, editora de Roque com religião à mistura. Do lote o que destaco logo é o CD-R de Guel, Guillul & o Comboio Fantasma, Variações & Lutero (2009) que recupera gravações de 2001 quando a FlorCaveira queria dizer panque roque do senhor (com o cunho Protestante bem marcado) e não todo o "cantautorismo" que (infelizmente) tem impestado a editora nos últimos anos. Sim, o que fez a FlorCaveira um símbolo de exotismo Pop num país que não se quer exótico culturalmente foi esta mistura de Panque e pós-Grunge que criaram faixas clássicas como Tens um 666 escrito na testa ao mesmo tempo que assumiam a versão do grande António Variações. Um disco para relembrar bons velhos tempos - sem ironias.
Até os Pontos Negros que são uma nhonhice entre os Strokes e os Nirvana (mas em versão "radio friendly") soam bem com o EP (2007), para quem as outras edições da FlorCaveira tornaram-se insuportáveis. Neste CD-R os Pontos Negros estão bem afinados para uma Pop saudável e orelhuda que provam que merecem o sucesso comercial que tem no mediocre jogo da música Pop português. É estranho que tenham carisma mas resulta. Até a capa claramente inspirada em Pettibon (Goo dos Sonic Youth) tem piada e autonomia apesar de ter um modelo óbvio.
Este ano sairam novos discos de B Fachada - Um fim-de-semana no Ponei Dourado - e de João Coração - Muda que Muda -, o pagão e católico da editora respectivamente. Disco mais límpido do primeiro caso e no segundo caso não tenho ponto de referência porque é a primeira vez que oiço o Coração (que piadinha). São bons discos - assumo que estou a ficar velho MESMO! - com arranjos musicais Pop/ Folk bem feitos e com bom gosto como pouco se via em Portugal, as letras servem par os propósitos de cada um, a pseudo-ironia de B Fachada e o romantismo pintarolas de Coração. Alguns tiques e sons lembram muita coisa internacional neste último músico mas nada de grave, embora ache que os universos pessoais precisem de ser mais acentuados. As edições luxuosas q.b., longe da estética panque CD-R das outras edições da Flor Caveira, mostram uma editora empenhada em apostar no cantautorismo em português, para o qual respeito quando tem esta qualidade mas que não procuro ao ponto de não saber o que pensar / sentir sobre o disco de estreia homónimo do Lipe, excepto que parece que andamos nos Escuteiros..
Do lote todo o mais interessante é o split de Tiago Lacrau/ Te Voy a Matar - o primeiro é o Tiago Guillul disfarçado - que é o primeiro disco electrónico da editora. Quatro faixas dedicadas ao O Verão nostálgico do Tiago Lacrau, em que Tiago sampla o máximo possível em deliciosa preguiça veranil: Gorrilaz, Tom Zé, Mutantes, Vampire Weekend,... As letras em retrato social minimalista transformam as músicas em agradável hinos Pop como só o Tiago é capaz - ele terá uma costela africana? As outras quatro músicas são do Silas dos Pontos Negros, um Techno Chill Out básico e lúdico quase tão tonto como os cartons do autor - quando o gajo actualiza o blogue!? Ainda assim uma lufada de ar fresco esta "electrónica cristã" depois de tanto trintão deprimido de barba e viola em punho. Curiosamente em Variações & Lutero existe uma faixa chamada Exclusivismo Punk que mete uma electrónica toda fodida... Tiago e comparsas já escreveram o seu futuro?

quarta-feira, 8 de julho de 2009

Eis o Imprescindível Cartão Chili [ainda sem micro-chip]

Antes

Depois

A Associação Chili Com Carne tem o prazer de anunciar a todos os sócios e simpatizantes que, na senda do progresso e modernização por onde caminhamos convictos, agora até há cartões de sócio (o canal por cabo Chili TV ainda se encontra em fase de licenciamento).
Sim, caro sócio, em breve receberás o teu cartão personalizado!

terça-feira, 7 de julho de 2009

Ich bin ein bola-de-berliner


Fake Mistress : Remix : arie antique (ed. de autor; 2008)
Fastandhot : Terrorotic (ed. de autor; 2009)

Quem vive(u) lá já lhe chama de "city of losers". Berlim é uma das melhores cidades da Europa: caótica, barata e com a maior percentagem de artistas por metro quadrado... mas não quer dizer que tudo que vem de lá pode ter a qualidade e relevância como os Einstürzende Neubauten, Atari Teenage Riot ou Puppetmastaz, só para indicar três diferentes gerações de músicos daquela cidade. Aliás, seja em Berlim ou na Merdaleja, a Globalização trouxe a nivelação de gostos e do trabalho criativo, embora ainda haja um tipo de som que só poderia de ser "dali" - neste caso de Berlim.
Fastandhot são dois projectos num só: a "falsa-dama" Fake Mistress e o senhor Dr. Nexus. Juntos exploram o tema do "Corpo" enquanto instrumentalmente andam pelo IDM/Glitch soft para que haja spoken-word / histerias com os tiques da Hanin Elias (dos Atari) ou da Nina Hagen - cantoras míticas de... Berlim! Não é melhor ou pior que Structura ou ICVSPD mas também não quer dizer dizer que seja bom ou mau...
Dos dois discos, o melhor é o "remixes" de Fake Mistress, apesar de não conhecer o disco remisturado. Dos nove artistas envolvidos não se sentem grandes diferenças de estilos porque mais Glitch menos Glitch, mais Noise menos Noise, mais Beat menos Beat, a baliza Jarboe / Cobra Killers não se desmancha - sim, as Cobra Killers são de... Berlim. O que se ouve é um recital feminino com suporte de Electronica como se fosse uma ópera "cut'n'paste" que por mais estranha tente ser ouve-se sem atrofios caindo num mediania Dark New Millenium.

domingo, 5 de julho de 2009

Scorpio falling


Agora que a "Anger-mania" está a morrer - mais um mês e acabou-se a programação - eis um "recuerdo" dos dias mais excitantes: o nosso livro em destaque na entrada da Cinemateca!

sexta-feira, 3 de julho de 2009

ccc@a.mula.ruge


Depois do Crack e a Feira Laica, outro fim-de-semana editorial alternativo, desta vez no Porto!