domingo, 16 de junho de 2013
Solteiro Punk
Entretanto apareceram-me mais uns singles de bandas Punk / Hardcore sem procurar por nada disto. Maldita militância Punk!!!
O Mike Diana enviou-me mais um disco que ele fez mais uma capa violenta. Os Svart Städhjälp são suecos, de Malmö e estreiam-se com Lägenhetsbråk (Halvfigur; 2012) que na realidade é um EP de 7" para poderem caber sete músicas curtas e a abrir, claro, com letras em sueco para nada se perceber deste lado. Há uma música chamada Sluta vara dum I huvet que quer dizer "fim" de algo quase de certeza... e prontos é tudo que desconfio que sei de sueco! E é melhor assim porque se calhar as letras são aquela treta cheia de lugares-comuns. Grande bujarda, seja como for!
O Alex Vieira passou por Lisboa e deixou-me mais dois discos das suas bandas Morto Pela Escola e Merda, em que canta e toca bateria respectivamente.
Um dos discos é dos Morto, um EP initulado de Raiva do Mundo com sete faixas editado o ano passado pela Zuada Rec e HeartsBleedBlue. É aquele quatro por quatro Punk que pouco irá trazer algo de novo à Humanidade... Tal como o split com Merda (Give Praise; 2011) também não irá adiantar muito, até antes pelo contrário. Merda parecia ser uma banda mais divertida num disco (também split mas em CD) com os DFC que tenho práqui em que até tocavam Jazz e Sambinha no meio da barulheira Hardcore... Neste vinil cor-de-laranja é Hardcore convencional. Bah! Que merda, cara!
Outro que andou por cá este ano e ainda há poucas semanas atrás, foi o grego Ilan Manouach que de vez enquando mascara-se de entidade sonora Balinese Beast na companhia de George Axiotis. Já têm alguns registos como este single Soft Offerings (ed. de autor; 2011). Quem esperar a música alienígena do gamelão (segundo Stockhausen) que tire o cavalinho da chuva porque o que há é música alienígena Noise. Três temas de "power electronics" que dão cabo do juízo a qualquer um e de vez enquando umas entradas meio-sumidas de saxofone Free (de Manouach). Não é "world-music" isso garanto-vos, é punk do século XXI para quem tiver paciência de ouvir chifrim...
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