Ontem a dupla franco-italiana arrasou no Lounge e o sítio revelou-se pequeno demais para o crescente sucesso desta banda. Foi uma noite de empurrões (não de "mosh-pit" mas de quem queria atravessar a sala a abarrotar), suores de sauna forçada e limpeza da cabeça. Há dois anos dava para andar de um lado para o outro e ver a disposição de François no fundo da sala e de Gianna no suposto lado correcto onde as bandas actuam no Lounge, com eles a andarem de um lado para o outro.
No final do espectáculo, houve um atrasado mental que disse que eles eram "os Nine Inch Nails da Península Ibérica". Pois... quem não conhece Big Black nem da longa tradição do Noise Rock francês dá nesta alarvidade triste. Boa notícia, portugueses: de Norte a Sul vão poder ver nos próximos dias a actuação de uma banda cada vez mais no ponto - não andassem eles o ano inteiro pelo globo em eterna digressão, do México à Sérvia, de Beja à China! E aproveitem que eles agora já tem uns CD-Rs para adquirir, pensava que eles nunca iriam gravar nada e que só poderíamos ouvi-los ao vivo. Além disso há também o dois-em-um porta-chaves e abre-cápsulas para ajudar a banda nesta festa ibérica!
De resto, para quem é doidinho pelas relações da BD e da música, esta banda tem trabalhado com o belga Vincent Fortemps (que chegou a visitar-nos nos tempos do Salão Lisboa) e o croata Igor Hofbauer - autor do Prison Stories (MMMNNNRRRG; 2009).
Gracias à Associação Terapêutica do Ruído por organizarem estes espectáculos! True underground!
E tu, Marcos, quando é que voltas a fazer bedês com estas cenas, como já fizeste há uns anos?
ResponderEliminarhahahaha
ResponderEliminarquando voltar a existir uma publicação de música que não seja careta e perceba que BD também dá para isto...
ou seja, nunca mais, né?
grandes abraços!
M