(Still Fukin Angry + DDP; 2021)
Queria ver se o Malefic não ia chorar como um menino numa ressonância magnética. Ia lacrimejar-se (mijar-se!) todo porque aquilo é um sarcófago de boas intenções para descobrir as maleitas, que servirão para um diagnóstico e respectiva cura. Dentro do túnel do RM ouvem-se sons parecidos com esta split-tape que junta o francês Mulk, a dar no Cybergrind mas com toques de quem curte Breakbeat e Glitch sem nunca esquecendo The Berzerker; os italianos Golem of Gore são os mais óbvios desta grupeta da k7 com o seu Goregrind exposto em "gorefilia" e um interlúdio Giallo - mais italiano impossível!; o texano Nyctophagia é triturador com toques Death e nesta altura já é de tocar de botão de pânico dentro do túnel branco! O golpe final e para enlouquecer de vez na brancura clínica é dado pelos italianos DJ Balli e Ralph Brown que acabam a edição em grande com as suas duas faixas de Extratone - ou seja 1000 BPM para cima, são tantas as batidas que fazem um "tom", não, não um ritmo dançante bem "headbangeriano", apenas insanidade sónica e renascença.
Os Atari Teenage Riot já tinha alertado para não acreditarmos na velocidade (ou nos "speeds", a letra é dúbia), eis a prova de que há limites técnicos e humanos no mundo sónico. Sobretudo, a k7 serve de treino pra quem almeja a terceira idade, quando o corpo começa a desfiar e a agenda começa a ficar cheia de encontros com médicos, análises e exames médicos invés de flirts, drogas recreativas e concertos em caves imundas. Nada pior pior para um Trve BM do que isso, pá, a Vida!
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