A Associação Chili Com Carne e associados (MMMNNNRRRG, El Pep, zine Aqui no canto, Imprensa Canalha e Opuntia Books) vão estar na MAIOR feira de fanzines e edição independente!
+ uma vez na Bedeteca de Lisboa! Não faltem!!!
Última hora:
- sessões de autógrafos dos nossos associados Pepedelrey e JCoelho (16h30) e Rafael Dionísio (às 17h30), do dia 24 (Sábado) no auditório da Bedeteca.
- a Opuntia Books do associado André Lemos lança Animalia de Frederico {4 Anos/4 Years Old) e João Rubim, o Aquinocantinho - o primeiro zine para crianças(?).
- paralelamente a esta iniciativa inaugura também a exposição de artes gráficas Tenho Visto Carteiristas com trabalhos de André Lemos, Joana Figueiredo, José Feitor, João Maio Pinto, e ainda Janus entre outros.
- de André Lemos também poderão encontrar uma serigrafia minha para venda no stand de Mike Goes West, do projecto Comércio Tradicional, e uma parede site-specific pintada por Lemos.
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A Feira Laica é uma iniciativa que resulta do trabalho de uma associação informal de artistas e novos artesãos interessada na organização de eventos onde se possa apresentar e vender trabalhos a preços justos. A organização privilegia artistas gráficos e publicações independentes, incluindo sempre na estrutura da Feira uma exposição e venda de originais. A feira serve como espaço de encontro entre os criadores e o público, numa lógica que permita a aquisição de bens culturais e criações artísticas ou artesanais, sem a existência de intermediários.
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Nesta lógica, o Samizdata Club participa neste evento com concertos dos seguintes projectos:
KATSUMOTO Após ter lançado sobre o pseudónimo Roland Fiege / Nanospeed / Spacetank os albums "Kopernicus" (STRIKE007), "Membram Tracks 1-4" (STRIKE013) e "Membram Tracks 5-8" (STRIKE018) pelo selo alemão Shitkatapult, Fernando Fonseca começou a explorar os caminhos do minimal puro lançando pelo selo alemo Source-Code o longa-duração "molo domo moto" (SC004). A este projecto decidiu chamar "Katsumoto" ou "Vento Local", baseado na lenda de um Samurai que se torna em um senhor de guerra, continuando assim, uma lógica muito pessoal nos nomes que coloca nos projectos em que está envolvido. (ClarkKENT, Torsion e b1-66ER). Após o lançamento de "molo domo moto", "Katusmoto" começou a ser convidado para actuar quer como live-act quer como DJ em várias salas de Berlim, inclundo a lendária Tresor bem como o Maria entre outras. Actuando ao lado de artistas como Frank Martiniq, Yen Elek, Kero, Ellen Alien ou Lontano em clubes, quer na Alemanha quer em países como Holanda, Espanha e Suiça o produtor português mudou-se para Barcelona onde o seu som foi ouvido no Sonar de 2004 e 2005 bem como em festivais como Sonde Monde und Sterne, FIB, Electrosplash, etc. Em Espanha "Katsumoto" assegurou residências, que ainda mantem, no Bar Zentraus em Barcelona e no Club Bigornia em Valencia. Motivos familiares ditaram o regresso de Fernando Fonseca a Lisboa, no ano de 2006, continuando a preparar o novo album a sair pela selo alemão Source-Code em Junho, e realizando quer live-acts quer sessões de Dj, em diversos locais em Portugal. O som de "Katsumoto" não se consegue definir em termos simples pois o som continua a evoluir medida que as diversas influências diárias entram no mundo do produtor tendo-lhe Phillipe Petit, do selo Bip-Hop, chamado de "um mimimal que electro e um electro que minimal". As suas sessões de Dj são marcadas pelo uso do seu inseparável Laptop, um uso cuidado de loops e efeitos e por sonoridades que podem partida ser estranhas ao público mas que as cativa fácilmente.
BEEPER Arquitecto de formação, Bruno Mendes é o homem por trás do pseudónimo Beeper e produtor de sonoridades que são o resultado de uma complexa e desconcertante arquitectura sonora, feita de ritmos oblíquos e melodias assimétricas que acabam por se conjugar num todo coerente e funcional. Trabalhando a partir do laptop, Beeper cruza influências várias e referências dispersas, manipulando cuidadosamente loops e samples aparentemente desconexos que, umas vezes, colidem ruidosamente e, outras voezes, se entrelaçam com inesperada ternura. O trabalho de Beeper é música de cidades com vista para paisagens verdejantes e com o pensamento em horizontes amplos [o mar?].
Urb Músico e produtor profissional, Miguel Urbano explora há vários anos as potencialidades das novas ferramentas de produção e edição musical no âmbito da música electrónica no seu projecto a solo Urb. Genericamente, a música de Urb poderá incluir-se no vasto leque da IDM [intelligent dance music], com piscadelas de olho ao experimentalismo por via de intrincadas teias rítmico-melódicas e um pé na pista de dança por via das batidas contagiantes que vão surgindo nos seus temas. Partindo das melhores experiências electrónicas desenvolvidas nos anos 90, os temas de Urb absorvem algumas linguagens em expansão nos anos mais recentes e desenvolvem-se com base num trabalho de "corte e costura" ao nível da mais requintada e inventiva alta-costura musical. Urb é sinónimo de experimentalismo elegante e dançável.