domingo, 27 de novembro de 2016
Desculpem lá qualquer coisinha...
Posted by MMMNNNRRRG at 08:56:00 0 comments
Labels: marcos farrajota, mariana pita, serviço público, THISCOvery CCChannel
sábado, 26 de novembro de 2016
Neo World Disorder
Posted by MMMNNNRRRG at 11:51:00 0 comments
Labels: eventos, hetamoe, rui eduardo paes, serviço público
segunda-feira, 21 de novembro de 2016
Estivemos no III Mercado de Música Independente
Tal como já fomos à primeira edição, regressamos a este Mercado de Música Independente na companhia da nossa parceira Thisco, com a qual dividimos a mesa...
Havia poucos concertos atraentes nesta edição, coisas terríveis como os conichas dos Ghosthunt - ou Ghostkunt como passou a ser conhecido nesse dia. O mais ousado ou com atitude foi Scúru Fitchádu, projecto que era impossível de perceber o sonoro real devido à péssima acústica do espaço mas agora que se ouve bem no bandcamp soa a Death Grips a tocarem Funáná!!!
A nível de editoras de música havia uma boa oferta e foi um gastar de dinheiro... Em 2016 a fita magnética é o formato de eleição para se editar música longe do Pop/Rock chato. Seja Harsh Noise (Aló Narcolepsia!) e Metal (Olá Signal Rex!) que sempre mantiveram-se neste formato, a k7 tem dado para outros lados como a música Electrónica e Hip Hop (olé Marvellous Tone!). Entre as editoras mais simpáticas do evento estavam os madeirenses da Casa Amarela que lhes saquei o último exemplo da split'tape Liminal / Aires (pela checa Genot Center) ficando os gajos com menos material na mesa, foi mesmo má onda minha! Ambient / Noise / Field Recording com dinâmica o suficiente para se perceber que ainda se podem fazer coisas sem ser do mesmo. O mesmo não se pode dizer de Twistedfreak e Dragão Inkomodo que não percebi o que era a auto-edição (do Twistedfreak) devido a um confuso design mas entretanto já me disseram que o lado A é um set feito para a Rádio Quântica e ouve-se bem, com um fio vaporwave que gamou o que tinha a gamar ao Zamia Lehmanni e aos Ferraros. Do outro lado é um split com o Dragão Inkomodo e parece um bocado Big Beat à Fatboy Slim mas sem dinâmica. Mais vale ir ouvir Cannibal Corpse! E por falar em Gore,... As imagens do CD Khmer Rouge Survivors : They will kill you, if you cry (Glitterbeat) distribuído pela Megamúsiva em Portugal, mostra como como as capas do pessoal do Harsh Noise são uns meninos! O CD faz uma apanhado de música tradicional que sobreviveu aos Khmer Rouge, uma das maiores forças genocidas que existiu neste planeta em que bastava alguém usar óculos escuros para ser considerado intelectual e como tal abatido, tal era demência destes animais do Camboja. Música que vive de fantasmas e o desconforto de sentirmos "voyeurs" ("écouteurs"?) desta tragédia gigantesca...
O primeiro caso é gunaria das Fontainhas (Porto), bairro que irá ser gentrificado quando menos se esperar, o granda bossa do Kapataz sabe disso? Deveria pensar no futuro invés de falar dos seus "beefs" (fictícios? reais? Who cares!?) com os "boys" e o seu amor incondicional com o Hip Hop (grandes beats neste álbum!!!). Pouco mais se aprende aqui como 99% da produção de Hip Hop 'tuga, como sempre, os seus protagonistas não sabem ser realmente sinceros (biográficos) à realidade envolvente - pecadilho que aliás que sofre toda a cultura portuguesa. Kapataz destaca-se do rebanho de padrecos com o seu flow nortenho fodido mas acaba quando os 48 minutos do CD acabam.
O segundo caso, acaba quando limpar a "pen USB" e lá meter música lá à séria como The Soft Pink Truth ou Plus Ultra... Hip Hop cómico que avacalha sem pica, conceito tão mole como uma alheira negra, mais valia não ter sabido que isto existia. Comprei o "disco" porque é uma embalagem de comprimidos com a música, fotos e vídeos dentro de uma "pen" - que parece mesmo um comprimido. E a edição ainda dá direito a uma bula médica! Excelente edição, música de merda! Mas tal como se pode desgravar uma k7 também se pode meter outra música (ou outros ficheiros) nesta "pen", no fundo no fundo, acho que comprei apenas uma "pen" e uma boa ideia de embalagem... Valeu, "Cagona"!
Posted by MMMNNNRRRG at 17:33:00 0 comments
Labels: discos, eventos, música, THISCOvery CCChannel
quarta-feira, 16 de novembro de 2016
Suecas em cuecas
A k7 de plástico vermelho é metida numa caixa a lembrar as de cartuchos de jogos de computador e dá nas vistas, especialmente pela provocação gráfica. Passado 20 anos desde essas compilações pela Susan Lawly, realmente a nossa cultura evoluiu e diversificou as suas propostas estéticas... A música da k7 é mais experimental do que Noise, mais electrónica - que nos dias de hoje podemos encontrar em Portugal com a grande Jejuno, por exemplo - sendo as faixas com mais presença as de Miriam Kaukosalo (vozes processadas) e Yo Ameba (Noise na linha de Pan sonic).
No número anterior também havia uma k7, Summercamp 2013, a acompanhar a revista editada em modo normal (formato livro), dedicada a Lisa Carver / Suckdog. Colectânea de vários músicos, não-músicos, artistas e "pranksters" (pelos vistos os "snobs" de Estocolmo prestam-se a isso) a celebraram aquela que será das poucas mulheres que praticou cultura de choque antes desta ficar institucionalizada ao ponto de até se conseguir eleger um presidente dos EUA como o "trompas"... Lisa fez (punk?)rock perigoso, ao ponto da Courtney Love parecer uma corista virgem de igreja. Também é sabido que levou nas trombas do porco nazi do Boyd Rice e talvez tenha dado nas trombas no javardo do Costes... Não que fantasie com nada disto.
A k7 junta temas de ou dedicadas a Carver, tipo Pop indie feminino frágil com sabor agridoce a violência doméstica ao gajo a contar piadas porcas em sueco com risos enlatados. Não convence para ir aprender a língua de Pär Lagerkvist, no entanto parece que todos devem ter-se divertido neste projecto e isso é transmitido mesmo para os não-suecos.
O não-gaja-mas-doido-o-suficiente-para-assinar-como-tal Melanie is Demented lançou em Outubro o seu novo álbum, We split up searching for you. Lançar é quem diz porque falamos de ficheiros em linha para o Spotify - e sim esta coisa ao lado é a "capa"...
O que distingue dos outros discos anteriores é que é mais "poppy" e "fácil" ao mesmo tempo que é mais intimista. Segundo o músico, em troca de e-mails pessoais, disse-me que as tournês que tem feito incluindo a nossa Ibérica, impressionaram-no (não sei como ao certo) mas que isso justifica as músicas novas terem sido compostas para serem mais fáceis de tocar ao vivo. São realmente menos "estúdio", topa-se desde a primeira audição...
Simplicidade não significa parvoíce e MiD continua a ser um génio Pop/Rock capaz de "earworms" que não nos irritam ao contrário das putas da Rádio Comercial, por exemplo. Mago que tritura tudo do que foi feito nos espectros Rock, Electro e Hip Hop, MiD cria o seu melodrama sonoro muito próprio, tal como uns Blur ou David Bowie. Tanto que o que se pode dizer de A psychiatrist why? Raggamuffin de/para alienados? Espero que chegue ao Top 10 em qualquer lado...
Já agora e porque se falou de putas, eis uma música para as Três Grandes Putas que alinharam em dar prémios à Disney:
Posted by MMMNNNRRRG at 18:40:00 0 comments
terça-feira, 15 de novembro de 2016
Instruction Manual for Lonely Mountains
Nicola Gunn (a) e MP Fikaris (d)
O pessoal da Austrália é bem maluco e encontrei-me ontem em Lisboa com um casal que fez este livro de BD - e claro que eles conhecem o Sam Wallman, a organização de apoio a refugiados e o Simon Hanselmann, o microcosmos da BD australiana deve ser ainda menor que a portuguesa onde todos fingem-se não conhecer...
Trata-se de uma adaptação para BD de uma peça de teatro que ronda uma reunião de grupo de Protesto Contra a Extinção da Raça Humana. Os "bedófilos" passam a vida a comparar a BD ao Cinema (de merda) e é engraçado que se esqueçam sempre do dos refinados diálogos do Teatro. O que quer dizer que quem lê BD vai mais ao Cinema do que ao Teatro? Sem comentários...
As quatro personagens que são realmente "montanhas solitárias" (e egoístas) demonstram a sua incapacidade de se conciliarem e de se focarem no assunto a que foram chamadas, provam que a Humanidade merece ser extinta. Obrigado aos "aussies" por nos relembrarem isso... Graficamente o desenho é muito simples e abonecado, sendo que há uns estranho apontamentos gráficos que aparecem sem aviso ao longo da narrativa. Pontuam algum sentimento das personagens que não pode aparecer escrito? Curioso...
PS - A imagem deste "post" é uma página do interior do livro, ao que parece este título ainda não foi lançado oficialmente e daí não ter encontrado imagem da capa...
PPS - Entretanto é de referir, que Fikaris é um verdadeiro instigador da cena australiana e edita uma revista, Dailies, cheias de participações daquele continente e vizinhos como a Nova Zelândia, Timor (Alfe Tutuala) ou Indonésia (Oik Wasfuk e Fitri DK).
Impressa a cores em papel jornal, uma das características que a tornam coerente é o facto de quase todas as BDs elegerem temas sociais e pessoais como conteúdo. Não quer dizer que não haja também algum experimentalismo "artsy" ou o humor "b-a-bá". Hanselmann aparece aqui e é um tampão vivo entre as duas possibilidades. Mais claro ainda nas intenções é o jornal Bread & Roses que assume o papel panfletário ao tornar as suas páginas todas em potenciais cartazes que apelam à União e contra a Corrupção. Curiosamente encontra-se lá o nosso Camarada Musturi!
Posted by MMMNNNRRRG at 11:21:00 0 comments
Labels: livros, tommi musturi
segunda-feira, 14 de novembro de 2016
Grindlove
Posted by MMMNNNRRRG at 22:29:00 0 comments
Labels: discos, gonçalo duarte
terça-feira, 8 de novembro de 2016
Muchas gracias!
Posted by MMMNNNRRRG at 14:24:00 0 comments
Labels: eventos
segunda-feira, 7 de novembro de 2016
"Zíngaro" na Art Review
Posted by MMMNNNRRRG at 17:32:00 0 comments
Labels: Mercantologia