ccc@feira.morta.2
Lá fomos nós à segunda Feira Morta no Imaviz Underground, um "cluster" de lojas de subculturas que se fixaram no decadente e anteriormente "chic" Centro Comercial Imaviz. Sítio perfeito para uma "feira morta", aliás, a Morta deveria passar mesmo a procurar só sítios fúnebres para realizar o evento para dar juz ao nome.
Para a Chili Com Carne as vendas correram bem mas sentimos que há menos público e editores na Morta - comparando com a Laica, a qual a Morta ficou com a "herança". Parte do problema parece-me que vem da organização que precisa de expandir mais os horizontes para fora do seu (curto-)circuíto. Uma divulgação mais atempada, criação de notas de imprensa, uma programação musical menos fechada na família Cafetra e sobretudo um foco na edição independente no que diz respeito à sua promoção mais cuidada. Por mais giro que seja ter os logotipos todos a boiarem no tumblr oficial do evento, isso em nada ajuda por exemplo aos "jornalistas do cut/paste" a divulgar os nomes da verdadeira matéria-prima da Feira, que é a edição! E destacar as novidades editoriais porque afinal há pessoal que vai à procura cenas novas, iá?! Sem esse foco mais vale a pena desistir e passar a chamar de Festival Rock Morta ou Death Fest...
Ainda assim, não foi dificil encontrar produções novas... A primeira que destaco é The Scorcher de Astromanta, editado pelo excelente colectivo Clube do Inferno. Uma pequena ficção científica que apesar do seu humor esquece-se que a realidade supera a ficção e não seria de admirar que o futuro próximo fosse como esta BD. Lixado! Ao lado estava o Imvencible Comics, label do nosso Afonso Ferreira que vendia Parasitas, uma antologia de BD em que o título é o tema do zine. Participam alguns dos novos talentos da nossa praça a usarem pseudónimos idiotas mas que se reconhece quem são. Por respeito não revelo aqui quem quiser que gaste guito com isto que é bem gasto! Por fim, uma troca com o Glândula Zine #01 do colectivo 4.16, grupo de Design. Neste zine fazem colagens mais punk que psicadélicas para terem qualquer relação com os Cream como afirmam. Não é mesmo a minha praça este tipo de trabalhos mas de realçar o lado quente e "sexy" da publicação impressa no "sonho molhado" dos designers sub-25, a risografia.
Para a Chili Com Carne as vendas correram bem mas sentimos que há menos público e editores na Morta - comparando com a Laica, a qual a Morta ficou com a "herança". Parte do problema parece-me que vem da organização que precisa de expandir mais os horizontes para fora do seu (curto-)circuíto. Uma divulgação mais atempada, criação de notas de imprensa, uma programação musical menos fechada na família Cafetra e sobretudo um foco na edição independente no que diz respeito à sua promoção mais cuidada. Por mais giro que seja ter os logotipos todos a boiarem no tumblr oficial do evento, isso em nada ajuda por exemplo aos "jornalistas do cut/paste" a divulgar os nomes da verdadeira matéria-prima da Feira, que é a edição! E destacar as novidades editoriais porque afinal há pessoal que vai à procura cenas novas, iá?! Sem esse foco mais vale a pena desistir e passar a chamar de Festival Rock Morta ou Death Fest...
Ainda assim, não foi dificil encontrar produções novas... A primeira que destaco é The Scorcher de Astromanta, editado pelo excelente colectivo Clube do Inferno. Uma pequena ficção científica que apesar do seu humor esquece-se que a realidade supera a ficção e não seria de admirar que o futuro próximo fosse como esta BD. Lixado! Ao lado estava o Imvencible Comics, label do nosso Afonso Ferreira que vendia Parasitas, uma antologia de BD em que o título é o tema do zine. Participam alguns dos novos talentos da nossa praça a usarem pseudónimos idiotas mas que se reconhece quem são. Por respeito não revelo aqui quem quiser que gaste guito com isto que é bem gasto! Por fim, uma troca com o Glândula Zine #01 do colectivo 4.16, grupo de Design. Neste zine fazem colagens mais punk que psicadélicas para terem qualquer relação com os Cream como afirmam. Não é mesmo a minha praça este tipo de trabalhos mas de realçar o lado quente e "sexy" da publicação impressa no "sonho molhado" dos designers sub-25, a risografia.
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