domingo, 30 de junho de 2024

Um país / 8 distritos / 10 concelhos / 11 freguesias, um porradão de santos padroeiros... TUDO PARA A FOGUEIRA! STEVE ALBINI RIP!!! QUEROSENE ESGOTADO!


Quando não há nada para fazer, acende-se um fósforo.

Na terrinha, o aborrecimento combate-se com fogo e só há uma forma eficaz de matar o tempo: de uma vez por todas.

Este livro é um guia para lidar com os sítios onde nada acontece: partindo da canção dos Big Black e levando à letra a sugestão da banda, partilham-se testemunhos de quem, tendo vivido a indolência das pequenas cidades, vilas e aldeias de Portugal, deu consigo a ponderar as possibilidades da piromania. Seja sobre a arquitectura pavorosa ou as gentes beatas que nela habitam, as histórias aqui reunidas documentam as frustrações e ansiedades de quem não cresceu no bulício do Porto ou de Lisboa e, sentindo a falta da animação das metrópoles, viu na fogueira a única cura para a letargia.

Na colecção LowCCCost, para quem gosta de "viajar sem apanhar transportes e gastar dinheiro", já se deram muitas voltas: do aborrecimento da Europa à Guiné-Bissau, passando por um convento de monges silenciosos em Évora ou pela Ilha de Príncipe aquando do eclipse de 1919. Tal como os outros títulos desta colecção, não estamos perante um guia de turismo bacoco: Querosene, tal como os volumes no passado — Zona de Desconforto (Melhor Livro de BD de 2014) e Lisboa é very very Typical —, junta autores, ora amadores, ora consagrados, que se abrem na intimidade sempre desconfortável da autobiografia. Na soma desta transmissão de estados de espírito individuais, fica a saber-se mais sobre o país do que através dos dados do INE: os resultados, talvez sem supresa, deixam dúvidas sobre a laicidade das gentes ou sobre o futuro da população jovem.



Incendiários identificados:

Ana Margarida Matos, André Pereira, Cláudia Sofia, Dois Vês, Eva Filipe, Gonçalo Duarte, Joana ToméJoão Carola, Rodolfo Mariano, Rui Moura e Sofia Neto.


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160p (duas cores alternadas) 16,5 x 23cm, capa a cores com badanas

ISBN: 978-989-8363-46-6


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ESGOTADO
 





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Historial: 

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Entrevista a André Pereira e Dois Vês no Acordes de Quinta





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FEEDBACK

Portugal esteve sempre a arder. A adolescência está sempre a arder. A luta arderá sempre! A nova antologia da Chili Com Carne reúne algumas das novas estrelas do rock, conduzidos por André Pereira sobre as terras em que se viveram ou vive com desejos de botar fogo em tudo!


A história do João Carola é do cacete, só isso vale o livro... Também gostei da do André, embora mais no registo choramingas. Fiquei com pena deles todos por terem sido tão traumatizados pela santa madre igreja...
P.S. (via email)

(...) é um livro importante para se medir o pulso à novíssima banda desenhada portuguesa (...)
Sara Figueiredo Costa in Expresso

(...) Não se procure aqui a resiliência que as televisões papagueiam, a tão cultivada superação dos vencedores. Sem sentimentalismo, o que as páginas revelam são vidas individuais à procura de sentido, indissociáveis de lugares, devidamente apontados em mapas: Castro verde, Montijo, Setúbal, Coimbra, Setúbal, Barcelos, Marinha Grande, Caldas da Rainha, Alverca do Ribatejo, Torres Novas e Figueira da Foz. (...)

4,5 estrelas no Ipsílon / Público

Nomeado para Melhor Antologia e Melhor BD Curta nos Prémios Bandas Desenhadas

sexta-feira, 28 de junho de 2024

Ana Margarida Matos - NOT TODAY - Review


Prá semana vai chegar a segunda edição do Hoje Não, daí usarmos este vídeo para promover a coisa...

quarta-feira, 26 de junho de 2024

Quando tudo fica ainda mais esquisito

 


Puf! Como podem ver na imagem, 'tá práli o mapa / ícone do Vale dos Vencidos, de José Smith Vargas, neste videojogo! (...) um rapaz mandou um mail a dizer que está a criar um jogo "tipo fortnite" sobre uma Mouraria futurista, e foi sacar algumas referências ao livro.

Não percebemos nada disto, mas prontos, é isto: whatamess.city/overuse

terça-feira, 25 de junho de 2024

nunsky@h-alt

Nunsky é entrevistado no H-alt. Entretanto raptaram aqui uma prancha da estreia do artista no Mesinha de Cabeceira #4 (1994) antes de um verdadeiro Nazi Skins Massacre!!!!!
 

sábado, 22 de junho de 2024

ccc@xavascal


 A Feira do Livro não deu cabo de nós! Até ficámos mais fortes! Foda-se! Vamos ao Xavascal!

quarta-feira, 19 de junho de 2024

Apresentação da segunda edição expandida do livro Einstein, Eddington e Eclipse: Impressões de Viagem


 

Einstein, Eddington, e o/ and the Eclipse: Impressões de Viagem / Travel Impressions é um livro composto por um ensaio da historiadora e professora Ana Simões e uma banda desenhada da artista Ana Matilde Sousa, concebido como complemento à exposição E3 - Einstein, Eddington, e o Eclipse no Museu Nacional de História Natural e da Ciência

A apresentação da segunda edição expandida contará com a presença das autoras e do editor da Chili com Carne, Marcos Farrajota, e com o comentário do crítico e investigador Pedro Moura, o ilustrador e autor Miguel Santos e o cientista Federico Herrera.

A banda desenhada toma a correspondência de Arthur Eddington trocada com sua mãe, irmã e o Observatório Astronómico de Lisboa antes, durante e após a sua expedição à Ilha do Príncipe para observar o eclipse solar total de 1919, como ponto de partida para uma narrativa gráfica de contornos experimentais e impressionistas. Focando-se na teia de actores humanos e não-humanos envolvidos nesta expedição – pessoas conhecidas e desconhecidas, animais, plantas, factores ambientais e afetivos – a BD estabelece uma relação intertextual com o ensaio teórico sobre as implicações científicas, políticas e sociais dessa viagem cujos resultados confirmaram a revolucionária teoria da relatividade de Einstein. As “impressões” da viagem assumem um duplo significado, referindo-se ao relato de Eddington por palavras e às marcas nas páginas, alusivas à presença material dos lugares visitados.

A segunda edição que se apresenta contém 16 novas páginas de BD, que resultam do progresso da investigação histórica e da continuação da reflexão artística.

O ensaio e a BD são bilingues, em Português e Inglês, as duas principais línguas usadas durante a expedição.

segunda-feira, 17 de junho de 2024

ccc@crack.2024


We're doing Crack!
Rui Moura is taking a selection of uour books!

domingo, 16 de junho de 2024

A edição portuguesa do autor mais importante da actualidade ESGOTADA!!!!


Viagem 

de 

Yūichi Yokoyama 

(...) Viagem é incrivelmente divertido, considerando as suas 200 e tal páginas mudas de uma viagem de comboio sem acontecimentos. Um quarto do livro é sobre três viajantes à procura dos seus lugares, e o resto é sobre o que eles vêm pela janela à medida que o comboio atravessa o Japão, focando-se nas geometrias perturbadoras da natureza e cidades. As personagens humanas não passam de glifos inexpressivos, diferenciados apenas pela roupa e penteados. Qualquer vinheta do livro poderá ser vista de forma abstracta e a piada final é que Yokoyama já afirmou que ele próprio tem lutado para interpretar as suas próprias imagens: “É no mínimo estranho que ele se sentem todos juntos numa carruagem de comboio vazia.” 

New York Times


Em Viagem, a questão da visualidade é directamente relacionada com a da velocidade de um percurso de comboio de três personagens, encenado com a intensidade de um spy thriller ou de um manga shonen. (...) a existir uma aproximação entre Yokoyama e as festas do Cabaret Voltaire, esta poderá reduzir-se a um interesse coincidente em expressões cosméticas de individualidade. Não é grande surpresa que um artista contemporâneo, tal como os miúdos fixes de 1916, se divirta a inventar modas. (...) Condenados ao mecanicismo de Descartes, os passageiros representam o humano apenas pela auto-evidência “plana” da sua presença e acções. O resultado é como ver o mundo pelos olhos de um extraterrestre, ou de uma abelha, para os quais a intencionalidade ou a inteligência por detrás das acções humanas serão tanto ininteligíveis como irrelevantes. 

Mao



192p A5 a uma cor mais sobrecapa a duas cores

Esta edição é acompanhada pelo suplemento 

Contemplar a paisagem com Yūichi Yokoyama 

(vol. -12 da col. THISCOvery CCChannel), 

um ensaio escrito por Hugo Almeida.

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ESGOTADO

Pode ser que ainda encontre algum exemplar perdido na Utopia, Matéria Prima, Tinta nos Nervos, Tigre de Papel, Linha de Sombra, Snob, ZDB, Alquimia, BdMania, Sirigaita, Fundação Oriente e Senhora Presidenta.








Feedback 

Trata-se de uma gigantesca aposta na banda desenhada japonesa contemporânea, escapando à lógica mais expectável da manga Viagem, de #yuichiyokoyama #yokoyamayuichi, um dos seus livros mais celebrados senão o que o pôs no mapa, é uma viagem ultra-cinética que estimula a materialidade visual do livro, e salienta a mecanicidade dos corpos humanos. Imperdível para amantes da criatividade desabrida e a inventabilidade gráfica da nova banda desenhada. Alguns dos primeiros exemplares são vendidos com um brilhante ensaio suplementar de Hugo Almeida
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(...) um livro tão bom!
Simão Simões (via email)
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Deslize é uma palavra que me ajuda a definir este livro. A sensação é a de um imparável estado de movimento e encadeamento aleatório, mas ao mesmo tempo totalmente controlado, preciso e previsto. Esta obra que tanto se pode ver em 7 minutos como nos permite alongar os olhos e o corpo nela por horas, regressar uma e outra vez, é uma prova que a banda desenhada pode ser uma experiência cinética de completa imersão. (...) Desta vez, deslizar os olhos por esta obra de Yuchi Yokoyama, alguma coisa me remeteu para uma sensação próxima do deslize num skate. Fazermo-nos deslizar ou manobrar um skate pela cidade ou pela estrada, tem algo de histriónico, um pouco como as soluções gráficas que o artista usa para simular ou fazer intuir o movimento dos corpos e volumes, ou seja, o desenho da deslocação de todas as coisas que há neste livro. Foi o que senti quando o reli. Deslize encadeado e sem atrito, automático e sem obstáculos.
Tiago Baptista in Skate Snake Zine #2
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送って頂いた「トラべル」実物をみました表紙や目次や末尾の奥付けページがお洒落で良いですねありがとうございました!
Yuichi Yokoyama (via email)

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(...) Este livro vertiginoso surpreende, mostra até que ponto a linguagem do manga pode ser manipulada para desenvolver novas estéticas.
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Nomeado para Melhor Publicação Estrangeira e Melhor Argumento Estrangeiro nos Prémios Bandas Desenhadas

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(...) a experiência é a de uma vertigem provocada por perspectivas desconcertantes (...)

(...) Um livro sem palavras, de deslize constante, cinemático, onde as pessoas, a chuva e as máquinas fazem parte de um fluir uno.
Tiago BaptistaTiago Baptista (por email)

sexta-feira, 14 de junho de 2024

Espero chegar em breve / últimos 20 exemplares



Número 28 do zine Mesinha de Cabeceira outra vez com o Nunsky!!!

Edição Nunsky Comics com o apoio da MMMNNNRRRG
44p. p/b, 16x23cm
ed. brochada, capa a cores em cartolina texturada


Nunsky (1972) é um criador nortenho que só participou no Mesinha de Cabeceira. Assinou o número treze com 88 considerada única no panorama português da altura (1997) mas também nos dias de hoje, pela temática psycho-goth e uma qualidade gráfica a lembrar os Love & Rockets ou Charles Burns. O autor desde então esteve desaparecido da BD, preferindo tornar-se vocalista da banda The ID's cujo o destino é desconhecido. Nunsky foi um cometa na BD portuguesa e como sabemos alguns cometas costumam regressar passado muito tempo...

Desde 2014 que este autor regressou à BD e com toda a força: primeiro com Erzsébet sobre a infame condessa húngara que assassinou centenas de jovens na demanda da eterna juventude, e em 2015 com Nadja - Ninfeta Virgem do Inferno, verdadeiro deboche gráfico entre o Hair Metal de L.A. dos 80 e a distopia do RanXerox.

Agora apresenta este um belo trabalho sobre um homem que recupera consciência do seu sono criogénico a bordo de uma nave especial. A Inteligência Artificial não consegue reparar o problema e Kemmings vê-se obrigado a manter-se acordado mas fisicamente paralisado durante dez anos da travessia sideral. Como a maior parte da obra de Philip K. Dick (1928-82), este conto questiona o que é ser humano e o que é a realidade.



Feedback 

O isolamento criativo dos autores, mesmo numa cena incipiente como a portuguesa, poderá dar francos frutos. Num curto período, o elusivo Nunsky, que havia apresentado uma fulgurante mas fugaz novela com 88 (...) há 20 anos, regressou para apresentar toda uma bateria de trabalhos acabados, coesos, densos, inteligentes e graficamente vincados, cada qual com a sua própria personalidade de humor, género, tradição, e exigência de leitura. (...) Apesar do tema ser claramente a do cerne que torna um ser humano tal coisa, isto é, a teia da identidade, a verdade é que as implicações filosóficas mais tipificadas de Dick não deixam de se fazer sentir imediatamente. (...) A adaptação do conto pelo autor português é fiel, precisa, quase extrema, quase ipsis verbis, mesmo, (...) Apesar dos desenhos de Nunsky serem reconhecíveis como tal, com a sua austera e sólida figuração, notar-se-á de forma evidente que a assinatura do traço acompanha um registo distinto daquele de Erzsébet e de Nadja, seguindo métodos de artes-finais particulares. O uso de linhas paralelas para marcar as sombras, a oscilação entre momentos melodramáticos, de poses estáticas e construções simbólicas – a recorrente apresentação simultânea do rosto de Kemmings tal qual no seu semi-sono criogénico e a sua consciência interna acordada (usada de forma excelente e retro-psicadélica na capa) - , faz recordar muitas das assinaturas clássicas que emergiram nos comics de terror e de ficção científica da EC Comics (...) Em 41 pranchas, a densidade intelectual de Dick (chamar isto de “ficção científica” somente é falhar o alvo) e expressiva de Nunsky unem-se para apresentar uma soberba novela. 
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Melhores livros de BD de 2016: Nunsky é cada vez menos um cometa na BD nacional, (...) afirmando-se como um dos mais relevantes autores no panorama nacional. Que se mantenha sempre presente. 
Gabriel Martins in Deus Me Livro
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(...) A obra é uma deliciosa inversão da IA perseguidora, trocando os papéis: quem inflige o terror é o protagonista a si mesmo. (...) Nunsky demonstra, uma vez mais, a sua qualidade, ao adaptar-se ao estilo e exigências da história, com uma cuidada estruturação da narrativa e uma adaptação de estilo. Nos momentos em que isso é exigido, o autor dança entre a sombra e a luz, num equilíbrio que já o caracterizava na adaptação da depravação de Erzsébet (...) Este autor português consegue a proeza de justificar o seu regresso, insistindo em ser um dos melhores a trabalhar na 9.ª Arte. 
Acho que Acho
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Nunsky trabalha de forma brilhante, com o traço grosso e o uso do negro a iluminarem com as suas qualidades opressivas
Jornal de Letras
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Nomeado Melhor Álbum, Argumento e Desenho no Comic Con 2017
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Nomeado Melhor Álbum, Argumento e Desenho nos Troféus Central Comics 2017
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Por onde anda este (bom) autor? (...) Ah, gostei também bastante da capa (incluindo a textura do papel).
Jorge Ferraz (por email)

quinta-feira, 13 de junho de 2024

ccc@vieira.da.silva.em.festa


Festa brava pelo Museu Arpad Szenes - Vieira da Silva e Jardim das Amoreiras, lá estaremos com uma selecção de títulos nossos, já que é complicado estar em todas...

O Norte é que é!

 

As nossas bandas favoritas do momento juntinhas! O suor de ambos no mesmo espaço, as miúdas mais fixes e os gajos mais queridos do Rock português em palco!!! Quem nos dera ir ver isto!!!!! Snif snif

links: USG + OTDA = MH

O cartaz é do Luís Barreto


E passado uns dias é o José Smith Vargas que vai apresentar o Vale...



E há ainda estes eventos:


Uma selecção de livros nossos estará no Tan Tan Tann deste ano... e na banca do Rudolfo / Palpable Press na Feira da Alegria, na Faculdade de Belas Artes do Porto.

domingo, 9 de junho de 2024

"Não podem ficar atrás dos nossos stands" - Cabotino Pinguim dixit*

 Estamos no mesmo sítio na Feira do Livro de Lisboa no stand H14
 
Fácil de encontrar!!

Fixem este número até porque já sabem que não há mais nada para ver neste certame de monos.

Estamos com a Blau, temos ainda os restos mortais da MMMNNNRRRG (2000-20) em livros do dia e representamos o catálogo da Sendai.

Novidades não haverão assim estrondosas, uma vez que este semestre temos nos dedicado a reedições - algumas inesperadas - e temos para oferta o segundo número do nosso jornal Carne para Canhão!


Apareçam para ouvir as tretas dos cabotinos se bem que este ano não há bárbaros da bola!
 
 
Por fim, há uma apresentação do livro Einstein, Eddington e o Eclipse. Impressões de viagem, com presença das autoras Ana Simões e Ana Matilde Sousa, e moderado por Hugo Soares no dia 10 de Junho, às 20h na Praça Azul.



*Num ano em que o "Monedas" andou sozinho (passados dois anos não nos visitou calminho) e num ano que o caquético Presidente mais uma vez não nos comprou nada, a cabotinice da Feira do Livro apareceu-nos de outra forma e inesperrada, nas nossas traseiras do stand... uma miúda que trabalha na Penguin-Random-House (vestia o uniforme) muito atrapalhada perguntava-nos se podia sentar-se nos bancos (públicos do jardim do Parque Eduardo VII) atrás do nosso stand, para comer e fumar um cigarro porque lá onde ela trabalha não a deixam. Uma empresa que ocupa dezenas de pavilhões num registo de centro comercial, com dezenas de trabalhadores (ops! desculpem, "colaboradores", tal como Banda Desenhada agora é "novela gráfica"), não deveria ter um espaço para eles poderem comer e relaxar, especialmente porque os preços e condições da comida na Feira estão dignas de um aeroporto? 
"Olhe, que o badalhoco do "colaborador" vá comer para longe, e de preferência para os stands dos pobretas xungas dos pequenos editores..." - imagino o "coordenador" (capataz) a dizer isso aos miúdos que trabalham prá multinacional.