blogzine da chili com carne

domingo, 11 de maio de 2025

Maldito Aquele Lugar no JL



M.A.L.

de 

Rodolfo Mariano

 

é o 20º volume da Mercantologia, colecção dedicada à reedição de material perdido no mundo dos fanzines.

M.A.L. é uma série de banda desenhada que foi desenvolvida durante o Verão de 2019 através de um exercício criativo de produção diário e respectiva publicação em lightninrods.tumblr.com. Entre 2019 e 2021 foram impressos três números da série em formato fanzine. Encontra-se aqui uma selecção das melhores bandas desenhadas da série.

Foram impressos 500 exemplares, 80p 16,5x23cm p/b, capa dura em geltex 

já está disponível na nossa loja em linha e na Almedina, BdMania, Cult, Kingpin, Linha de Sombra, Matéria Prima, Snob, SocorroSTET, Tigre de Papel, Tinta nos Nervos, Velhotes, Vida PortuguesaMundo Fantasma e ZDB. Brevemente na Eventual (Espanha).

 


 

Rodolfo Mariano é um dos artistas mais produtivos na actual BD portuguesa - quem desconfiar que pegue na máquina do tempo e vá visitar a suas exposições retrospectivas no Festival de Beja em 2022 ou a Horror Vacui - gastará menos gasosa espácio-temporal porque foi só em Fevereiro de 2024, ufa! Uma afirmação destas pode dizer nada ou tanto como o Maior Colecionador de Guitarras da Tâsmânia, claro, mas será cego quem não tem acompanhado o seu trabalho e reparado nos saltos qualitativos cada vez que aparece uma nova produção sua. E mais! Eis um autor que tem mil mundos lá dentro dele para nos contar "coisas". É raro ver um só indivíduo que desenha de puta madre e ainda tem "cenas" para dizer! Ainda por cima diz tanto numa única página!! Acreditem, amiguinhos da Chili, cada página de Maldito Aquele Lugar é um Haiku perfeito. Ou uma bomba de ansiedade. Ou um gatilho para um Fantasia. Ou um Sonho capturado de outro ser noutra dimensão. Ou... 

Para apaixonados da Krazy Kat, do Heavy Metal, da Interzona, dos Fofinhos da Mariana Pita, da vida pós-boémia e do Capeta. Nada dura para sempre.



Sinopse:  

Há um lugar no Necroverso onde o Tempo parece não avançar nem recuar. Entre a ascensão e a queda do Sarcoliberalismo Galáctico, a vida vivida aos soluços em retrospectiva parecia não ter sido assim tão má. Não fora essa mesma vida tão desesperantemente longa e desencantada pelos efeitos soporíferos de um feitiço despótico ritualizado em segredo pelos Necroeconomantes da Maldade Eterna ao longo de incontáveis eras. M.A.L. ou Maldito Aquele Lugar situa-se nas entrelinhas das histórias aos quadradinhos passadas na Terra Intermédia, território diegético entre os paraversos Cemitéria e Vomitória.




Rodolfo Mariano (1981; Coimbra) artista visual independente, músico de rua improvisador de paisagens montanhosas subaquáticas, contador de histórias estranhas em quadradinhos, criador editor de livros efémeros e entusiasta de pequenas movidas paralelas esquisitas. Autor de Bottoms Up, participante assíduo na revista Pentângulo e do jornal Carne para Canhão, professor ocasional na escola Ar.Co. e colaborador regular das antologias da Chili Com Carne. Vive e trabalha entre Lisboa e Coimbra ao leme do barco fantasma perpetuamente encalhado em terra de ninguém, o atelier ABRACADABRA.


 Livros disponíveis:

Bottoms Up (Chili Com Carne; 2020) - vendedor do concurso "Toma lá 500 paus e faz uma BD" 2020

(antologias:)

Conger Conger Comix (co-editado com Agenda Yuzin; 2022)

Massa Crítica (2024)

Pentângulo #2, 3, 4, 5 (co-editadas com escola Ar.Co.; 2018-2025)



HISTORIAL

Lançado oficialmente dia 22 de Fevereiro no Vortex, Lisboa com conversa com o autor e DJing com Eyes of Madness e Katyusha

...

 FEEDBACK


o M.A.L. é como se, de repente, o Elden Ring fosse adaptado para uma espécie de sitcom existencialista em banda desenhada.

F.C. por email

 

(...) notável universo onírico (...)

Jornal de Letras

 

 

 

O livro "todo público" da Chili Com Carne: "Bottoms Up" de Rodolfo Mariano - Vencedor dos 500 Paus 2020 / Na It's a Book



Bottoms Up 

de


- obra vencedora do concurso interno Toma Lá 500 Paus e Faz uma BD! de 2020 - 


64p. a cores 18x24,5cm 
500 exemplares


à venda na nossa loja em linha e na BdMania, Kingpin, It's a Book, Linha de Sombra, Matéria Prima, Mundo Fantasma, Snob, Tigre de Papel, Tinta nos Nervos, Utopia, Fábrica Features, Vida Portuguesa, Universal Tongue e ZDB. E na Libraria Paz (Galiza)


Sinopse: Depois de uma longa viagem, o Simão chega finalmente à grande cidade cheio de sonhos e motivação para vencer na sua nova vida. Apesar do transtorno de ansiedade generalizada e introversão natural de que padece, o Simão depressa conquista o coração de alguns amigos e amigas que o vão acompanhar numa aventura improvável de desfechos imprevisíveis.







Historial:

Lançado oficialmente e virtualmente na Tinta nos Nervos, 31 de Outubro 2020 com conversa com Pedro Moura
...

Exposição Horror Vacui no espaço/ciclo WC/BD, em Lisboa, durante o mês de Fevereiro 2024
...



E para quem não percebeu o objecto:







FEEDBACK

o livro do Rodolfo Mariano só têm um problema, um gajo fica a pedir por mais, não me importava nada que tivesse 600 páginas.
David Campos (via email)
 
xxx
Obra seleccionada na Bedeteca Ideal

xxx

xxx
Entrevista no H-alt entretanto publicado em livro de tiragem de 30 exemplares (!) Outras perspectivas (Ass. Tentáculo; 2023)

xxx
Não é bem uma fábula do género rato do campo / rato da cidade, à La Fontaine que Rodolfo Mariano, (...) nos apresenta neste intrigante (...) Chegado da aldeia, transportado por um atrelado cigano ou circense puxado por uma espécie de muflões de aspecto satânico, o rato Simão apeia-se no limiar da grande cidade. Por bagagem, uma mochila sem fundo acomoda um velho mapa, meias de cada nação entre uma parafernália de objectos úteis e inúteis, e ainda um livro mágico sobre “naves especiais”. Dirigindo-se à cidade, procura a chave que possibilite a libertação de um amigo, prisioneiro do Inquisidor-Mor. Uma mélroa de nome Cassandra ou o fantasma da raposa vegetariana Annalisa, contracenam com Simão, no meio de bandidos, carrascos, guardas, comerciantes e mortos-vivos que povoam uma urbe que poderia vir descrita num livro de Tolkien. Caso invulgar nos quadradinhos nacionais, o estilo de Rodolfo Mariano já foi comparado com o do australiano Simon Hanselmann; o francês Lewis Trondheim é também um nome que aqui nos parece ecoar. Elogio da amizade e denúncia do poder (...) Mariano tem uma apetência pelo imaginário fantástico pulp, que utiliza para falar de coisas sérias, e o antroporfismo revela-se uma esplêndida opção.

xxx
(...) onde se reconhecem a obra de Tolkien, Dungeons and Dragons, a mitologia grega, Rimbaud ou Fernando Pessoa. Mariano recolhe todas essas referências e foca-se na construção da sua história, acompanhando a chegada à grande cidade de um rato, Simão (...) A cidade mudará Simão, porque é isso que os espaços fazem quando nos deslocamos por eles (...)
Sara Figueiredo Costa in Splaft!

sexta-feira, 9 de maio de 2025

ccc@analogica.2025

Iremos com uma selecção dos nossos títulos de música ou sobre música ou com música,...
 

quinta-feira, 8 de maio de 2025

Amigo, adivinha o que anda por aí nas boas livrarias e discotecas?


O Gato Mariano : Críticas Felinas (2014-2018) 
 de 





 A música portuguesa sob o escárnio de um gato desbocado.

Peludo, porte médio, língua afiada. É assim que Tiago da Bernarda descreve o seu alter-ego, mais conhecido como Gato Mariano, o crítico felino que vagueia os confins da Internet. É nesse lugar amorfo e amoral que, desde 2014, tem vindo a discutir sobre os mais recentes projectos da música alternativa portuguesa.

 O que começou como webcomic vira agora uma antologia que reúne as melhores tiras dos últimos quatro anos, num intenso volume de  144 páginas, muitas delas a cores (18x25cm) e uma super-capa com cortante de gato assanhado!

 O Gato Mariano é uma das grandes criações da década (estimativa conservadora) em Portugal. Possivelmente nunca lhe será feita devida justiça, até porque um dos encantos que tem é a "subterraneidade", o traço e as reflexões como nos grandes mestres de apelo clandestino na BD do final do século passado. Não é um Kochalka português, nem um Tony Millionaire português, nem um Mike Diana português; é um Tiago da Bernarda português. 
Samuel Úria

...

Volume 13 da Colecção Mercantologia, dedicada à recuperação de material perdido no mundo dos fanzines e afins. Editado por Marcos Farrajota, design de Joana Pires e publicado pela Associação Chili Com Carne, o presente volume apresenta uma selecção de várias BDs da série O Gato Mariano publicado originalmente em várias plataformas em linha, desde 2014, com o nome Críticas Felinas (actualmente em instagram.com/ogatomariano_), no sítio Rimas e Batidas, nos zines O Gato Mariano Não Fez Listas em 2015O Gato Mariano não fez listas e confrontou um fã que disse não perceber as suas reviews em 2016 e O Gato Mariano não fez listas em 2017 e nos dois números do fanzine Mariano (2016-17).

Esta edição teve o apoio do IPDJ, Lovers & Lollypops e Thisco.


pode ser adquirido na loja em linha da Chili Com Carne, Flur, BdMania, Tigre de Papel, Linha de Sombra, Kingpin, Mundo Fantasma, RastilhoMatéria PrimaA Vida Portuguesa, Snob e Universal Tongue.


FEEDBACK

Num livro cheio de Críticas Felinas, o Gato Mariano arranha, mas faz rir
P3

"O Gato Mariano", o felino que arranha a música nacional
Sapo 24

O Tiago da Bernarda rapidamente se desencantou com a crítica em geral e a musical em particular. Criou uma linguagem e um espaço próprios para fazer e simultaneamente não fazer nem crítica de música nem tiras cómicas. (...) Não faz listas, não faz críticas, não faz tiras… E produz tanto? Aqui há gato!
Bandas Desenhadas

Este gato arranha bem (e a crítica musical já não é o que era)
Ípsilon / Público



HISTORIAL:  

Lançado no dia 19 de Janeiro de 2019 na Casa Independente com Hip Hop nulo 

...

Escolha do Vendedor FNAC do Chiado talvez por ser o dia mundial do gato! Obrigado Sandra:





...

auto-elogio na Bedeteca do Porto

Sabe-se lá porquê mas há uma década, Tiago da Bernarda, um estagiário jornalismo (e sem formação em desenho) fartou-se de ser explorado pelo sistema falido da imprensa social e começou a fazer tiras de crítica a discos de música portuguesa, criando um alter-ego felino, o Gato Mariano, e publicando em plataformas digitais ou em fanzines auto-editados. A Chili Com Carne juntou toda essa produção num “luxuoso” livro que se tornou num compêndio para quem gosta de música. Do Punk ao Hip Hop, dos GNR aos 10 000 Russos, os discos são arranhados ou acariciados pelo Gato. Depois do livro ter saído, o bichano começou a miar para outras bandas mais “fashion”, políticas e sociais, para além de ter arranjado um sobrinho pós-irónico, o Bruninho, para expor as contradições geracionais. Alguém se digne a comemorar os 10 anos de existência deste gato desbocado!




Tiago da Bernarda [n. 1990] Ilustrador freelancer, autor da webcomic “O Gato Mariano”. Licenciou-se em Ciências da Comunicação na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas e, posteriormente, tirou o curso de Ilustração para Novos Media na ETIC. Colaborou com festivais como Milhões de Festa, Zigurfest ou Black Bass – Évora Fest. Ocasionalmente com o site Rimas e Batidas.

quarta-feira, 7 de maio de 2025

O Meu Nelson Mandela e outros contos / ÚLTIMOS 15 exemplares!



Papá em África morreu!
Viva Papá em África!

Anton Kannemeyer, que também assina como Joe Dog na melhor tradição punk do uso de pseudónimos podres, nasceu em 1967 na Cidade do Cabo, África do Sul, onde reside com a sua mulher e filhos. Fundou em 1992 com Conrad Botes a Bitterkomix (17 números até à data), publicação onde a sociedade africânder nunca sai ilesa de crítica.

Como artista plástico, tem feito exposições em importantes instituições como o MOMA (Nova Iorque), o Museu de Arte Contemporânea da Austrália, MU (Eindhoven), Museu de Arte de Seul, MHKA (Antuérpia), Tennis Palace (Helsínquia), Yerba Buena (São Francisco), Studio Museum (Harlem) e o Museu de BD e Cartoon (Nova Iorque).

Tem livros publicados na África do Sul, Alemanha, Finlândia, França e Portugal. Papá em África (MMMNNNRRRG; 2014) é o título que o trás ao Festival Internacional de Banda Desenhada da Amadora 2016 e que se mostrou controverso mas não impediu de ter sido inteligentemente premiado como Melhor Álbum Estrangeiro nos Prémios Nacionais de BD 2015 do Festival. Não foi colocado nos escaparates físicos na FNAC - só podia ser encomendado nos balcões ou no sítio em linha desta cadeia de lojas - e foi “retirado temporariamente para que se pudesse identificar que se trata de uma Banda Desenhada para adultos” nas livrarias da Fundação Gulbenkian, no âmbito da sua visita para uma mesa-redonda em Maio de 2015, uma sessão dedicada à banda desenhada no encontro "Outras Literaturas", integrado no programa Próximo Futuro da Fundação.

Se as bandas desenhadas de Kannemeyer suscitam discussão sobre os traumas e a má-consciência do pós-colonialismo, o mais estranho é levantarem o velho preconceito revelador da falta de estatuto da banda desenhada noutros circuitos. Apesar da escamoteada censura económica este título rapidamente esgotou mas tornou-se impossível a sua reimpressão. Já é um livro de culto.

Aproveitando a visita do autor ao 27º FIBDA, a MMMNNNRRRG lançou O Meu Nelson Mandela e Outros Contos, uma compilação de histórias e desenhos, desta vez mais autobiográficas e ensaísticas, afastadas do imaginário do não menos polémico Tintin no Congo. Apesar de serem trabalhos mais intimistas não significa que sejam menos virulentos.
..
..
..
O Meu Nelson Mandela e Outros Contos 
de 
Anton Kannemeyer 
36º volume da MMMNNNRRRG
compilado por Marcos Farrajota 
traduzido por Manuel João Neto (BDs) e Marcos Farrajota (desenhos e pinturas)
Design e legendagem por Joana Pires com o apoio da Táxi Lettering (criação de font e títulos)
500 exemplares / faltam 15 exemplares para esgotar!!
16p. p/b + 16p a cores, capa a cores
..
..
..
À venda na loja virtual da Chili Com Carne e na Tasca MastaiBdMania, Linha de SombraMundo FantasmaTigre de PapelTortuga, UtopiaMatéria Prima, STET e Nouvelle Librarie Française. E ainda na Ugra Press (Brasil), RastilhoFatbottom Books (Barcelona), Neurotitan (Berlim)...
..
..
..
Historial: 
Lançado oficialmente no dia 30 de Outubro na BD Amadora 2016 com presença e exposição do autor ... Entrevistas no Público e na Blimunda ... Foi aceite pela FNAC (uau!) ... Um dos Melhores Livros de 2016 no Expresso ...
..
..
..

Feedback:
serve de complemento à histórias do livro anterior, e onde aquele era uma espécie de radiografia a um imaginário interno e cultural partilhado, que tantas vezes reflecte igualmente fantasmas dos seus leitores, estoutro é mais focado na experiência própria do autor, como se houvesse a possibilidade de mostrar um balanço da sua vida como fruto das consequências da educação. 
Pedro Moura in Ler BD

Obra seleccionada pela Bedeteca Ideal

O Meu Nelson Mandela e outros contos foi uma revelação muito positiva e honesta para mim.
Ana Ribeiro in Bandas Desenhadas

terça-feira, 6 de maio de 2025

MAXIMUM TROLL-ON de BENJAMIN BERGMAN --- últimos 14 exemplares!


Maximum Troll-on por Benjamin Bergman editado pela MMMNNNRRRG

Troll On é uma BD de dois elfos e um cavalo metidos em várias aventuras que devem mais aos Freak Brothers ou aos Blue Brothers que ao Senhor dos Anais ou a Guerra dos Cornos ou lá o que é. 

As BDs são mudas mas canta-nos as aventuras destas personagens fantásticas entre ácidos e Sword & Sorcery, cogumelos mágicos e ZZ Top, MDMA e Conan, o BárbaroComparando com muita freakalhada da produção contemporânea como o Matthew Thurber ou Joe Daly, que parecem sempre pálidas imitações de Gary Pather, venham antes para este livro. 

Ele rocka prá caralhu!

Benjamin Bergman quando era puto deve ter absorvido demasiado desenhados animados e bonecada em PVC, daí ser um autor do famoso atelier de Helsínquia Kutikuti. Já nos visitou em 2009 numa Feira Laica na Bedeteca de Lisboa (2009) e até sobreviveu até hoje (2019) um mural seu na entrada da biblioteca, feita colectivamente com Tommi Musturi, Jarno Latva-Nikkola e Tiina Lehikoinen. 





 108p TODAS a CORES e MUDAS (sem palavras) 12,5x17cm. edição brochada.
Tiragem de 666 exemplares, publicado pelo autor na Finlândia e pela MMMNNNRRRG em Portugal - para cá estão disponíveis apenas 333 exemplares - disponíveis ainda 35 exemplares
Este 43ª volume da MNRG foi possível graças ao apoio do FILI - Finnish Literature Exchange
Esta série foi originalmente publicada em quatro fascículos pela Kutikuti e Boing Being, entre 2008 e 2013.

capa do primeiro fascículo

Livro distríbuido pela Associação Chili Com Carne
+
à venda na Linha de Sombra, Tigre de Papel, Utopia, Mundo Fantasma, Matéria Prima, Kingpin BooksBdMania, Nouvelle Librarie FrançaiseSnob, Livraria do Simão (Escadinhas de S. Cristóvão), Fábrica Features, Rastilho and... Floating World  and Quimby's (USA), Just Indie Comics (Italy), Ugra Press (Brazil), Big Brobot (Berlin) and Freedom Press (London)



Historial: 

Lançamento do Festival de BD de Helsínquia 2018
+
Lançamento português no 8º Necromancia Editorial no Milhões de Festa no dia 7 de Setembro como os CIRCLE como "banda sonora"
+
Autor presente nos dias 1 a 3 de Novembro na BD Amadora 2019




Feedback:

(...) extravasa a concepção clássica de BD, aliando as técnicas da ilustração ao mais puro expressionismo pop.
Time Out (Lisboa)

Num registo gráfico só aparentemente infantil, o autor finlandês Benjamin Bergman cria histórias em banda desenhada onde ecoam referências populares como os ZZ Top ou a série Conan, o Bárbaro, sempre atravessadas por um psicadelismo desencantado onde a acidez omnipresente parece dever tanto às substâncias químicas como à ironia mais aguda.
No final dos anos 1970 e depois 1980, existiam bonecos de PVC com cores garridas de todas as séries de animação, banda desenhada e outras. Tendo todas o mesmo tamanho, era prática comum guardá-las no mesmo local e não haveria quaisquer limitações a, quando se brincava, criar crossovers. O Estrumpfe de óculos e o Marco da Montanha podiam perfeitamente juntar-se para dar cabo do Flip, da Abelha Maia, enquanto o pai do Vickie e Willy Fog faziam apostas. E havia uma certa beleza em tê-los simplesmente empilhados, onde as formas de plástico e as cores garridas se misturavam num padrão promissor, numa espécie de alucinação visual sem drogas e confortavelmente caseira. Folhear Maximum Troll On partilha dessa energia.

segunda-feira, 5 de maio de 2025

Caixa de Areia do Gato


Ide lá comemorar 10 anos d'O Gato Mariano, o desbocado felino hipster-tuga! 

Parabéns ao Tiago da Bernarda que pariu o felino!

AcontorcionistA : CARTÃO-POSTAL /// ÚLTIMOS 2 exemplares!!!!


\.../

O Grupo Empíreo, Sociedade Anónima de Recreio e Prazer e as edições MMMNNNRRRG têm o prazer de anunciar a publicação do terceiro andamento da rapsódia erótica AcontorcionistA, intitulado Cartão-Postal.

Desta vez, estamos perante um desdobrável composto por 16 pranchas + 4 encartes vocacionados para a transmissão não electrónica de mensagens de teor libertino.
\.../




A série AcontorcionistA, de formato diversificado e carácter aplicativo, conta com dois volumes anteriores ― Manifesto e Calendário ―, igualmente publicados pela MMMNNNRRRG.

\.../






Do presente vigésimo quarto volume das edições MMMNNNRRRG foram impressas trezentas cópias, 32 + 12 páginas em A6.

Aceitam-se pedidos pela chilicomcarne.com mas também pode ser adquirido na Utopia, Matéria Prima, Neurotitan (Berlim), Linha de SombraPanta Rhei (Madrid), Stet, Just Indie Comics (Itália), Le Bal des Ardents (Lyon), Tigre de Papel (Lisboa), Alquimia (Cascais), Freedom Press (Londres) e com os Putan Club em tour infinitas.

domingo, 4 de maio de 2025

Há uma estrela nova na Chili Com Carne... serigrafia esgotada! & últimos exemplares


RUBI é uma colecção nova da Chili Com Carne dedicada a romances gráficos à escala global. Mas sobretudo será uma selecção criteriosa de Romances Gráficos, para contrabalançar a literatura "light" que tem inundado o mercado português nos últimos sete anos.

O primeiro título desta nova colecção é Sírio de Martin López Lam (Peru/ Espanha) que saiu na Raia 3 (2018), em que o autor esteve presente. Sírio foi originalmente publicado em Espanha, pela Fulgencio Pimentel em 2016. Traduzido para português por Ana Menezes. Editado por Joana Pires e Marcos Farrajota e publicada pela Associação Chili Com Carne. 

Foram impressos 500 exemplares deste livro, dos quais 100 exemplares oferecem um ex libris assinado pelo autor, se for adquirido directamente à Chili Com Carne.

À venda na nossa loja em linha e na BdMania, Kingpin Books, Tigre de Papel, Linha de Sombra, Snob e Matéria Prima.

Que raio de capa é esta? É a capa e a sobrecapa!

López Lam (Lima, 1981) acompanha um casal que passa uns dias perto do mar aproveitando a época turística baixa, numa casa de uma dessas urbanizações no meio do nada, um não-lugar em que o seu isolamento quase total submete as suas possibilidades de comunicação e as suas personalidades a uma espécie de prova de fogo em que o tédio e o mistério são os catalisadores das suas horas, distorcidos apenas pelos ruídos (grande representação onomatopeica da natureza!) e pelo crime sem grande explicação que acontece na casa do lado. 
Felipe Hernández Cava 

É como o hotel gerido por Ava Gardner em A noite da Iguana (1964) de John Houston. Transforma-nos numa personagem ativa dentro de um espaço passivo, em que acontecem as coisas e onde somos meros observadores, não por vontade própria, mas pela vontade do autor. 
Miguel A. Pérez-Gómez 

...


Martin López Lam [Lima, Peru; 1981] é duplamente Licenciado em Belas Artes, tanto no Peru como em Espanha, onde reside desde 2003. quando não está a brincar com susto, o seu cão, divide o seu tempo entre o desenho, impressão em serigrafia, auto-edição (as maravilhosas Ediciones Valientes são dele!!!), BD e eventos de edição independente (é um dos fundadores do Tenderete, em Valência).

Tem recebido vários prémios, foi o importante "Premio Internacional de Novela Gráfica Fnac Salamandra Graphic" de 2018. Publicou em várias antologias internacionais: ARGH!, Qué Suerte! (Espanha), Puck Comic Party (Itália), Carboncito (Peru), Mesinha de Cabeceira (Portugal), Kus! (Letónia) e Kuti (Finlândia)...

Apesar de ter participado em vários eventos de edição independente (Feira Laica e Feira Morta) ou ter divulgado imenso as artes gráficas portuguesas em publicações ou eventos (como o Tenderete), o seu trabalho só foi publicado em Portugal no livro colectivo Boring Europa (2011) e no número 23 do zine Mesinha de Cabeceira (2012), ambos pela Chili Com Carne. Faz-se agora justiça com este Sírio.

Bibliografia Parte de Todo Esto (De Ponent, 2013), Sírio (Fulgencio Pimentel, 2016; Chili Com Carne, 2018), El Título No Corresponde (Valientes; 2016), Ensalada Mixta (Le Dernier Cri; 2017) Colectivos (selecção)  Boring Europa (Chili Com Carne; 2011), Mesinha de Cabeceira #23 (Chili Com Carne; 2012)...












Foi feito um Ex libris limitados a 100 exemplares para este livro lindo! ESGOTADO! Aliás, Martin López Lam aproveitou a sua presença em Lisboa para o lançamento de Sírio e para a execução de uma serigrafia pela Oficina Loba.





FEEDBACK

 o livro é uma excelente edição - parabéns!
A. Silva (email)

é sem dúvida o melhor livro publicado pela Chili que já li! Ficção bem feita, que mantém a tensão e o mistério até ao final. Lembrei-me imenso de uns contos do Ballard passados precisamente em estâncias balneares em Espanha ou nas pensões e ruas desertas de Cocoa Beach onde não se percebe se houve um colapso civilizacional ou o fim da época alta. Assim que comecei a ler tive a noção de que a narrativa não iria trazer grandes surpresas, mas digo-o no bom sentido. Isto absorve o leitor pela sua estaticidade e por sabermos que as personagens se encontram num beco sem saída, ainda que inscrito numa paisagem aparentemente cheia de espaços abertos. Talvez por isso eles se percam quando tentam sair dela. Fim do mundo. Graficamente é incrível.
André Coelho (email)

Basta um relance para se perceber o teu dedo editorial neste objecto que é bem distinto, quase uma peça de artesanato, cheio de melancolia, sonhos febris e contemplações interiores a entrecortar o silêncio e a desolação dominantes. Julgo que o grafismo dificilmente poderia ser mais eficaz a ilustrar todos esses ingredientes, por forma a que a relevância das ambiências e das sensações se sobreponha à narrativa. E no final soa de facto como uma viagem a uma constelação estranha e distante...
Nunsky (email)

Como refere Álvaro Pons, Sírio destila força, sendo uma narrativa visceral e em estado puro, esmagadora.
Bandas Desenhadas

Desenhado em tons de azul e amarelo, Sirio foi descrito pelo autor, numa entrevista à agência Efe em 2016, como um 'thriller' que se mistura com uma teoria filosófica sobre a vida e a morte, o amor e a apatia. "Desde início a intenção da banda desenhada foi mergulhar o leitor numa espécie de experiência narrativa que suporta a história, porque o argumento é bastante pequeno e pode resumir-se numa frase. Mas não tive a intenção de contar uma sucessão de anedotas, reflexões ou acções; tinha de ser algo como uma não-acção, uma anti-história", disse o autor na mesma entrevista, quando o livro saiu em 2016 em Espanha.
Lusa / DN

Na Lista de Melhores Livros de BD de 2018 do Expresso
Sara Figueiredo Costa

5 estrelas no Expresso

(...) recuperado o fôlego, que a coisa acaba em alta voltagem cinemática –, nos assalte a tentação de declararmos que em Sírio o verdadeiro personagem principal é a paisagem. Não chegando a tanto, diríamos antes que o fulcro deste livro é o efeito entrópico da paisagem – ou ambiente – em dois personagens, que se deslocam até esse outro lugar já munidos de uma semente de dissolução. Ora esta paisagem é composta por onomatopeias de bichos perdidos, uma rede sobrenatural de luzes na noite, sombras a crescerem sobre ervas que parecem destinadas a engolir tudo, pelo menos uma nuvem obscena e, por entre tudo, viscosa, a canícula que embrutece. (...) 
António da Cruz in A Batalha

A forma como Lam joga com o silêncio, o tédio e um mistério de homicídio tornam este livro numa peça indispensável a todos aqueles que gostam de ver novas e distintas explorações na linguagem da BD.

DIAS-A-FIO aprovado pelo Danny & Arby!



Dias-A-Fio
 
de
 


28º volume da Colecção CCC

Obra vencedora do concurso Toma lá 500 paus e faz uma BD! (2024) cujo Júri foi constituído por Alexandra Saldanha, Ana Ruivo, José Smith Vargas, Luís Barreto e Marcos Farrajota.

80p 16,5x23cm impressas a azul, brochado

Dias-a-fio de Alexandre Piçarra é uma corrente de episódios em que várias personagens são expostas a situações que fragmentam a sua dimensão emotiva. O cenário é Lisboa entre os anos 90 e 2010 e os acontecimentos são sombras de realidades vividas, que representam as fendas na estrutura do sistema social português, que deixa emergir o julgamento, crueldade, culpa, castigo e humilhação como danos colaterais. Eis uma galeria de putos, chungas, betinhos, punks, bófia e muito tabaco.




"""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""

O lançamento está previsto para dia 26 de Abril, às 15h, na Tinta nos Nervos com a presença do autor, Marcos Farrajota (editor) e José Smith Vargas (autor), acompanhada por uma mostra de originais.

"""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""

O livro já está disponível na nossa loja em linha e na Kingpin Books, Snob, Tigre de Papel, Tinta nos Nervos, ZDB (Lisboa), Matéria-Prima,  Mundo Fantasma e Socorro (Porto).






"""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""

FEEDBACK

Dias-a-fio fuma-se como um charro ou tabaco de enrolar, daqueles que se tem de reacender amiúde e que no final deixam um travo amargo nos lábios. São pequenos retalhos da infância e adolescência em ambiente urbano, ilustrados cruamente sem peneiras e em que o percurso existencial dos protagonistas é certeiramente simbolizado pelo cinzeiro que se vai enchendo de beatas.
Nunsky (via email)
 
Gostei muito do Dias-a-fio, a dislexia quanto muito ajuda a onomatopeias graficamente fantásticas. Sendo que sou de Lisboa e nascida nos 90’s não me passou ao lado, juventude tão decrépita como a capital, já na minha altura se contavam histórias de putos que tinhas ficado sem pernas por andarem à pendura nos elétricos!
Ângela Cardinhos (via email)

Mas então o que é o Dias-A-Fio? É uma colecção de episódios ou vinhetas da vida suburbana lisboeta entre as décadas de 2000-2010, mas a precisão geográfica e temporal não são importantes. O que é relevante são as vidas das personagens e as situações pelas quais elas passam, que nos são apresentadas pelo autor como uma apresentação e exploração daquilo que elas representam. São figuras realistas, mesmo que não sejam reais, e as suas vidas são palpáveis. Mesmo não havendo uma narrativa directa entre os capítulos do livro, vemos estas personagens a crescer, a aprender, a errar e a sofrer, mas não é tudo negativo. Há um elemento quase esperançoso ao longo destas histórias que para mim enquanto leitor me fez sentir que por muito que estas personagens passassem, o sol nascerá sempre no dia seguinte e haverá sempre mais que possa acontecer. A incerteza de que esse dia seguinte seja positivo ou negativo faz parte da experiência: vai acontecer, e isso é suficiente para virar a página. 
(...) O autor acompanha as personagens nas suas decisões e hesitações sem qualquer julgamento ou vergonha. Somos incluídos nos grupos que nos são apresentados e somos cúmplices em vez de voyeurs. Este livro serve como um lembrete que não somos apenas observadores dos sucessos ou infortúnios pelos quais passamos nas nossas vidas. Quer aceitemos quer não, aquilo que une os dias das nossas vidas somos nós próprios enquanto fio condutor. E o efeito dominó que as coisas aparentemente insignificantes da nossa juventude podem ter sobre o nosso futuro não é algo que possa ser prevenido ou analisado até finalmente acontecer.

 

"""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""


Alexandre Piçarra (1990, Lisboa) formado em Escultura, tem um part-time e desenha nos tempos livres. Já fez exposições e teve múltiplos ateliers. Sofre de dislexia persistente, e por isso usa o mínimo de escrita e balões possíveis. Participou no fanzine Invasão e no jornal Carne Para Canhão.


"""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""



Outros títulos vencedores do concurso disponíveis:


Nódoa Negra (vencedor 2018) de várias autoras

All Watched Over By The Machines of The Loving Grace (vencedor 2019) de vários autores

Bottoms Up (vencedor 2020) de Rodolfo Mariano

Hoje não (vencedor 2021) de Ana Margarida Matos, com segunda edição e edição norte-americana pela Fieldmouse Press

Sinapses (vencedor 2022) de Ivo Puipo, com uma versão inglesa pela kuš!

Vale dos Vencidos (baseado no trabalho vencedor de 2014) de José Smith Vargas, com segunda edição

Partir a loiça (toda) (vencedor 2023) de Luís Barreto