sábado, 30 de abril de 2016

ccc@morta_ZDB


A Zé Dos Bois que achava que feiras de fanzines era uma freakalhada vai ter uma finalmente uma, 12 anos depois da última! 
Lá estaremos!

sexta-feira, 29 de abril de 2016

Cascais é demais!



Booze Abuser : Noise for the Drunk (Dog City; 2016)

Tirando os Serrabulho o Festival de Barroselas estava cheio de bandas que se levam a sério em demasia. Ouvir este EP é um ar fresco neste meio underground da música pesada portuguesa cheia de velhinhos Peter Pans! Booze Abuser é Trash Metal directo ao assunto na facção Beer Metal (Heil Tankard!), tem o melhor logótipo de sempre para banda ou seja o que for (quem me dera ter um zine com esse logo!) e a capa reflecte a banda na plenitude - as suas letras e capacidade técnica. Editado na editora mais xunga de 'tuga. Isto é que é!

Gracias Camarada Fom-Fom!

domingo, 24 de abril de 2016

Necromancia Editorial - photoreport














Fotografias por André Henriques




Fotografias por Pedro Roque

ccc@swr.2016

Satanismo light, moino-mutantes e anarqueer eram as propostas da CCC para os metaleiros, ao nosso lado o murciano Magius tinha o seu livro Black Metal Comix que foi sucesso de vendas!

Joana, Catarina e Marcos: os anti-metaleiros presentes neste grande festival!

André Coelho, o boss da Signal Rex e o Farrajota, poseurs do caralho!
 

De resto, trouxe de lá duas pérolas pequenitas, porreiritas e cromas, a saber: The Beast Brigade (Deathstar; 2008), segundo álbum dos Theriomorphic que praticam Death Metal old-school fixolas... E El Mago (FOG Comix; 2016?) novo zine do espanhol Magius que explica tudo sobre magia, sim isso é possível! I believe!

sexta-feira, 22 de abril de 2016

NeCROmanCIA ediTOrial IV @ Barroselas Metal Fest

cartaz de André Coelho

Tal como acontecendo no Milhões de Festa, a Necromancia Editorial vai para o vizinho e fantástico Festival SWRYeah, deboche visual em Barroselas com André CoelhoMarcos Farrajota e o convidado especial Magius (de Espanha), autor do poderoso livro Black Metal! Domingo há conversa com os autores no SWR café!
...
Co-organização Chili Com Carne e Signal Rex com o SWR

quinta-feira, 21 de abril de 2016

Um arco-íris da sarjeta à barragem

As compilações nunca são perfeitas e ainda bem, senão o mundo seria impossível de aturar depois de uma antologia sem falhas! Seria uma Utopia!
Ventos Acinzentados é o regresso de uma editora de k7s dos anos 90, a Anti.Demos-Cracia, agora com novo fôlego ao ponto de fazer uma k7 com hora e meia de música!
Ouvi-la é como ouvir uma rádio em que não se sabe o que vamos ouvir a seguir (lembram-se da rádio quando era assim?) com todos os altos e baixos que isso implica. O lado A é demasiado dado a Gótico que se vomita de tanta parolice anacrónica mas salva-se logo com a participação de John Cooper Clarke, um ícone Punk que aqui debita o British Old Fart que é mas como se fosse buddy dos The Last Poets. É sem dúvida um dos momentos altos da k7, obrigado Manifestis Probatum!
Em termos globais o que impera mais por aqui é electrónica pós-industrial que lembra os saudosos tempos das colectâneas da Thisco - alguns nomes coincidem como os dos nossos camaradas Hist e Rasalasad. Alguns projectos enchem-se de funcionalidade dançável outros vão pelo Dark Ambient e pelo experimental. É este último grupo que torna a audição estimulante como Hesskhé Yadalanah, Flare, Teatro Grotesco (aquela onda old-school de bater em chapas), Resíduo, Vendaval Art Project e Hyaena Fierling (Iana Reis) revelando-se uma grande misturada de projectos antigos e defuntos, renascidos a soro e novas glórias. Que importa? A música não deveria ser intemporal? Não é para responder basta pensar numa mixtape para um amigo onde se pode gravar Ramones mortos e pitas novinhas em folha Pega Monstro...
Por fim é impossível não referir os Erros Alternados que não sei se é falta de talento ou mongolismo agudo mas é sem dúvida algo que não deixa ninguém indiferente... boa sorte!

quinta-feira, 14 de abril de 2016

Anarco-Queer@Time.Out

a ilustração é da Hetamoé

quarta-feira, 13 de abril de 2016

Limbos


Acho que foi na semana passada que li que houve um romance escrito por um computador que quase ganhou um prémio literário no Japão. Em Viana do Castelo os Vircator já são essa realidade criativa, quatro marmanjos programam algoritmos Post-Metal tão certeiros que enchem tanto o CD de riffs certinhos e batidas certinhas que já não cabe originalidade nenhuma. O texto do computador nipónico seria melhor? Não sei... mas pelo menos a capa do disco auto-editado At the Void's Edge é dentro de um género pictórico Pop sci-fi das melhores coisas feitas neste país. Os desenhos - há mais um dentro do digipack - são assinados por Hanna Baer (o site é velhinho não faz jus a este "artwork") e é por ela que escrevi sobre o disco...


Limbo de Filipe Felizardo e Margarida Garcia foi editado em k7 (a melhor música nos dias de hoje é editada em k7 sabe-se-lá-porquê) pela suiça Dead Vox (a melhor música portuguesa nos dias de hoje é lançada lá fora sabe-se-lá-porquê). Guitarra e baixo definem esse espaço escatológico chamado de "limbo" onde vão parar os inocentes que não foram baptizados - este sítio foi entretanto "cancelado" pelo "Papa Rato" em 2007. O duo em forma de improvisação eléctrica consegue dimensionar esse mito religioso com feedback controlado, Blues estragado e sujidade sonora. Lento e físico, o trabalho é etéreo ou infernal? Qual o valor maniqueísta do Limbo? Aqui é bom...



O Metal está morto, enterrado e cheira mal. Se parecer um exagero pelo menos pode-se dizer que se tornou conservador e vive de revivalismos e reanimações estranhas - há sempre excepções como os Spektr. Que eu saiba já há metaleiros que se parecem com os garageiros, afirmam só ouvir Metal até 1990 e tal, depois disso não interessa o que vem para a frente. Talvez para acarinhar esses velhos (de idade e cabeça) o mercado deste género musical confirma o "Simon says" sobre a "retromania da Pop" e o Metal actualmente faz recombinações de estilos e sub-géneros antigos sem puxar a carroça prá frente. Quanto mais para trás melhor e quanto mais tradicional mais suor fraternal oferece - "como deveria ser" diz a publicidade de uma das edições que aqui escrevo.
Este limbo existencial é bem visível nas duas recentes edições da Chaosphere, uma reedita Vast dos Disaffected e outra lança o novo disco dos Extreme Unction, 20 anos depois do primeiro álbum. Reactivados, se calhar, com um sonho daquilo que não fizeram quando gravaram o seu único disco, os Extreme Unction repetem o que os Disaffected fizeram também em 2012, passados 17 anos depois do único álbum - Vast - lançaram um disco novo pela alemã Massacre. Ambos casos, por muito que os discos estejam muito bem produzidos, a verdade é que as bandas construíram máquinas do tempo ao ponto de não desvirtuarem as origens dos projectos. O problema é que a sujidade e a selvajaria de quando se é puto cheio de sangue nas guelras foram sugadas por essa mesma máquina. The Last Sacrament é Doom / Death balançando-se entre o "minimal headbanging" dos My Dying Bride e o "groove" de Malevolent Creation. Tal como os Vircator está lá tudo perfeitinho mas não bate. Falta o desempenho descontraído da juventude. E quando se envelhece mal num género de sub-cultura juvenil, a coisa fica azeda...
O mesmo aconteceu aos Disaffected quando voltaram com Rebirth. Em 1995 estrearam-se com Vast, uma obra-prima Death-Prog. Com guturais omnipresentes, é uma viagem hermética que ombreia os grandes deste sub-género: Meshuggah, os seminais Atheist (os inesperados bongos de Dead in my dreams não enganam a influência), Cynic (ambos partilham uma cena cósmica setenteira) ou Theory in Practice. Ganhou esse estatuto e passados estes anos todos continua intocável. Até ao nível visual! A capa faz ainda sentido em 2016 mesmo "em miniatura"... no pequeno formato de um CD. Isto em LP é que era! É raro tudo correr bem com um disco português, este é dos casos completamente harmonioso. Até a nova versão comemorativa está bem feita, a Chaosphere não brinca em serviço, incluindo na edição mais uma versão de Slayer e brincadeiras gráficas, uma delas é o CD que salta como um "pop-up" ao abrir-se o Digipack - o designer Chemega fez igual com os Crewcial há uns bons anos atrás. E ainda são incluídos os temas de uma demo-tape de 1994 para quem sofre de obsessão anal de coleccionismo. Zeus! As editoras escolhiam mesmo quem contratavam ouvindo esta podridão!? Outros tempos, sem dúvida, bem representados por esta edição que é uma cápsula do tempo que deveria estar em casa de qualquer um. Metaleiro ou não, sofredor de síndroma de Peter Pan ou não.

sábado, 9 de abril de 2016

Foi mais freak que queer... "Anarco-Queer? Queercore!" na SMUP


fotos de Afonso Cortez
Marcos Farrajota, Rui Eduardo Paes e Daniel Lourenço
apresentação do chão do sotão da SMUP
(o underground português é complicado)

                                                             



Concerto de Vaiaàpraia...


... as Rainhas do Baile!

A SMUP é um miminho! E a Cultura no Muro também! Muchas gracias!

sexta-feira, 8 de abril de 2016

Queercore @ MOB

Daniel Lourenço, Rui Eduardo Paes e João Rolo


quinta-feira, 7 de abril de 2016

domingo, 3 de abril de 2016

sábado, 2 de abril de 2016

ccc@FeiraDonaEdite







ccc@Viseu_cult.urb@Carmo'81


Temos lá mostra de edições nossas e algumas estão à venda, ide lá viriatos!
de 2 a 30 de Abril no Carmo 81