sábado, 27 de abril de 2019

sexta-feira, 26 de abril de 2019

ccc@revista_decadente@libros_mutantes


PUB por Xavier Almeida da Chili Com Carne para o próximo número da Revista Decadente... a mesma levará livros nossos para o evento Libros Mutantes em Madrid esta semana.
Gracias!

segunda-feira, 22 de abril de 2019

PEQUENO é BOM! Com AIDAN KOCH

A Chili Com Carne promoveu os encontros mensais PEQUENO é bom! em 2010, com o objectivo de divulgar a edição independente junto do público português – essas “coisas pequenas” que circulam por aí, longe do olho público: zines, CD-R’s, k7’s, vinil, graphzines, livros de autor, etc… 

Desde 2017 que o PEQUENO é bom! regressou numa segunda temporada mais ambiciosa de criar um encontro saudável entre artistas estrangeiros e público, fora dos grandes festivais e as suas tretas comerciais. 

Depois de Aaron $hunga (EUA) e Berliac (Argentina/ Polónia),
eis um encontro com a norte-americana Aidan Koch 
para 22 de Abril, às 19h, nos Anjos 70
moderado por Hetamoé e Mao.

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Entrada Livre
Condicionada pelos lugares disponíveis, prioridade para os associados Chili Com Carne,
marcações para ccc @ chilicomcarne . com


Aidan Koch (Seattle, 1988) é uma artista sediada em Nova Iorque, cuja prática multidisciplinar inclui narrativas gráficas de carácter experimental. A sua banda desenhada decompõe o meio aos elementos mínimos, trilhando fragmentos visuais e verbais ambíguos entre o visível e ausente, poesia e silêncio. Nos seus trabalhos, são recorrentes motivos como artefactos de culturas clássicas e antigas, que transitam da banda desenhada para pinturas, esculturas, cerâmicas e têxteis. Em 2017, criou o Institute for Interspecies Art and Relations, onde mobiliza teoria, ética e estética na produção de conhecimento sobre e sensibilização pública para as relações entre humanos e não-humanos. Do seu percurso profícuo, destacam-se os livros de banda desenhada The Whale (2010), The Blonde Woman (2012) e Impressions (2014), bem como múltiplas exposições individuais e em grupo nos EUA e Europa.

terça-feira, 16 de abril de 2019

The 15th Rebellion of the Steel Warriors / ESGOTADO


Para quem pensava que isto não ia acontecer... eis finalmente o DVD sobre a 15ª edição (e comemorativa) do SWR - Barroselas MetalFest. O DVD é um documentário produzido pela Lula Gigante e a acompanhar a caixa está um zine de BD de Marcos Farrajota com um especial Não 'tavas lá?! - uma série de tiras de BD sobre crítica a concertos, publicadas no passado em revistas como a Rocksound, Underworld : Entulho Informativo e vários fanzines. 

Para este DVD, foram feitas 24 páginas de reportagem sobre a 15ª edição do Festival de Metal mais extremo em Portugal e que acaba por ser o festival (de grande envergadura) mais simpático que há por aí. Bem merece ir para o seu 16º ano que acontece esta semana entre 24 e 27 de Abril. Capa e design por André Coelho
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Feedback:

está-me cá a parecer que se fores a Barroselas outra vez te limpam o sebo... 
Rui Eduardo Paes 
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 Tirando as blasfémias (se Deus existir mesmo ou te arrependes ou estás frito) Curti bué o Não 'Tavas Lá que acabei de ler 
T. Cavaco 
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sabes bem o que é sentir-te infinitamente só. 
Filipe Felizardo 
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Excelente! Há lá pormenores deliciosos. E o forte daquela BD, na minha opinião, é o excelente sentido de narrativa que tens, precisamente porque dás sentido e relevância a pormenores que facilmente passariam despercebidos de um qualquer assistente às 5 noites e dias do SWR. Mas quando é que o gajo fala das bandas?!?!... ah ah ahha hh ahah ahaha hhaahh 
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Ainda existe Candlemass? Porquê? … everything that I could say pales in comparison to this question. Gostei muito da urban legend/ fantasia sexual, das universitárias violadas pelos colegas/ homens do lixo, e da imagem de um gajo com uma Bíblia na mão a ver concertos de Metal.

domingo, 7 de abril de 2019

Ex-Caos



Há discos que demoram tempo a bater. Como este The Last Scream Of The Chaos Monger (Monolith; 2004)  dos Subcaos. Faz agora 15 anos que saiu em CD aquilo que pensava que era mais um disco de Crust / Hardcore chato. E se calhar até pode ser verdade mas ouvindo finalmente com atenção e sem preconceitos é um disco bem produzido com estaleca que poucas bandas de "música pesada" em Portugal voltaram a fazer. Até o anormal do vocalista Chico está bem - ao contrário da patetice posterior Dawnrider. Claro que devemos descontar o facto que três das oito músicas são versões de Kuro (punk japonoca 80's), Pentagram e Black Sabbath (pedras basilares do Metal) mas se ignorarmos esses "ready-mades" ainda há barulho suficiente com ritmo e potência cavalar para agradar gregos punks e troianos metaleiros. Ah! A capa é do Rick Thor que nesse mesmo ano colaborou num Mesinha de Cabeceira. Agora, porque raios os gajos da banda quiseram por um musculado homoerótico na capa do seu disco é que permanecerá para sempre (esperemos bem que sim, quem quer saber realmente?) um mistério na longa história de capas mal-paridas de discos punk portugueses.
Pergunto se Orgulho de ex buds (8mm; 2017) dos Putas Bêbadas também será recordado daqui a 15 anos? (Ou "redescoberto", numa terminologia mais benzoca). A capa espero bem que sim que é absolutamente genial. Quanto à música não sei / não respondo. Já se passaram dois anos desde que este LP saiu e acho que ninguém sabe muito bem o que pensar de uma banda com zero groove e capacidade nula de fazer canções mas que meteu a lógica vocoder no meio de Noise Rock. Este gesto é sem dúvida o melhor que o Rock (seca do caralho) português fez nos últimos 13 anos. Creio que só daqui a 15 anos é que será achado genial e/ou seminal (espero que sim), só que por volta dessa altura os Bêbadas já estarão bem putas da vida, com filhos irritantes, trabalhos de merda (sonoplastas em telenovelas, por exemplo) e não quererão saber de Rock para nada. Porquê? Porque formos ingratos tal como fomos para os Subcaos! Snif snif...

sábado, 6 de abril de 2019