quarta-feira, 26 de fevereiro de 2025

Contos do Campo aprovado pelo "DJ cat Gosshie"


Contos do Campo de Lucas Almeida - mais conhecido pelo seu zine O Hábito Faz o Monstro - é o 25º volume da colecção CCC e que recolhe várias bandas desenhadas curtas sobre as suas experiências positivas no Paraíso do campo. 
As más ficarão se calhar para outro volume...

São 96p a cores 16,5x23 cm, co-editadas com as Oficinas do Vale Mau.



Já está disponível na nossa loja em linha e na Linha de Sombra! Até parece piada, pá!! E na Tigre de Papel, Snob, Utopia, ZDB, SocorroKingpin Books, BdMania, Alquimia, Vida Portuguesa, Matéria Prima, Freedom Press (Londres) e Modo Infoshop (Bolonha). Estamos a ir com calma, como se estivéssemos no campo, com calminha!






Historial
 
originais na exposição O Infinito, a passagem do tempo e a paisagem na galeria Passevite, entre 16 Novembro e 7 Dezembro 2024
 
 
FEEDBACK
I enjoyed reading Contos de campo and Sexopatia (...) they are beautiful!
Harukichi (via email)

domingo, 23 de fevereiro de 2025

Mais Carne para Canhão 3 / ESGOTADO!

 



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E ao terceiro número vamos focando as ideias e as secções do jornal... vamos deixando ser apenas um rico molusco que vai para Marte, para sermos mais ambiciosos, isto é, passaremos a defender causas, a influenciar as votações e a moldar a face humana.

 Se duvidam pode ser que ainda encontrem o jornal - GRÁTIS - nos seguintes sítios: Ar.coBdMania, Bivar, Bota, Carbono, Casa da Achada, Casa do Comum, Cinema S. Jorge, Escola António Arroio, Faculdade de Belas Artes, Flur, IPlusoLinha de Sombra, Louie Louie, Kingpin Books, Letra Livre, Museu Bordalo Pinheiro, Neat Records, Snob, Tigre de Papel, Tinta nos Nervos, Vinil Experience, Vortex, ZDB (Lisboa), Atelier Abracadabra (Coimbra), Carmo'81 (Viseu), CAAA, Quarto das Artes (Guimarães), Cravo, Espaço Musas, Fanzineteca do Porto, Louie Louie, Socorro, Trama (Porto), Insensato (Tomar), SMUP (Parede), Barlos (Barcelos), Cine Incrível (Almada), Pizzaria D. Quixote (Quinta do Conde) e Velhotes (Vila Nova de Gaia). E Café Bocage (Amsterdão).

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Participam neste número Tomás Ribeiro (capa), Gonçalo Araújo, Matilde Basto, Carlos Carcassa, Frederico Gavazzo, André Lemos, Raphael Léo, Rodolfo Mariano (BD), Tânia Cardoso, Marcos Farrajota (textos), Rui Moura (design e ilustração), Katja Fred (texto ilustrado) e ainda uma BD de Daniel Lopes quando tinha... 12 anos!

sexta-feira, 21 de fevereiro de 2025

NOITE NEGRA DOS ESPÍRITOS - AMANHÃ!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

Chili Com Carne e Vortex apresentam:

NOITE ESCURA DOS ESPÍRITOS

No próximo sábado dia 22 de Fevereiro derivado a um alinhamento cómico multiplaniversal vai-se abrir um portal prismático de onde virão uma dupla de mensageiros musicomantes partilhar connosco os segredos perdidos da 13ª dimensão... Eyes of Madness e Katyusha.

Será também apresentado o livro Maldito Aquele Lugar - M. A. L. - de Rodolfo Mariano, publicado pela Chili Com Carne.

Este é um daqueles raros eventos em que a banda desenhada e o Rock and Roll se encontram numa confluência de mundos diferentes embora semelhantes, como planos coloridos do mesmo poliedro mágico.

Apareçam para um par de cervejas, livros de BD, conversas fixes e música maluca.

 

ACESSO:

O Vortex é um espaço DIY em forma de associação, que tem como objectivo criar um projecto e plataforma onde se possa organizar actividades que se oponham à lógica comercial dos espaços que dominam a cidade com políticas de comércio e consumo.

Entrada grátis para sócios do Vortex e a cobrança de 1 eur para os não-sócios

O preço do livro neste será de 10 euros (o seu PVP é de 12 eur)

 


 

sexta-feira, 14 de fevereiro de 2025

Vencedor 500 paus 2025 : "A cada sete ondas" de Beatriz Brajal



Foram entregues 24 propostas e os cinco membros do Júri desta edição do concurso interno da CCC Toma lá 500 paus e faz uma BD decidiram por maioria como projecto vencedor:

A cada sete ondas
de 
Beatriz Brajal

Será um livro de 40 páginas a sair este ano - provavelmente na colecção Mesinha de Cabeceira.


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Segundo a sinopse do projecto:

Nesta catártica e imaginária banda desenhada autoficcionada, Bea e Solha têm uma complicada amizade inter-espécies. Ambos o espelho um do outro, dependentes e erráticos, deparam-se com uma circunstância da vida real.


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Comentários do Júri:

"É sem dúvida quem conseguiu transmitir, perfeitamente e de uma forma clara e simples, o argumento através das imagens. (...) a forma como apresentou o projecto é clara e bem feita (...) É algo bonito e positivo...que todos precisamos agora, para sair desta realidade dos nossos dias."

"(...) imaginação, conteúdo refrescante e divertido, e excelente técnica e expressividade.."



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Ficam aqui algumas páginas:













A Associação Chili Com Carne agradece a todos os sócios que participaram nesta iniciativa, em especial aos que pagaram a sua quota anual e permitiram o prémio monetário
- há mais de nove anos que as quotas anuais dos sócios têm como objectivo financiar o concurso "Toma lá 500 paus!" ao invés de serem apenas um mero "investimento" para o consumo das nossas publicações.


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Esta iniciativa tem ainda o apoio da Tinta nos Nervos e relembramos que graças a este concurso foram já publicados 11 livros:

O Cuidado dos Pássaros / The Care of Birds (vencedor 2013, com edição espanhola pela Penguin-Random House e francesa pela Rackham) de Francisco Sousa Lobo
Askar, o General de Dileydi Florez
 O Subtraído à Vista de Filipe Felizardo
 Acedia (vencedor 2015) de André Coelho
 Nódoa Negra (vencedor 2018) de várias autoras
All Watched Over By The Machines of The Loving Grace (vencedor 2019) de vários autores.
Bottoms Up (vencedor 2020) de Rodolfo Mariano
Hoje não (vencedor 2021) de Ana Margarida Matos
Sinapses (vencedor 2022) de Ivo Puipo
Vale dos Vencidos (baseado no trabalho vencedor 2014) de José Smith Vargas com segunda edição para breve
Partir a Loiça (toda) (vencedor 2023) de Luís Barreto
Dias-a-fio (vencedor 2024) de Alexandre Piçarra (no prelo)


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Sobre o autora: 

Beatriz Brajal (2003) é autora de banda desenhada, animadora e ilustradora, estuda atualmente Ilustração e Banda Desenhada no Ar.Co. Explora o tema da autoficção, situações íntimas e quotidianas, por vezes enquadrando personagens imaginários, como, por exemplo, o Sr. Solha. Em 2023, estreou a sua primeira curta de animação, Perto Ou Longe, no festival IndieLisboa. Recentemente, expôs a banda desenhada Solilóquio na exposição de verão do Ar.Co de 2024 - a mesma que publicou no novo número da revista Pentângulo.

quarta-feira, 12 de fevereiro de 2025

1 livro 1 disco 1 zine (2)

A split-tape de Thir e Death Posture já saiu em 2023, editada pela Tribunal of Penance, mas foi só no Perímetro que me apercebi dela. Fui na conversa do Durvena Cabina porque este fez um dos discos mais interessantes no ano passado pela Rasga

No cômputo geral é Industrial, sendo Thir mais próximo de experimentação electrónica a lembrar os saudosos tempos da Thisco, à procura do "fantasma da máquina", como escreveu Rui Eduardo Paes num Bestiário, enquanto que Death Posture é mais funcional num Dark Tekno que seria uma bela dança se houvesse pistas de dança para esta música em Portugal - existem? Duvido... Não impressionam apesar da qualidade do som, composição e produção mas sobretudo sabe a pouco, são apenas quatro temas apenas nem dá para atropelar ninguém, conscientemente ou não, ao ouvir a k7 no carro... I want more!!! 


Doghead #1 (The Mansion Press; 2024) também é "split" e sobretudo é o regresso à BD do canadiano Dave Cooper, artista gráfico virtuoso de tendências Neo-Pop e Crumbianas.

São duas histórias cada uma numa parte do livro, The Great Hierarchy é uma cosmogonia surreal e sexualizada, que só iremos perceber - ah, esqueci-me ambas BDs são de continuação, ou melhor divididas em 6 capítulos ou seja o Doghead irá ter 6 volumes - se tem pernas (e/ou pénis e/ou vagina) para andar depois de lermos esta "introdução". Longe da tontice do Suckle e a meio caminho do Crumple - embora este fosse uma ficção especulativa feminista. L'architecte já é outro animal completamente diferente, passa-se nos anos 70 em Nova Scotia (onde o artista nasceu) e mete uma trama com um edifício brutalista na narração. Uma personagem feminina voluptuosa leva-me logo a pensar que isto está na linha das tensões psico-sexuais do erótico Ripple mas cheira-me que isto vai dar em algo entre o Hitchcock ou o recém-falecido Lynch. Promete!!

O traço de Cooper está excelente, sempre com detalhes excessivos em matéria de vegetais e ovais, usando traços a duas cores. A editora é francesa mas está a publicar sobretudo artistas não-PCs norte-americanos e japoneses mas também o "nosso" Carlos Carcassa... Ou seja os livros estão para o pseudo-esperanto do inglês.

Por falar em "pseudo-esperanto", não será a BD sem palavras essa oportunidade de comunicação universal? Duvido muito porque o desenho, ou melhor, as representações pictóricas e as culturas nunca são uniformes, por exemplo, um quadrado com uma porta e janela (mais quadrado dentro do quadrado) e um telhado que é um triângulo não quererá dizer casa para algumas culturas em que estas não se assemelham a nada disso... Os dois números do ano passado da revista eslovena Stripburger foram "mudos", ou seja, publicaram BD sem palavras. Internacionalista como sempre encontramos vários nomes de toda a parte do planeta. O número 84 em especial tem uma boa selecção de BDs, bastante impressionantes como já não acontecia a algum tempo, em que destaco o português Bruno Borges, os alemães Alexandra Rügler, Andy Leuenberger, Lili Gaigal e Nadine Redlich (também autora da divertida capa), o belga Simon De Waepenaere, o grande gringo Peter Kuper e os franceses Nicolas Presl e Gary Colin.

Sendo um número especial, o tradicional "suplemento tradutor para inglês que costuma acompanhar a revista desta vez inclui o índice, a ficha técnica e um artigo sobre o mestre da BD muda Jim Woodring. Um grande número!!!

A revista encontra-se distribuída em Portugal na livraria Tinta nos Nervos e a colecção completa da publicação pode ser consultada no acervo da Bedeteca de Lisboa.

domingo, 9 de fevereiro de 2025

Crianças que alucinam, masmorras, entregas ao domicílio, dates antes e depois da da pandemia, cartas tarot, insónias, casas que morrem, entrevista a Carlos "Zíngaro" e muito mais como sempre...


QUARTO número da revista 

PENTÂNGULO
uma co-edição Ar.Co. e Chili Com Carne


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128p. (32 a cores) 16,5x23cm, capa a cores, design de Rudolfo

Pentângulo é uma publicação que confere visibilidade ao trabalho de novos autores cuja formação tenha sido feita no curso de Ilustração e Banda Desenhada do Ar.Co. Sem hierarquias, nomes consagrados e estreantes, alunos, ex-alunos e professores misturam as suas imagens e palavras numa saudável promiscuidade.

Neste quarto colaboram Pedro Moura, Ana Dias, Catarina César e Simão Simões (obra colectiva), Ana Blockveld, Simona Slovova, Tiago Baptista, Marta Baptista, Joana Matos, Carlos "Zíngaro" (entrevistado por Pedro Moura e Marco Mendes), Bruno Alves, David Pulido, Rodolfo Mariano, Diogo Candeias, João Lencart, Joaquim Afonso, Mar Cunha, Masha Motyleva, Pedro Saúde, Sara Baptista, Sara Boiça (também autora da capa), Ema Acosta, Matilde Ingham e Maria Giovanna Mura.

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Projecto apoiado pelo IPDJ e pelas livrarias BdManiaKingpin BooksLinha de SombraPaperviewSnob Tinta nos Nervos.

além de estar à venda nas referidas lojas ainda se encontra na nossa em linha e na Alquimia, Tigre de Papel, ZDB, Matéria Prima e Utopia.






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Historial: 

Lançamento a 2 de Março 2022 no Damas / Festival Rescaldo com um concerto de Carlos "Zíngaro" e Clothilde.

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vídeo no Bandas Desenhadas

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ilustração da capa por Sara Boiça selecionada para o BIG 2023

sábado, 8 de fevereiro de 2025

Construção, Pato Inglês, caralhos tratam-nos como conas, Shoppings, gatinho, Max Aub, + Indie e xenofobia,...



TERCEIRO número da revista 

PENTÂNGULO
uma co-edição Ar.Co. e Chili Com Carne


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128p. (16 a cores) 16,5x23cm, capa a cores, design de Rudolfo

A Pentângulo é uma publicação que confere visibilidade ao trabalho de novos autores cuja formação tenha sido feita no curso de Ilustração e Banda Desenhada do Ar.Co. Sem hierarquias, nomes consagrados e estreantes, alunos, ex-alunos e professores misturam as suas imagens e palavras numa saudável promiscuidade.

Neste terceiro colaboram Ana Dias, Anna Bouza, Beatriz Alves, Catarina Ramos, Cecília Silveira, Cláudia Pinhão, David Pulido, Diogo Candeias, Francisco Monteiro,  Francisco Sousa LoboInês Cóias, João Ernesto, Luis Sequeira, Marcos Farrajota (com texto sobre a edição independente portuguesa 2019), Mariana Vale, Rebeca Reis, Rodolfo Mariano, Rosa Francisco, Sara Baptista, Sara Boiça, Sara Tanganho, Tiago Albuquerque, Tiago Baptista e Vasco Ruivo
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Edição com o apoio do IPDJ e na distribuição: BdManiaKingpin Books, Linha de SombraMundo FantasmaSnob e Tinta nos Nervos.

E claro, está à venda na nossa loja em linha e na Tigre de Papel, Utopia, Matéria Prima, ZDB, Alquimia (Cascais)... E na Libraria Paz (Galiza)

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Historial

Primeiro lançamento virtual covid 19 via youtube, a 20 de Abril 2020, cortesia da Tinta nos Nervoscom participações de Daniel Lima, Cecília Silveira, Rosa Francisco e Ana Dias moderados por Pedro Moura, e ainda com testemunhos de Francisco Sousa Lobo e Tiago Baptista 
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 apareceu na TV naqueles concursos parvos, o concorrente não acertou no nome da revista, coitadinho
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Exemplos de páginas:

Sara Boiça

David Pulido

Rodolfo Mariano

Rosa Francisco

Sara Tanganho

Tiago Baptista

Dos jovens autores que apenas aqui publicam a sua primeira banda desenhada ou que apenas as fizeram circular em publicações similares (números anteriores da Pentângulo, publicações colectivas com colegas, zines próprios, etc.), apresentam-se vários autores, com vários níveis de domínio, beleza e substância narrativa. Destacaria Rosa Francisco, pelo arrojo gráfico e cromático, Sara Boiça, melhorando cada vez mais o seu cruzamento entre a ilustração poética e as narrativas feéricas e semanticamente abertas (muito próximas de uma constelação muito própria de referências, de Aidan Koch a Lee JungHyoun), Anna Bouza, por uma complexa e eficaz mistura de poesia visual, desenho caligramático e elipses visuais criando uma bela peça gráfica, e Ana Dias, por parecer prometer uma visão sarcástica e mordaz sobre os desequilibrados comportamentos consumistas dos nossos dias.

sexta-feira, 7 de fevereiro de 2025

Turma do Cangaço, Nostalgia, Veneza, salário baixo, maridos, LGBTI+ comix, Zé Miau, auto-tripes, Indie 2018, xenofobia, cabeças,...



Eis o segundo número da revista PENTÂNGULO que dá continuidade à parceria entre o Ar.Co. - Centro de Arte e Comunicação Visual e a Associação Chili Com Carne.

 A Pentângulo é uma publicação que confere visibilidade ao trabalho de novos autores cuja formação tenha sido feita no curso de Ilustração e Banda Desenhada do Ar.Co.

Sem hierarquias, nomes consagrados e estreantes, alunos, ex-alunos e professores misturam as suas imagens e palavras numa saudável promiscuidade.

O departamento de Ilustração/BD do Ar.Co tem vindo a pôr em prática um modelo pedagógico que privilegia as aplicações específicas da ilustração e banda desenhada em relação ao mercado editorial, tendo para o efeito realizado parcerias com várias entidades ao longo dos seus 18 anos de existência, entre elas a Chili Com Carne com quem o departamento colaborou desde o início do milénio.

Só com o primeiro número, a publicação viajou com uma exposição pelo Festival de BD de Beja e uma apresentação na Feira do Livro de Lisboa, em 2018. Seguimos para aonde? Nesta segunda entrega além de BDs cada vez mais ousadas, destacamos para o acréscimo de mais textos de reflexão e informação, algo que a comunidade ligada a estas Artes foge ou tenta ignorar, aqui não. Desafio que lançamos, que tal uma banda desenhada que discuta sobre banda desenhada? Quem sabe para um número futuro...

Coordenação editorial por Daniel Lima, Jorge Nesbitt e Marcos Farrajota. Design por Rudolfo. Capa de Nuno Saraiva. Colaboram neste número: Amanda Baeza, Ana Dias, André Pereira, Daniel Lima, Dois Vês, Francisco San Payo, Francisco Sousa LoboGonçalo DuarteJoão Carola, João Silva, Luana Saldanha, Marcos Farrajota, Mariana Pinheiro, Mathieu Fleury, Pedro Moura, 40 LadrõesRodolfo Mariano, Rosa Francisco, Sara Boiça e Simão Simões.

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Apoio do Instituto Português de Desporto e Juventude.

E apoio de distribuição das seguintes lojas BdMania, Linha de Sombra, Matéria Prima, Kingpin Books, Mundo Fantasma, Snob e Tasca Mastai.

Para além das lojas indicadas, também se encontra no nosso sítio em linhaTigre de Papel, SirigaitaZDB, Tortuga (Disgraça), A Vida Portuguesa e Utopia. E na Libraria Paz (Galiza)










Historial

lançado no 9 de Abril 2019 na escola Ar.Co. 
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obra seleccionada para a Bedeteca Ideal 
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artigo no P3 
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nomeado Melhor Antologia e Melhor BD Curta (de Francisco Sousa Lobo) para os prémios Bandas Desenhadas 2019
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participação na exposição TPC na Festa da Ilustração, Setúbal, 1-30 Junho
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Nomeada para Prémio de BD Alternativa Angoulême 2020
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artigo sobre a nomeação em Angoulême com muitas páginas do Pentângulo #2 no Público 29/01/20



Feedback

Mostrar que a banda desenhada (portuguesa) deve ser colocada por extenso, com o seu nome completo - perdeu a pele juvenil da BD, é uma arte como as outras 
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(...) o Simão Simões brinca novamente com o imaginário informe e metafórico (há sempre uma candura monstruosa que pede pelos menos mais 100 páginas de material desta qualidade); o João Carola pega em Lacan para pensar sobre o olhar e a contemplação e a relação entre sujeito-objecto na época da transparência (pode ainda encontrar-se um ângulo morto na visão do panóptico digital?) (...) o sofrimento do Zé Miau perante um dos grandes mistérios da nossa época: o contrabando exasperante e o comércio directo e involuntário de isqueiros. Mas o pathos não está só nesta bd da Luana Saldanha; a contribuição do Francisco Sousa Lobo (alguma vez se esgota esta torrente de inspiração?) obriga o leitor a remexer nas memórias do autor, em mais uma excelente bd autobiográfica, na qual está em jogo a religiosidade e o amor, com uma pitada de referência highbrow pelo caminho (desta vez calhou a Kavafis, os bárbaros estão a chegar, afinal não, etc.). Não esquecer as questões de género e a rebelião contra o despotismo patriarcal: a Rosa Francisco desenha uma bd a partir de um conto de Pessoa e a Ana Dias revela a amargura de quem vive com homens que coleccionam edições do Admirável Mundo Novo, vestem t-shirts de bandas (Motörhead, a sério, não estou a inventar) e ouvem post-rock. Tudo isto em 2019. 
(...) O que é mais curioso no meio de tudo isto é que uma revista costuma sempre armazenar algum lixo e ser desigual, mas esta Pentângulo consegue escapar a esse problema. Mesmo os três textos têm toda a sua pertinência: o Pedro Moura escreve sobre a obsessão dos literatos pela nostalgia e o Marcos Farrajota ensaia duas resenhas históricas sobre as bds LGBTI+ em Portugal e acerca das fanzines e edições independentes publicadas cá no burgo durante o ano passado. (...)
Russo in A Batalha

terça-feira, 4 de fevereiro de 2025

12ª Edição do concurso "Toma lá 500 paus e faz uma BD!" - entregas fechadas

FECHOU!

24 obras de 25 autores recebidos!!

Dia 14 de Fevereiro anunciamos o vencedor!!!

 


 
A Associação Chili Com Carne lançou a ideia de um concurso para fazer um livro em Banda Desenhada para matar a modorra na cena portuguesa, tendo sido publicados já vários livros ou zines de trabalhos que participaram no concurso - como o Vale dos Vencidos de José Smith Vargas, projecto vencedor do concurso de 2014 mas que se transformou noutro livro mais complexo.

Em Outubro de 2015 saiu a primeira obra vencedora (do primeiro concurso, de 2013) ou seja, The Care of Birds / O Cuidado dos Pássaros de Francisco Sousa Lobo - que entretanto teve uma edição em Espanha e em França. Em Outubro de 2016 saiu o romance gráfico Acedia de André Coelhoem Outubro de 2018 a antologia Nódoa Negra, em Novembro 2019 a antologia All Watched Over By Machines of Loving Grace, em 2020 Bottoms Up do Rodolfo Mariano, em 2021 Hoje não da Ana Margarida Matos - que vai na segunda edição e publicado nos EUA -, em Dezembro 2022 o Sinapses de Ivo Puiupo (com edição inglesa pela Kus!) e em Janeiro 2024 o fanzine mais caro do mundo, o número 42 do Mesinha de Cabeceira, Partir a Loiça (toda) de Luís Barreto!!

Entretanto, cá estamos de novo à espera de novas aventuras editoriais!





Instruções (não muito complicadas):
Para quem? 
Para Sócios da Chili Com Carne com as quotas em dia - não é sócio? Então é clicar neste LINK.
No caso das antologias, todos os autores devem ser sócios!
Para artistas portugueses, residentes ou não em território nacional e artistas estrangeiros residentes em Portugal.
No caso das antologias é possível participação de artistas internacionais desde que em minoria em relação aos portugueses.

O prémio é monetário? 
É sim! São 500 paus!
Para além de que o trabalho será publicado!
E, para a próxima edição, o vencedor é convidado a fazer o cartaz e a integrar o júri!

Quem decide o vencedor? 
Vanessa Alfaro (sócia da livraria e galeria Tinta nos Nervos), Marcos Farrajota (autor de BD, editor e fundador da Chili Com Carne), Alexandre Piçarra (vencedor da edição anterior) Ondina Pires (Master Punk) e Tomás Ribeiro (Direcção da Chili Com Carne).
O Júri reserva-se o direito de não atribuir o prémio caso não encontre qualidade nos trabalhos propostos.
Que projecto pode ser apresentado? 
- Uma BD longa de um autor ou com parceiros
- Um livro com várias BDs do mesmo autor (desde que tenham uma ligação estética ou de conteúdo)
- Uma antologia de vários autores com um tema comum (ver Nódoa ou All como exemplos)
 Regras de apresentação dos trabalhos
- O livro não tem limite de páginas e de formato mas porque desejamos inseri-lo nas nossas colecções já existentes como a Colecção CCC,QCDA, LowCCCost, RUBI, THISCOvery CCChannel, etc... - o projecto terá mais hipóteses de ganhar se for apresentado num formato das colecções.
- Preferimos o preto e branco mas a cor não está totalmente afastada!
- Envio do seguinte material:
a) texto de apresentação do(s) autor(es),
b) sinopse do projecto
c) planeamento por fases (com datas)
d) envio, no mínimo de 4 páginas seguidas e acabadas, e 20% das páginas BD planeada.
- Todos estes elementos devem ser entregues em PDF, em serviço de descarga em linha (sendspace ou wetransfer) cujo endereço deve ser enviado para o e-mail ccc@chilicomcarne.com
Datas?
4 de Fevereiro 2025, até às 23h59m é a entrega dos projectos!
14 de Fevereiro 2025 é anunciado o vencedor!
O livro é publicado em 2025!?

Boa sorte!
CCC

Este projecto tem o apoio da Tinta nos Nervos

domingo, 2 de fevereiro de 2025

Parícutin @ Freedom Press


O primeiro romance gráfico de Gonçalo Duarte 

21º volume da Colecção CCC
Publicado pela Associação Chili Com Carne

Legendas em inglês traduzidas por Manuel João Neto
ISBN: 978-989-8363-42-8
500 exemplares

Gonçalo Duarte (1990, Setúbal) foi guitarrista em Equations e Live Low, impressor em serigrafia na Oficina Loba e autor de banda desenhada, que desde 2010 participa em antologias da Chili Com Carne, a saber Destruição ou BDs sobre como foi horrível viver entre 2001 e 2010Futuro PrimitivoViagem de Estudo ao Milhões 2017 e Pentângulo.

No meio desta hiper-actividade, eis o seu primeiro livro a solo! 

Não admira que se sinta nesta obra uma vibração eléctrica, nervosa e onírica, uma leitura universal que nos conta como o espírito individual sai sempre quebrado quando se questiona o urbanismo e a vivência comunitária no século XXI.

à venda na loja em linha da Chili Com Carne, BdMania, Kingpin Books, Linha de Sombra, Matéria Prima, STET, Tigre de Papel, Tinta nos Nervos, Utopia, Vida Portuguesa, Vortex, Tasca Mastai, SnobUniversal Tongue, Fábrica Features,...

BUY at Quimby's (Chicago), Floating World (Portland), Freedom Press (London) and Libraria Paz (Galiza)


Historial:

Festa de Lançamento nos Anjos 7023 de Janeiro 2020, com Ricardo Martins, Simão Simões unDJ MMMNNNRRRG 
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excerto em inglês na antologia australiana Opposights (Silent Army; 2022)


Feedback:

Loved Paracutin
pStan Batcow (Pumf) by email

(...) Sem nunca se revelar como programático, e muito menos panfletário ou articulado, o livro traz para a linha da frente as pequenas mas significativas tensões que advém em toda uma jovem geração a confrontar-se com um tecido de empregos precários, dificuldades económicas cada vez mais complexas no que diz respeito à ocupação do espaço, ao direito à habitação, mas igualmente a como se constituem verdadeiras redes de co-habitação, cooperação, e comunidade. De resto, temas que são recorrentes no trabalho de Duarte, de forma mais directa ou mais poética. (...)

really enjoy his work, very nice drawings and also the story is great. Bonus the strong colors for the cover, great work! 
 D.S. by email

É preciso mostrar obra daqueles que resistem ao egoísmo e às ditaduras tribais.
Tiago Manuel


Parícutin é uma preciosa banda desenhada que nos fala das dificuldade e dilemas do que é edificar projectos em conjunto, casas que todos possamos partilhar. Contra a desilusão e o desencanto.
José Marmeleira in Público

(...) Duarte cria uma acutilante corrente de consciência visual e narrativa que coloca no movimento de deambulação do pensamento o eixo dos acontecimentos, por vezes aproximando-se de um registo onírico. outras vezes de um delicado delírio em vigília com visitas abruptas ao inconsciente. 
**** (4 estrelas)
Sara Figueiredo in Expresso

(...) É uma sequência belíssima e generosa, capaz de irritar qualquer aspirante a artista que, conhecendo pessoalmente o Gonçalo Duarte, se lembre, após a leitura do livro, que ele provavelmente desenhou esta cena em meia hora, sem esforço e sem comprometer a qualidade da poesia.
André Pereira in A Batalha

(...) fui logo conquistado nestas deambulações sobre o urbanismo e a vida em comunidade. É um tema muito actual, que nos tem tocado cada vez mais graças a gentrificação da capital. Gonçalo fá-lo bem, acabamos a leitura e o livro fica connosco. Isso é sempre bom sinal. 

exciting, experimental recent release (...) Gonçalo Duarte's Parícutin is his first solo book, named after its location in Mexico, to explore tensions between the individual and community in urban life.
Paul Gravett in FB

It’s not every day that one comes across a work that is both incredibly straightforward and staggeringly interpretive at the same time (...) the bulk of this text centers around an unnamed protagonist, who would appear to bear certain hallmarks of being an authorial doppelganger, constructing a home with his own hands and setting into motion a chain of events that are, more than anything, a convenient excuse for a wide-ranging polemical dissertation on subjects ranging from displacement to the ethics of land use to the precarious nature of the so-called “gig economy” to intentionally-shared living spaces. To call it generationally specific would be to sell it all a bit short, but the issues addressed are, generally speaking, of extra import to the millennial and post-millennial set. 

Quando fui ao lançamento do primeiro livro do @goncalo_duarte (GD) pela Chili Com Carne, nos extintos Anjos70, pouco sabia sobre a obra. Apenas que tinha um vulcão na capa. Nem questionei o porquê de haver numa mesa uma instalação de um prédio com uma iluminação vermelha no interior. Pensei apenas que eram “cenas à GD”. 
Entenda-se “cenas à GD” como a materialização de algo que inicialmente parece absurdo e, com o tempo, se desvenda em algo… menos absurdo. Inteligente até, vá. E Parícutin é, sem dúvida, uma “cena à GD”. Esta alegoria do vulcão e a história do homem que quer criar a sua própria comuna acaba por ser um ensaio sobre a alienação do indivíduo face a forças que estão para lá do seu controlo, sejam essas uma erupção vulcânica ou uma estrutura política e económica que põe em causa o direito à habitação.