sexta-feira, 26 de dezembro de 2008

Zines na Laica

Durante a última Laica apareceram alguns zines novos, assim como cogumelos... ou pelos menos vi-os pela primeira vez! Bem, o primeiro foi mesmo feito de propósito: Pito de Cão #2 (Manuel Leitão; 2008) que começou como uma piada para arreliar um certo Canalha e que pelos vistos é para continuar... Desta vez o autor propõe a existência de cemitérios virtuais para cãezinhos e respectivos donos. Acho, não se percebe bem o que se quer por estas bandas. Mas o Sr. Leitão podia melhorar todo o zine já que pretende fazer mais que uma brincadeira. Grátis - como consegui-lo? não se bem mas tenho aqui um exemplar para quem quiser...

O [R]eject'zine #2 e meio (Zarzanga; Dez'08) é um zine da Andreia Rechena que publica os seus trabalhos e de outros que tenham sido rejeitados. Uma ideia gira como conceito - ideia não muita nova, já o fazia nos tempos fotocopiados do Mesinha de Cabeceira com uma secção dedicada a tais trabalhos inglórios. Apesar de ser o número menos rico a nível de acompanhamentos (noutros números foram oferecidos cartazes, autocolantes, k7's misteriosas e CD-R's) parece ser o número mais estável a nível gráfico. Seria bom ver a Rechena a partir para mais vôos depois de despachar os seus "rejeitados".

Znok #1 (Filipe Duarte; Dez'08) é um zine de bd que tem uma ideia dela mais "comercial" do que "alternativa" mas que parece ter a sua importância para quem o faz - dado ao estado amorfo da bd portuguesa em geral. Alguns erros de edição ou das próprias das bd's poderão ser corrigidos de futuro, embora o autor já tenha técnica e uma noção do que pretende fazer a julgar pelas 20 páginas A5 que compoem o zine. De longe do meu agrado a nível temático e estético, fico feliz (deve ser desta época feliz-à-força do natalixo!) que publicações desta apareçam. Por muito económico que seja o blogue, o myspace ou o Deviantart ou seja o que for, nada melhor que o papel para fazer a prova dos nove aos novos autores. E nada melhor que ver um autor a esforçar-se a deitar cá trabalho no país dos piegas, invejosos e passivos. Amém!

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