On 2011/04/04, at 11:06, eduarda wrote:
Olá sou aquela cota que ontem comprou o "boring europa". Eu também tenho uma ford transit e também já fiz aos mil kilometros por dia. Bem empregues dez euros, estou a degustar o livro, é muito bom! Acho que me vai inspirar para (re)começar os meus diários. Com outro espírito :)
From: David Campos, Sent: Fri, 8 Apr 2011 19:56:02 +0100:
MUITO BOM, 'tá uma boa mescla e 'tá bastante perceptivel, (deve ter dado um trabalhâo compilar aquilo), para além disso foi muito importante examinar minuciosamente pois nunca tinha visto um livro de viagens assim... e até já me deu muitas ideias novas para o meu livro estão todos de parabéns!!! acabei por ficar com a sensação de ter viajado convosco eheheh.
On 2011/04/21, at 18:10, ricardo martins wrote:
tenho lido o livro enquanto estou em viagem (o que é algo so por si interessantissimo). [o Ricardo está em tour com os I Had Plans]
Como é fazemos melhor este ano? ou é só meninos?=P
On 2011/05/13, at 15:32, Tiago Cavaco wrote:
o Boring Europe em poucos dias e gostei! É uma micro-odisseia panque com aquele leve sabor de derrota que o turismo implica. A única nota realmente negativa é aquele e-mail final okupa tão inoportuno quanto ridículo (esses teus amigos comunistas só conseguem despertar ternura).
From: ana maria Sent: Thu, 19 May 2011 12:23:45:
gostei do boring, n achei boring (achei mais boring umas ilustrações, aquela cos caracois mas está bem feita etc.) e algumas minhas tb, gostei de ver a dif entre cada forma de contar. ehpá isso sim. deu para ver muitos ovos debaixo dos braços ^^
On 2011/05/23, at 14:22, Afonso Cortez-Pinto wrote:
entretanto ja li o boring, nada boring, pelo contrario. confesso que inicialmente me tenha sentido um bocado enganado pois esperava um diario de bordo. esperava ver/ler aquela tensão de quem passa dias fechados numa carrinha e só vê estrada à frente, manchas de gordura de kebabs e comida de bomba de gasolina, mau ambiente entre os intervenientes, etc. enfim, um pouco mais de caos ou pressão que se calhar, se tivesse sido feito na altura, tinha captado.
mas não. é de facto, como diz no título um (bom) "guia de espaços independentes" de uma europa de 2010, não turística, com todos os seus artefactos alternativos. e, mesmo tendo sido concebido posteriormente, capta realmente, e bem, os momentos e os espaços, dos churros às lojas.
independentemente do desenhos (há alguns registos que francamente não gosto ou não me dizem nada) tenho que dizer que os cadáveres funcionam bastante bem, os desenhos na bíblia são talvez talvez os meus preferidos (e inspiradores para quem como eu não sabe o que fazer a um monte de livros que estão por aqui em caixotes) e achei genial o apontamento sóbrio que são as plantas arquitectónica dos espaços que de certa forma tomam a rédea do guia (para o bem e para o mal)
acho que foi dos livros que mais gostei de ler da chili, ou até do que tenho lido ultimamente, muito por causa do seu caracter de documento, que como sabes, é uma coisa que me interessa ultimamente. parabéns.
On 2012/03/26, at 18:20, Mario Pereira wrote:
Cinco desenhadores e um músico da associação Chili com Carne traçam uma linha no mapa que começando e acabando em Lisboa, demora quinze dias a unir oito cidades europeias. O modelo adoptado é em tudo semelhante ao de tournée do circuito musical europeu de bandas não-mainstream. Os desenhadores e músico transportam-se numa carrinha encontrando-se com outros desenhadores e promotores em espaços culturais e artísticos independentes. Aqui realizam eventos em que mostram e vendem as suas produções em simultâneo com actuações musicais. O livro é constituído pelo registo em banda desenhada e ilustração realizado pelos cinco desenhadores e pelos desenhadores com quem se vão encontrando na viagem, abordando entre outros temas o percurso e as suas vicissitudes, características das diversas cidades e países da europa por onde passam, autores locais, técnicas e modos de edição, diferentes visões e opiniões… O foco principal incidirá na cultura independente e alternativa subjacente aos espaços onde decorrem os eventos, a sua organização e ambiente. Há ainda tempo no epílogo para reflectir sucintamente sobre projectos culturais semelhantes em Lisboa. Formalmente estamos perante um livro de viagem feito por muitas cabeças e mãos (e olhos, ouvidos, etc.), em que uma narrativa pode começar a ser feita por um/a autor/a e ser acabada por outro/a, entre outras combinações mais complexas, inclusive o experimentalismo puro de comic jams/cadáveres esquisitos entre desenhadores portugueses e desenhadores locais. Isto sem descurar preocupações de rigor, evidentes na paginação, mapas, informação sobre quilometragens, custos e horas de viagem dos trajectos, calendário, plantas dos edifícios, balanços finais das contas... Acaba por produzir-se uma elevada quantidade de informação, que é digerida num alternar constante mas enriquecedor de estilos, técnicas e narrativas, num ritmo que acaba por ser nada-boring, mantendo o leitor agarrado até ao fim da viagem.
Wed, 6 Feb 2013 20:49:03 +0000, Boris (dUASsEMIcOLCHEIASiNVERTIDAS):
grande trabalho, a ideia está excelente e as misturas dos diferentes traços dá-lhe um granda power.. onda quase sci-fi! ainda não acabei mas estou mesmo a gostar, identifico-me bastante com o tour mode!
filipe SWR inc.: quinta-feira, 16 de maio de 2013 20:36:
fiquei a aprender que existem okupas ricos e pobres.