segunda-feira, 21 de maio de 2018

Moules music


O Tremor, meu!... no meio das arrumações em casa reparo que me esqueci de fazer uma resenha ao belga Manu Louis que na edição do ano passado do festival deu um espectáculo todo-público num restaurante pipi assim, tipo gourmet e tal. Louis vestido com um avental, com ar de precário, na matinê de jovens talentos da escola de hotelaria (entre isto e os da FNAC venha o Diabo e escolha) foi super-divertido e good vibe. Provou que um "one-man-band" não precisa ser só Blues farçolas, pode ser um gajo com dois computadores, um para mostrar vídeos de patos e outro para despejar sons, voz e guitarra com montes de pedais a fazer música de feira antes da música de feira ser só martelos ou kizomba. Cabaret absurdo da geração empreendedora, convenceu-me a deixar o meu e-mail na sua "mailing-list" e a comprar um single 7" com duas musiquinhas catitas - editado pela New Pangea (2015). Passado um ano, eis uma bela recordação dos Açores...

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