quarta-feira, 6 de julho de 2022

La Terrible Histoire des Trois Cervaux de Magnólia --- ESGOTADO




Já anda por aí a BD-assalto-colorido-aos-olhos La Terrible Histoire des Trois Cervaux de Magnólia da Alexandra Saldanha... é o novo Mesinha de Cabeceira!!!

2022 significa para o Mesinha de Cabeceira 30 anos de existência - será em Outubro a mega-festa, cóf cóf cóf - e estou muito satisfeito com esta nova "fórmula editorial" começada o ano passado com A Fábrica de Erisicton, ou seja, usar o Mesinha para publicar os primeiros trabalhos de novos autores - retomando o verdadeiro espírito do zine, estando também atento aos novos tempos.

 Alexandra Saldanha (1996, Guimarães) é mais conhecida pelo seu envolvimento na música com a banda Unsafe Space Garden e a editora Discos de Platão mas entretanto já participou com BD no Monde Diplomatique - Edição Portuguesa e na agenda cultural Yuzin - apara além de colaborar no jornal A Batalha.

Este é o seu primeiro trabalho de fôlego onde nós, meros mortais, testemunharemos um conteúdo indisciplinado, total extravagância de cores e colagens infinitas - desconfio que "fractal" seja o segundo nome desta artista. Tal como o último álbum da sua banda Unsafe Space Garden, Saldanha tenta ajudar-nos, a nós humanos, a termos um sentido para as nossas vidinhas, e falha totalmente e extravagantemente. É obra! É shanticolour! É RGB daemon! É crazy! - Marcos Farrajota, editor do MdC

PS - a BD está redigida em português, só o título está em franciú sabe-se lá pourquoi...


Mesinha de Cabeceira #30, ed- limitada a 100 ex., 24p. a cores + capa a cores 18x24,5 cm, agrafado

ESGOTADO mas devem estar alguns exemplares na Utopia, Tinta nos Nervos, Linha de Sombra, Tasca Mastai, Snob, Kingpin Books, Tigre de Papel e Matéria Prima.



FEEDBACK

A capa é... fodida. Muito bom!
B.M. (por email)

Saldanha parece querer fazer-nos demorar tanto tempo na leitura de cada uma das suas pranchas quanto o tempo que as levou a realizar. E, graficamente, vale a muito a pena! Se se chegar ao final insatisfeito com a narrativa, relembra-se que é o primeiro grande trabalho da autora em BD. Mas o potencial está todo lá!

A Alexandra Saldanha é uma força da natureza... Incrível.
Rodolfo Mariano (via email)