DIAS-A-FIO aprovado pela Ângela Cardinhos!
Dias-A-Fio
de
Alexandre Piçarra
28º volume da Colecção CCC
Obra vencedora do concurso Toma lá 500 paus e faz uma BD" 2024 cujo Júri foi constituído por Alexandra Saldanha, Ana Ruivo, José Smith Vargas, Luís Barreto e Marcos Farrajota.
80p 16,5x23cm impressas a azul, brochado
Dias-a-fio de Alexandre Piçarra é uma corrente de episódios em que várias personagens são expostas a situações que fragmentam a sua dimensão emotiva. O cenário é Lisboa entre os anos 90 e 2010 e os acontecimentos são sombras de realidades vividas, que representam as fendas na estrutura do sistema social português, que deixa emergir o julgamento, crueldade, culpa, castigo e humilhação como danos colaterais. Eis uma galeria de putos, chungas, betinhos, punks, bófia e muito tabaco.
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O lançamento está previsto para dia 26 de Abril, às 15h, na Tinta nos Nervos com a presença do autor, Marcos Farrajota (editor) e José Smith Vargas (autor), acompanhada por uma mostra de originais.
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O livro já está disponível na nossa loja em linha e na Kingpin Books, Snob, Tigre de Papel, Tinta nos Nervos, ZDB (Lisboa), Matéria-Prima e Mundo Fantasma (Porto).
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FEEDBACK
Dias-a-fio fuma-se como um charro ou tabaco de enrolar, daqueles que se tem de reacender amiúde e que no final deixam um travo amargo nos lábios. São pequenos retalhos da infância e adolescência em ambiente urbano, ilustrados cruamente sem peneiras e em que o percurso existencial dos protagonistas é certeiramente simbolizado pelo cinzeiro que se vai enchendo de beatas.
Nunsky (via email)
Gostei muito do Dias-a-fio, a dislexia quanto muito ajuda a onomatopeias graficamente fantásticas. Sendo que sou de Lisboa e nascida nos 90’s não me passou ao lado, juventude tão decrépita como a capital, já na minha altura se contavam histórias de putos que tinhas ficado sem pernas por andarem à pendura nos elétricos!
Ângela Cardinhos (via email)
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Alexandre Piçarra (1990, Lisboa) formado em Escultura, tem um part-time e desenha nos tempos livres. Já fez exposições e teve múltiplos ateliers. Sofre de dislexia persistente, e por isso usa o mínimo de escrita e balões possíveis. Participou no fanzine Invasão e no jornal Carne Para Canhão.
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Outros títulos vencedores do concurso disponíveis:
Nódoa Negra (vencedor 2018) de várias autoras
All Watched Over By The Machines of The Loving Grace (vencedor 2019) de vários autores
Bottoms Up (vencedor 2020) de Rodolfo Mariano
Hoje não (vencedor 2021) de Ana Margarida Matos, com segunda edição e edição norte-americana pela Fieldmouse Press
Sinapses (vencedor 2022) de Ivo Puipo, com uma versão inglesa pela kuš!
Vale dos Vencidos (baseado no trabalho vencedor de 2014) de José Smith Vargas, com segunda edição
Partir a loiça (toda) (vencedor 2023) de Luís Barreto
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