Brasil XII
Cadernos do Sama - Vol. I
Auto-edição; 2013
Este livro em formato italiano foi das poucas novidades editoriais com interesse no Festival de BD de Beja, ou pelo menos, era o que parecia.
Já vêm detrás e há muito tempo a questão brasileira da BD de puxar tudo pró "besteirol e sacanagem", havendo muitas poucas vozes dissidentes (para um país tão grande!) a romper com o eterno humor na BD. Depois de assistir a uma emocionante conferência de Sama - autor brasileiro residente no Porto - na Bedeteca de Beja, no fim-de-semana passado durante o Festival, esperava muito mais do que li e vi neste livro.
Talvez o livro seja apenas uma forma de apresentar trabalho depois do seu badalado livro A balada de Johnny Furacão (que não li) e algo que esteja para vir - o autor falou-me de um interessante projecto de BD "mail art", que também estava em exposição em Beja. Na realidade, este livro é mesmo um "caderno", no sentido de ser um livro de esboços e de miscelânea seleccionada, e tal como muitos outros livros assim significa que só tem interesse para os "convertidos", ou seja, os leitores que já conheçam a obra do autor e tenham curiosidade no processo de trabalho do autor. Não conhecendo mais nada do Sama, não fiquei fascinado com estes Cadernos cheios de erótica, piadas e ambientes "retro" ou piadas sexuais com ambientes "retro". A curiosidade sobre o autor ainda permanece mas já com um gosto de desilusão.
Auto-edição; 2013
Este livro em formato italiano foi das poucas novidades editoriais com interesse no Festival de BD de Beja, ou pelo menos, era o que parecia.
Já vêm detrás e há muito tempo a questão brasileira da BD de puxar tudo pró "besteirol e sacanagem", havendo muitas poucas vozes dissidentes (para um país tão grande!) a romper com o eterno humor na BD. Depois de assistir a uma emocionante conferência de Sama - autor brasileiro residente no Porto - na Bedeteca de Beja, no fim-de-semana passado durante o Festival, esperava muito mais do que li e vi neste livro.
Talvez o livro seja apenas uma forma de apresentar trabalho depois do seu badalado livro A balada de Johnny Furacão (que não li) e algo que esteja para vir - o autor falou-me de um interessante projecto de BD "mail art", que também estava em exposição em Beja. Na realidade, este livro é mesmo um "caderno", no sentido de ser um livro de esboços e de miscelânea seleccionada, e tal como muitos outros livros assim significa que só tem interesse para os "convertidos", ou seja, os leitores que já conheçam a obra do autor e tenham curiosidade no processo de trabalho do autor. Não conhecendo mais nada do Sama, não fiquei fascinado com estes Cadernos cheios de erótica, piadas e ambientes "retro" ou piadas sexuais com ambientes "retro". A curiosidade sobre o autor ainda permanece mas já com um gosto de desilusão.
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