segunda-feira, 15 de dezembro de 2025
domingo, 14 de dezembro de 2025
Nódoa Negra - últimos 6 exemplares!!!
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lançamento no dia 18 de Outubro 2018 na ZDB com exposição de originais e apresentação por Catarina Cardoso (Portuguese Small Press Yearbook)
O livro está disponível na loja em linha da Chili Com Carne e na Tigre de Papel, Linha de Sombra, BdMania, Greta, Matéria Prima, ZDB, Mundo Fantasma, Kingpin Books, Stet, Snob, Livraria do Simão (Escadinhas de S. Cristóvão), Tinta nos Nervos e Insurgentes.
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Feedback:
um livro-barómetro no feminino sobre a dor
Amanda Ribeiro in P3 / Público
O título é duro (...)
João Morales in Time Out (Lisboa)
ontem li o Nódoa Negra. é tão bonito que até dói, meu. a história da Patrícia Guimarães é incrível. parabéns!
Francisco C. (por e-mail)
São testemunhos no feminino, são força, são ruído, são rasgos de agitação num panorama - ainda - pouco dado a movimentos bruscos. A primeira antologia totalmente construída por autoras em Portugal é muito mais do que uma afirmação, é a casa de uma intimidade que fende tabus e nos mostra que a existência inevitavelmente dói.
Tiago Neto in Vogue Portugal
Um livro sobre dores que desenham e escrevem num mais difíceis exercícios...
Inês Fonseca Santos in Todas as Palavras (RTP)
Tive conhecimento desta edição enquanto folheava um dos últimos números da Vogue. Como a recepção do livro na imprensa também passava pelo P3, Time Out e por um programa de TV apresentado por uma das tipas do Câmara Clara, tudo indicava que se tratava de mais um livro do ano. São só autoras a fazer este livro e ao que parece esta ideia surgiu da Dileydi Florez, que há uns anos tinha desenhado o Askar, o General, em tempos em que a associação Chili Com Carne estava imbuída por um espírito de masculinidade militar. Mas isso foi lá atrás, agora a associação pugna diariamente pelos direitos dos mais fragilizados pela ideologia dominante no tardo-capitalismo: entre essas figuras encontra-se a mulher. A premissa para o livro é interessante e tem um importante significado político: não há espaço na edição de banda desenhada para mulheres, por isso é preciso arregaçar as mangas e pôr mãos à obra. Quando estamos à espera que a bd da organizadora deste volume seja, então, um grande manifesto feminista, eis que termina com dois enormes paradoxos: primeiro, ao escrever que se alguém tiver uma vida mais consciente está a dar um passo para sofrer menos, Florez parece estar a preparar uma sólida carreira como autora de manuais de auto-ajuda; segundo, a bd termina com o salvamento da mulher frágil pelo seu príncipe encantado, desvirtuando a ideia da autonomia feminina. No entanto levanta um problema importante que será transversal a todo o livro: o corpo e a sua vulnerabilidade. (...) Mas o sofrimento também se revela de outras formas e é aqui que o livro se transcende (...) é também o sufoco provocado pelo assédio doméstico que acompanha o crescimento da futura «dona-de-casa» - eufemismo para «escrava da família patriarcal», se puxar do meu jargão a transbordar de ideologia. É este o tema dos «Bons costumes», de Sílvia Rodrigues. A Nódoa negra beneficia ainda de uma multiplicidade de linguagens gráficas, destacando-se a manga da Hetamoé e a arte bruta da Inez Caria (...) há ainda a contribuição da Susa Monteiro, que me parece estar cheia de referências eruditas à arte contemporânea, ou então mostra apenas a tristeza profunda de um tenista que não consegue jogar ténis contra um cavalo. A fechar o livro, a Patrícia Guimarães colabora com a melhor bd do volume, não só porque ataca o importantíssimo tema da apatia provocada pela rotina quotidiana, como estiliza a narrativa num daqueles puzzles de deslizar peças, como que a dizer que a efemeridade da arrumação é mera ilusão e que o próprio caos é só mais um episódio da organização da vidinha. Mas a vida é só pathos? Não: a Cecília Silveira diz que também há espaço para minetes e para fisting com luvas de boxe, como que a lembrar que o sexo falocêntrico é também uma forma de violência e de exercício de poder sobre o corpo feminino.
Russo in A Batalha
(...) o muito interessante Nódoa Negra.
Jornal de Letras
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Bibliografia das autoras na Chili Com Carne:
- MASSIVE (2009) c/ Marta Monteiro
- Destruição ou BDs sobre como foi horrível viver entre 2001 e 2010 (2010) c/ Sílvia Rodrigues
- Boring Europa (2011) c/ Sílvia Rodrigues
- Futuro Primitivo (2011) c/ Inês Cóias, Sílvia Rodrigues e Susa Monteiro
- Mesinha de Cabeceira #23 : Inverno (2012) c/ Sílvia Rodrigues
- QCDA #2000 (2014) c/ Hetamoé e Sílvia Rodrigues
- Askar, o General (2015) de Dileydi Florez
- Malmö Kebab Party (2015) c/ Hetamoé
- QCDI #3000 (2015) c/ Hetamoé
- Maga : Colecção de ensaios sobre Banda Desenhada e afins (2015) c/ Hetamoé
- Lisboa é very very Typical (2015) c/ Dileydi Florez
- Anarco-Queer? Queercore! (2016) de Rui Eduardo Paes, c/ Hetamoé
- Pentângulo #1 (2018) c/ Cecília Silveira e Dileydi Florez
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The Care of Birds / O Cuidado dos Pássaros - Obra vencedora do concurso "500 paus!" (2013) --- último exemplar!!!
Historial:
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Um dos Melhores Livros de 2016 no Expresso (apesar de ter saído em 2015... mucho weird!)
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Nomeado para Melhor Publicação Nacional, Melhor Desenho e Melhor Argumento pela Central Comics 2016
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Spanish edition El Cuidado de los Pájaros by Reservoir Books / Penguin - Random House Spain (2019)
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Best of 2019 by La Cárcel de Papel
"peeping tom" aqui / here
Despite its 100-plus pages, The Care of Birds is a tale mostly made of silences and doubts, both of the protagonist and the reader. Peter Hickey is an older man, an accomplished birdwatcher, birdsong imitator and bird draughtsman. But he is assaulted by strange feelings of seemingly innocent friendship toward children, which might be interpreted by many as pedophilia. A profound Catholic, Hickey is at the same time well aware of an uncrossable line but also haunted by sinning, that may or may not have taken place. All the questions that arise from the little plot there exists, if answered, are ambiguous. Difficult, profound, agonising, slow-paced but not tranquil, bereft of adornment and effects, The Care of Birds is a tour de force between Dostoevskyan drama and Kafkesque inaction, making it not only a great book within the Portuguese context but internationally as well.
Pedro Moura in Paul Gravett site
I just red The Care of Birds, liked the how the narration goes and the angle, remind me a bit of Hornschmeier work
Franky (Les Requins Marteaux)
Se quisermos reduzir Sousa Lobo ao Santo Graal da assinatura do artista, podemos falar num programa que é recorrente no seu trabalho e que envolve estruturas de autoridade, doença mental e perversão. (...) Com um pezinho dentro e outro fora, entrar na galeria de arte ou na igreja com uma BD debaixo do braço continua a ser mais que uma provocação. É um acto de rebelião.
Hugo Almeida in Mundo Fantasma
(...) é uma banda desenhada adulta, forte e estremecedora. (...) Peter Hickey é um personagem profundo, com várias camadas que se vão revelando à medida que viramos as páginas. é um homem mais ou menos idoso, que tem o passatempo de anilhar pássaros. Para isso, gosta de se fazer acompanhar de meninos com idades entre 10 e 12 anos. Mas porquê? Diz ele que há uma certa pureza na amizade entre um homem e uma criança. Mas os pássaros têm outras coisas a dizer. Vemos o personagem entrar numa espiral de loucura e auto-comiseração: o que ele procura, a companhia infantil, não pode ser conseguido. Os pássaros sabem disso. No entanto, quando ele encontra outras pessoas que o apreciam, não é capaz de lidar com as vozes dos pássaros. Os pássaros falam com ele frequentemente, e frequentemente dizem coisas terríveis.. Mas não só as aves são simbólicas. Também as pessoas, os outros personagens, têm diversos significados dentro da mente de Peter Hickey. Assim, todos os momentos de convívio acabam por ter mais profundidade do que aquela que poderíamos pensar à primeira vista. (...) Um livro poderoso que toca num assunto que ainda é tabu. A não perder.
E a dos Pájaros de Francisco Sousa Lobo moi inquietante, gostei da lectura. Obrigado!
Manel Cráneo (via email)
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A CADA SETE ONDAS - obra vencedora dos 500 paus 2025 - últimos 27 exemplares
A CADA SETE ONDAS
de
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Obra vencedora dos 500 paus deste ano!!
Brajal decidiu que o seu trabalho faria sentido ser publicado no fanzine Mesinha de Cabeceira, o que faz todo o sentido dada a tradição de três décadas desta publicação em mostrar talentos novos e frescos no panorama nacional - e internacional.
O Júri do concurso descreveu a obra com imaginação, conteúdo refrescante e divertido, e excelente técnica e expressividade... sendo que a sinopse não desmente: Nesta catártica e imaginária banda desenhada autoficcionada, Bea e Solha têm uma complicada amizade inter-espécies. Ambos o espelho um do outro, dependentes e erráticos, deparam-se com uma circunstância da vida real.
Número 43 do Mesinha de Cabeceira. Edição limitada de 300 exemplares, 48 páginas 16,5x23 cm todas a cores, agrafada e disponível a 5 euros na loja em linha da Chili Com Carne e em algumas livrarias como a Greta, Kingpin, Linha de Sombra, Snob, Socorro, Tigre de Papel, Tinta nos Nervos, ZDB, BdMania, Matéria Prima e Mundo Fantasma.
Feedback
(...) Bea e o homem-solha (sem nome no livro)
passam um dia juntos: estão numa esplanada, depois leem no jardim
(não sendo de todo importante, habitantes de Lisboa reconhecerão os
cantos), dançam e deitam-se à sombra das árvores, e finalmente
participam numa qualquer performance – drama teatral, espectáculo
de dança, vídeo-clip, baile de máscaras, concurso, procissão?
Nesse convívio, falam, descobrem-se, e é sobretudo ele que,
atento observador, nota nas transformações íntimas dela. A
expressão da paixão surge de formas fantasiosas e físicas,
tangíveis. (...)
Historial
Lançamento a 27 Setembro 2025 na Tinta nos Nervos com as presenças da autora, Marcos Farrajota (editor), Daniel Lima e João Carola (artistas e docentes) numa alegre conversa.
Exposição homónima na Tinta nos Nervos, 27 de Setembro a 25 de Outubro 2025.
Entrevista no Pranchas & Balões (Out'25)
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Carne para Canhone #5
Já podem procurar o novo número do jornal de BD CARNE PARA CANHÃO uma vez que os nossos rivais estão a deixar de existir ou de serem distribuídos na eterna espera pela falência da VASP e à falta de locais de venda graças à turistificação do país.
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São 16 páginas a preto e branco com participações de Rui Moura (capa e ilustração), Beatriz Brajal, Luís Barreto, Alexandra Saldanha, Ângela Cardinhos, José Smith Vargas (quando tinha 17 anos!!), Zé Lázaro Lourenço, Anaís Fernandes, Léo, Rodolfo Mariano e Carlos Carcassa (BDs), Hugo Noronha de Almeida, Leonor Garcia e Marcos Farrajota (textos).
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É grátis como sempre na Ar.Co., BdMania, Carbono, Casa da Achada, Bivar, Flur, Kingpin, Letra Livre, Linha de Sombra, Neat Records, Snob, STET, Tigre de Papel, Tinta nos Nervos e ZDB (Lisboa), Bedeteca do Porto, Trama (Porto)... em breve na Cassandra, Socorro, Espaço Musas (Porto), Atelier Abracadabra (Coimbra), Insensato (Tomar), CAAA (Guimarães),...
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Contos do Campo na Quimby's
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Labels: Colecção CCC, lucas almeida
13ª Edição do concurso "Toma lá 500 paus e faz uma BD!"
O prémio é monetário?
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sexta-feira, 12 de dezembro de 2025
Mesinha de Cabeceira #44: "2125" de Matilde Basto
Saiu no fim-de-semana passado o novo número do Mesinha de Cabeceira com a BD 2125 de Matilde Basto - do mítico Casal de Santa Luzia (MdC #34) - no FLOP nos Açores (acompanhada pelo Rudolfo) e na Parangona (Lisboa).
É o divertido regresso de Matilde com esta BD intitulada feita para a mostra virtual do Story Tellers (em Benfica). Modesto panfleto que ironiza o convívio entre duas espécies lisboetas, os humanos e as baratas, Homos e Blattae, all together now!!
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quinta-feira, 11 de dezembro de 2025
MITI MOTA
Previsto para Dezembro com edição em inglês pela kuš! Trata-se de mais uma compilação de Bandas Desenhadas curtas de Amanda Baeza, desde o Bruma até aos dias de hoje.
Segunda-Feira chega-nos o livro! Viva!!!
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Labels: amanda baeza, Mercantologia
chichili cocom cacarne amada - últimos 56 exemplares!!!
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quarta-feira, 10 de dezembro de 2025
Corta-E-Cola seguido de Punk Comix (edição benefit Disgraça) ESGOTADO
Lusa / DN
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De leitura rápida, Punk Comix não deixará de ser um instrumento de leitura obrigatória para compreender alguma da história da banda desenhada moderna e contemporânea em Portugal.
Pedro Moura in Ler BD
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(...) ambos os estudos são preciosos e sumarentos, revelando uma investigação criteriosa e mais intensiva do que exaustiva. O resultado é um brilhante mapeamento historiográfico do punk e da sua relação com a banda desenhada em Portugal.
Professora Marcivânia / A Batalha
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Rui Eduardo Paes
Guilherme Lucas (GG Ramone)
Se o punk não fosse ateu diria que estava aqui uma bíblia do punk (...) Indispensável.
Luís Rattus in Loud
(...) não é possível escrever uma história do Punk, mas é certamente possível escrever muitas histórias do punk. Diria que tantas quantas quem decide escrevê-las ou tantas quantas as experiências individuais de quem o vive ou viveu
Diogo Duarte in Mapa
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