segunda-feira, 24 de agosto de 2020

Formiga outra vez (consolação)


O que se passa com a Lovers & Lollypops que cada vez edita música mais fora dos quadradinhos do Rock? O ano passado lançaram este LP de estreia da Angélica Salvi, Phantone, que quer se queira quer não, o "belo" tem de ser usado na resenha. Afinal de contas trata-se de um disco de harpa e electrónicas de autoria de Salvi, e convenhamos que a harpa será sempre um instrumento que se associa ao belo e ao poético - aliás, o texto que acompanha o disco é assinado pelo poeta valenciano Héctor Arnau, outra coincidência inevitável? A música é improvisada de câmara transmitindo uma palete de emoções que se tornam tão íntimas que soarão sempre ridículas escritas por mim, a Angélica que me desculpe por tão pouco substracto neste texto.
O futuro novo confinamento exige cultura de qualidade e coisas bonitas à nossa volta. Este deve ter sido dos melhores discos de 2019 que me passou ao lado, boa altura para os menos atentos descobrirem-no agora!

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