sexta-feira, 26 de setembro de 2025

Vamos vos apresentar à Família - no Público / Ípsilon


Família

de

Júlia Barata

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9º volume da Colecção RUBI.

232p A5 2 cores + capas duplas 1 cor + sobrecapa 2 cores 

+ oferta de zine Umas amigas limitado a 100 exemplares (esgotado)


Disponível na nossa loja em linha e nas lojas Kingpin Books, Linha de Sombra, Matéria Prima, Snob, Tigre de Papel, Tinta nos Nervos, Vida Portuguesa, ZDB, Greta, Cult. (Lisboa), Cassandra, Mundo Fantasma, Socorro (Porto) e Velhotes (Vila Nova de Gaia). E TFM (Frankfurt) e Língua nos Dentes




página de Umas Amigas

Depois de uma vida nómada - com paragens em Lisboa, Porto, Maputo, Barcelona e Roterdão, Júlia Barata, arquiteta e artista gráfica, estacionou em Buenos Aires há 11 anos, depois de uma mudança agitada que ilustra no livro Gravidez (Tigre de Papel; 2017).

Família, que poderia ler-se como uma sequela de Gravidez, reflete sobre a construção e desconstrução de um núcleo familiar, entre registos de autobiografia e autoficção. Ainda assim, existe uma coerência narrativa nesta obra que descreve os ziguezagues emocionais de uma mulher num período de mudança, de uma mãe e esposa que precisa de fugir da família que formou.

A pujança artística de Barata está aqui a galope. Relata pequenos "slice-of-lifes" com ar fofinho num diário Moleskine, bem ao sabor de muita da produção contemporânea infantilizada que se vê por aí. No entanto, ao contrário do que se espera, esses momentos inócuos servem para serem trucidados por uma angustiante representação de uma depressão.

Nada é simples por aqui. O tom minimalista dos desenhos é realmente uma interpretação sem filtros, sem moral e sem pedagogia. Se uma família é vista em geral como um espaço uniforme, nesta Família luta-se para que a liberdade individual seja tão respeitada como o compromisso institucional. Será (ainda) possível?


 
Disponível na loja em linha da Chili Com Carne e nas lojas Kingpin, Linha de Sombra, Matéria Prima, Snob, Tinta nos Nervos e Tigre de Papel.




Feedback

(...) o seu novo livro Família, que dizem as más-línguas que foi a razão da “BD Porcalhota” ter bloqueado a Chili Com Carne no seu certame de BD para rapazes e velhadas…
 
 (...) Júlia Barata deposita nelas questões mais transversais sobre papéis sociais, sobre ser mulher, relacionamentos, depressão e desejo, numa abordagem punk, feminista e livre. (...)

li o livro Família (...) e adorei aquilo tudo, o desenho, a maneira gira como não faz quadrados, as estórias, o fio da narrativa, as situações...  o uso do vermelho no desenho... TUDO! SETE ESTRELAS, MESMO!!
Rafael Dionísio (via email)
- Sete Estrelas!?
- Em cinco!
 
Fantástico trabalho de grande fôlego (...)
Jornal de Letras

Esta é uma banda desenhada de contornos (ou antes, sem contornos) invulgares, onde os desenhos seguem livres pela página. Aqui não há pranchas, tiras ou vinhetas que os separem e os contenham, pois o movimento é transmitido pela sobreposição sequencial de desenhos. Se foi das novelas gráficas que me mais me cativou nos últimos tempos não é só por culpa dos balões vomitados pela boca das personagens, mas também ajudou.
 

 

Historial

Lançamento no 21/12/2024 na Tinta nos Nervos com presença da artista e uma exposição de originais - patente até 18 de Janeiro 2025.

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Entrevista no jornal O Despertar

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artigo no Público / Ípsilon


Vale dos Vencidos (2ª ed.) de José Smith Vargas - artigo no Público

Ufa!

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O que cabe no espaço geográfico de um largo? 
 Câmara municipal e gestores sociais ambiciosos, moradores e pequenos mafiosos, jovens radicais e antagonistas, imigrantes que fazem a sua cidade à margem. Desde parque de estacionamento informal e local esquecido e até à sua reabilitação e inauguração pelo Presidente da República.
VALE DOS VENCIDOS de José Smith Vargas acompanha durante dois anos (2010/2012) a evolução de um largo no coração de um bairro degradado no centro da capital.

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VALE DOS VENCIDOS de José Smith Vargas, é um extenso livro publicado pela Associação Chili Com Carne, sendo uma obra realizada ao abrigo de uma bolsa de criação literária da DGLAB/MC e foi inspirada no projecto vencedor do concurso Toma lá 500 paus e Faz uma BD! (2014)


VALE DOS VENCIDOS é a estreia em livro de José Smith Vargas. Este volume, que já leva uma década de investigação, inclui várias bandas desenhadas sobre a ascenção e queda da cidade de Lisboa e que informam uma insuflada "graphic novel" sobre um bairro específico em que qualquer semelhança com nomes, pessoas, factos ou situações da vida real não terá sido mera coincidência. As lutas sociais, os engodos das renovações urbanas e das associações culturais, os jogos políticos ou os dealers na street, são aqui brilhantemente expostos numa cacofonia de vozes e intervenientes no terreno. Uma abordagem documentarista que parece uma montanha que irá parir uma marca branca na realidade de mais uma capital europeia. Bravo! in Binocle Magazine Issue 167 (Oct 2023)

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 Primeira edição esgotada.
 
Nova edição disponível na nossa loja em linha e também na BdMania, Kingpin, Letra Livre, Linha de Sombra, Matéria Prima, Mundo FantasmaNeat Records, Snob, Tigre de Papel, Tinta nos Nervos, Socorro, Utopia, Casa da Achada, Vida Portuguesa, Centro de Cultura Libertária, Tortuga, Cassandra e ZDB. E na TFM (Frankfurt)





Historial:

Uma exposição homónima de originais de Banda Desenhada esteve patente na BD Amadora 2023 e com sessão de autógrafos e 28 de Outubro
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Lançamento oficial na Casa da Achada - Centro Mário Dionísio no dia 17 de Novembro 2023 com presença do autor, Marcos Farrajota e Luís Mendes

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Apresentação a 16 de Dezembro 2023, com Andreia Farrinha, José Smith Vargas e Marcos Farrajota, às 16h + Festa do Vale com Phantom, Focolitus e Kafundo NoSoundsystem, às 21h na Casa do Comum (Lisboa) no âmbito da Parangona 2

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Melhores livros de 2023 do Expresso

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Entrevista na Esquerda.net

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Entrevista no Pranchas & Balões

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5 estrelas no Expresso

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4,5 estrelas no Público

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Páginas centrais do jornal Mapa fazendo um "companion" para conhecer as principais personagens do livro

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Entrevista em Todas as Palavras / RTP

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Mostra virtual Opressores e Oprimidos no Parque Silva Porto, Benfica, Lisboa no âmbito do projecto Story Tellers entre 21 de Março e 20 de Junho 2024.
 
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Segunda impressão livro em Abril 2024

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inspiração para o videojogo Overuse
 
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Apresentação na Feira Anarquista do Livro, 22 Setembro na Casa da Achada, Lisboa, às 18h30 - conversa em torno do livro (...) que pinta um fresco sobre os últimos cartuchos de uma cidade de Lisboa prestes a ser virada do avesso pela Horda Dourada do turismo massificado. Entre lutas sociais, associações resistentes, fraudulentas renovações urbanas, jogos políticos, ou só deals na street, passa-se em revista o que se perdeu no processo de gentrificação em curso

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Nomeado para Melhor Obra Portuguesa na BD Amadora 2024
 
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artigo com José Smith Vargas no Público / Ípsilon










Feedback:

Ainda não te disse nada acerca do livro, porque fiquei sem palavras. (...) Parabéns  ao Smith , assim valeu a pena esperar 10 anos. Que trabalheira! Nem sequer estou a falar do numero de paginas, podia ter 1000 paginas e ser uma merda na mesma. Em termos de pesquisa, planeamento, desenho e argumento, 'tá excelente dá para ver que ele viveu isso, não é como muitos projectos de bd de pessoal "conhecido e ilustres" que escolhem falar de bairros, e cidades ou de sardinhas e malmequeres e fados por motivos financeiros e para se autopromoverem. Também fiquei contente por ele desenhar pessoal da distribuicão a descarregar material com carrinhos de mão (...)
David Campos (por email)

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O José Smith Vargas abriu as costuras da realidade e retirou de lá de dentro um feio tumor albugíneo para que toda a gente veja bem o que nos fazem a democracia burguesa e a luta de classes com logótipo partidário.
Rodolfo Mariano (por email)

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(...) Daí que se encontrem no livro de Smith Vargas poucos instrumentos costumeiros na construção da banda desenhada regrada esteticamente nos nossos dias – pelo mais prestigioso “pacote” do “romance gráfico”, tais como a manutenção de uma absoluta consistência estilística ou a composição de páginas com efeitos de significação “extra”, a eleição de um arco narrativo aristotélico ou uma clara “redenção” ou sequer “resolução” de uma suposta crise, etc. - e uma maior liberdade circunstancial do que é necessário mostrar. Ou seja, seria fácil criticar o livro por uma certa falta de unidade, ou ter uma coerência titubeante, mas queremos esgrimir o argumento que esse caos ou anarquia é necessário para a própria matéria política do que é discutido.

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(...) uma polifonia de histórias onde falta futuro, mas onde se afirma uma reflexão crítica sobre as razões concretas dessa falta. 
Sara Figueiredo Costa in Expresso

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(...) li o Vale dos Vencidos de fio a pavio num único dia: valeu a espera de dez anos, porra! Grande livro, quase tenho pena de não ter posto os pés no Amadora BD para ver os originais. Não serei a primeira pessoa a notar isto, mas acho interessante que a Chili tenha publicado dois retratos muito fiéis de dois momentos históricos das duas maiores cidades do país: Companheiros da Penumbra e agora este (fico a aguardar o visceral retrato da Coimbra do Rodolfo Mariano!). Mas isto para dizer que fiquei a pensar que se perceber que a Chilli começa a ser um repositório de momentos muito específicos das cidades, dos movimentos e das pessoas sobre as quais assentam um conjunto de transformações radicais, mas cujos protagonistas anónimos ficam de fora. O retrato das faunas uranas da Mouraria estão extraordinários e revi imensas pessoas com as quais me cruzei desde que estou em Lisboa: o Fanã, em particular, é toda uma fauna por si só (e um nome que só consigo entoar na minha cabeça com o sotaque lisboeta).
AP (por email) 

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 José Smith Vargas desenhou a crónica do desaparecimento de uma certa Lisboa Sobre uma mesa, na sala maior daquele pólo cultural de Lisboa, encontra-se Vale dos Vencidos (...) a obra de banda desenhada é composta, sobretudo, pela história que lhe dá o nome: aquela que relata, entre a ficção e as memórias, a requalificação de um bairro, de seu nome Vale dos Vencidos, numa cidade chamada Merídia. 

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(...) Este volume documenta cerca de uma década de transformações no bairro da Mouraria sem se privar de ser uma ficção mordaz, por vezes surreal, sobre o absurdo da gentrificação, visto por dentro - através da história de um barracão, que em tempos albergou o colectivo Da Barbuda, uma espécie de confraria libertária, como das histórias de fadistas e taberneiros, imigrantes e gunas, artistas e empreendedores.

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As narrativas reais de reflexão-intervenção (...) são uma forma de BD ainda com pouca expressão entre nós. (...) blah bla bullshit e depois esta: o notável "Companheiros do Crepúsculo" de Nunsky (sic) bla bla bla sem nada para dizer e não tendo percebido a obra...
João Ramalho Santos in JL (ou será JLOL?) 
 
A propósito, estou a acabar o Vale dos Vencidos e gostei. Achei a ideia de representar os políticos do sistema só com uma linha, tipo linha clara, excelente (e diz muito do que é o sistema fascista, linha clara). É como se não tivessem substância corpórea. Suponho que a canção vencida é o fado, não? E há também o rei da canção vencida versão Vhils. Impagável.
Domingos Isabelinho (via email)

(...) moi boa historia, boa obra!
Manel Cráneo (via email)



Hoje não (2ª edição) com nova capa!! na Greta!




Eis que saiu a segunda edição de 

Hoje não 
de 
Ana Margarida Matos 

- as "sete diferenças":  menos páginas e nova capa com uma bela fotografia tirada por Diana Laneiro -


é o 22º volume da Colecção CCC com o ISBN: 978-989-8363-47-3,  de 500 exemplares, com 112p 16,5x23cm p/b, edição brochada e colada no verso.



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Correndo por fora do habitual corredor da comiseração autobiográfica - tão frequente na chamada BD alternativa - as bandas desenhadas da Ana Margarida Matos surpreendem-me pela densidade e liberdade conceptual.

Há em Hoje não um rigor gráfico virtuosamente obsessivo e um uso exaustivo das palavras, que me captura dentro de páginas-labirinto. Como se a autora me obrigasse a permanecer neste espaço claustrofóbico tanto tempo quanto aquele que investiu para desenhar aquela página. Mas a fluidez e originalidade das suas soluções narrativas deixam-me desarmado, vulnerável ao correr do tempo, cúmplice dos seus dias. Percorro as páginas como num jogo de xadrez, tentando antecipar jogadas e surpreendendo-me com os desenlaces. Xeque-mate. 

António Jorge Gonçalves

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Ana Margarida Matos (1999) cresceu no Montijo mas entretanto como não gosta muito de touradas fugiu para Almada. Estudou Design Gráfico na Escola Artística António Arroio e licenciou-se em Pintura na Faculdade de Belas Artes da Universidade de Lisboa. 

Em 2019 lançou o seu primeiro zine Passe Social através do selo editorial Erva Daninha e participou na antologia Querosene publicada pela Chili Com Carne bem como em várias antologias internacionais, a saber: Kus! (Letónia), Stripburger (Eslovénia) e Soñario (Espanha).

No ano de 2021 ganhou o concurso Toma Lá 500 Paus e Faz Uma BD promovido pela Chili Com Carne com o projeto Hoje Não que entretanto teve direito a uma versão norte-americana, pela Fieldmouse Press, e uma segunda edição portuguesa.



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Com um novo confinamento a chegar, este livro é um registo diário entre 16 de Janeiro e 26 de Junho de 2021, com a premissa da autora não voltar a perder a noção do tempo, documentando tudo e qualquer coisa que aconteça no dia e resumindo o mais importante em apenas cinco linhas. 

Cada página corresponde a um dia onde se capturam os limites da identidade pessoal num momento tão atípico na história da nossa existência, através das rotinas diárias, das crises existenciais e do que se vê na sociedade.

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disponível na nossa loja em linha e também na BdMania, Kingpin, Linha de Sombra, Snob, Tigre de Papel, Livraria das Insurgentes, Socorro, STET, Tinta nos Nervos, Greta, Velhotes e Vida PortuguesaE na Libraria Paz (Galiza), Eventual (Valência) e TFM (Frankfurt).

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Historial: 

obra vencedora do concurso interno Toma lá 500 paus e faz uma BD! 2020 ... a única exposição relevante na BD Amadora 2021 ... entrevista na TSF ... lançamento oficial no dia 27 de Novembro 2020 na Tinta nos Nervos com participação do psicólogo Vasco Oliveira ... apresentação no Museu Bordalo Pinheiro, 12 Dezembro, 15h, com Marcos Farrajota ... entrevista no Todas as palavras ... edição norte-americana pela Fieldmouse Press em 2023 ... segunda edição com nova capa em 2024 ... artigo no Público / Ípsilon

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Feedback

Hoje Não é um diário da autora criado durante seis meses de 2021, durante um dos confinamentos desencadeados pela pandemia da Covid 19 em Portugal. Exercício de construção de uma rotina de atenção do quotidiano, e modo de organização do trabalho, da saúde e da comunicação humana, este livro reformula as estratégias da banda desenhada ao mesmo tempo que relança questões de identidade, sobre a criação artística e sobre a responsabilidade de sermos cidadãos numa sociedade. Verdadeiro processo em fabricação à medida que se faz, explorando variações internas, ritornellos gráficos, desdobramentos e atenções atomizadas, Matos criou um dos mais interpelantes objectos da banda desenhada portuguesa dos últimos  tempos. 
Pedro Moura in newsletter da Tinta nos Nervos



(...) está bem esgaaaaalhaduuu!


(...) A pandemia, o sentimento de estar preso num mesmo lugar, num mesmo dia, imposto pela perda de elementos referenciais distintivos, ansiedade em relação ao futuro académico e profissional (a voz que nos fala é a de uma estudante a terminar a licenciatura em Belas Artes), indagações/apontamentos sobre a natureza da arte, a procura e formação de uma entidade artística, o registo de uma dieta que a minha sensibilidade vegetariana não pode deixar de reprovar, estes são os temas encenados para nós no espaço confinado de cada página. (...)


Um dos melhores livros de 2021 segundo o Expresso



41 livros favoritos 2021 d'Observador


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(...) a exposição mais conseguida do Festival Amadora BD (...) e merece loas enquanto revelação de 2021. 
Jornal de Letras

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(...) escapa a todos lugares-comuns do "diário da quarentena" (...)
Sara Figueiredo Costa in Expresso
5 estrelas

(...) Os ensaios de auto-retrato ou o hiperpreenchimento da página, dando a ideia da restrição rotineira da vida num pequeno espaço, são outros bons momentos desta narrativa por imagens e texto. É aqui, porém, que as coisas se complicam: impregnadíssimo pelo ar do tempo – seria estranho se assim não fosse –, e pela ausência de referências; apenas má televisão, de que é crítica, mas não chega. Melhor quando se projecta no que está fora: o rapaz imigrante do metro, o vizinho que passeia o cão. Há, no entanto, personalidade e substância – o resto virá com o tempo.

As its pages get us further along, we are forced to question, who is it who lives in our homes? what makes our days mean something? Who gets to question what it means to be? A beautiful, splippery work which defies easy description and leaves yoy turning it over in your head long after it's finished. 
Bhanu Pratap sobre a edição norte-americana





Eis uma reedição que se impunha, ou não estivéssemos perante um dos trabalhos mais disruptivos da banda desenhada portuguesa dos últimos anos. (...) Afirmando-se como um diário, facilmente se lê este livro como um ensaio sobre a inevitável existência simultânea dessas duas categorias, fundidas numa só, essa ideia de espaço-tempo como um continuum a que os físicos dedicam o pensamento e que aqui se declina nas suas muitas variações quotidianas, confirmando que em cada existência há tantas curvas quânticas e buracos negros como no Universo que não sabemos como apreender.

quinta-feira, 25 de setembro de 2025

ccc@SexSessions

 

 +info AQUI 

Atenção: vamos estar entre as 12h30 e 14h apenas!!!

quarta-feira, 24 de setembro de 2025

DJ Cat Gosshie World Tour de HARUKICHI na TERCEIRA EDIÇÃO e aparece numa curta!


As forças cósmicas são fortíssimas, é o nosso segundo livro na colecção Mercantologia com um gato que curte música!! Fazer o quê? Contra estas forças nada podemos fazer, maninhos! Este é um "best of" dos hilariantes seis números do zine do gato DJ, criação e alter-ego (?) do japonês Harukichi.

O gato viaja por tudo o que é lado - Japão, Holanda, Irão, Suíça, Singapura, LISBOA (e ao Boom!!!), Peru - para encontrar discos raros a preços modestos, fumar ganzas, por som e comer queijo do bom e do melhor, enfim... como qualquer pessoa normal fazia quando viajava, certo?

E como toda a gente gosta de gatos, esta é uma co-edição com as Ediciones Valientes e a Kuš! Komikss (que vai na quarta impressão) - em castelhano e inglês respectivamente. 

O sucesso deste gato é tal que reimprimimos este ano!!!

à venda na nossa loja em linhaTinta nos Nervos, Utopia, ZDB, Snob, Linha de Sombra, Kingpin, Tigre de Papel, Matéria Prima, Neat Records, Cult, Socorro, Fundação Oriente, Mundo Fantasma e Alquimia.


Gosshie no Peru...


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De resto o Harukichi é fã do Hanawa, se calhar há mais aproximações entre estes dois livros tão díspares do que se pensava inicialmente:


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E a gata Deus (RIP) curtia uma beca do Gosshie!


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exemplos de cultura portuguesa do Gosshie:







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historial


lançado 19 de Fevereiro 2022 na Tinta nos Nervos, acompanhados com a Sendai  e o seu Na Prisão de Kazuichi Hanawa ... reedição do livro em 2023 ... terceira edição em 2025 ... livro aparece no filme Neko de Inês Oliveira ...



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FEEDBACK 

Se o grafismo da obra é cativante, confesso que me interessei mais pela primeira estória do que pelo world tour que se lhe seguiu. Inclusivamente, a referência ao filme Uma Rapariga Regressa de Noite Sozinha a Casa foi um pouco ao lado, dado a BD ter muitos mais pontos em comum com o filme iraniano Gatos Persas. De qualquer modo, é sempre curioso o olhar estrangeiro sobre os países evocados.

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(...) O desenho afasta-se da Manga tradicional e tem uma certa "naïveté", desopilante e colorida.

Um manga absolutamente genial (...) Gosshie é um gato, que também é DJ. Na sua carrinha mágica visita vários países do mundo, onde vai passar bons sons e fumar muita ganza. Gosshie vai a cada país e descobre as coisas típicas de cada um deles, com as suas coisas boas e com as suas limitações. Ele até vem a Portugal, onde passa Moonspell no Festival Boom! Para além disso Gosshie é um connoisseur, um verdadeiro melómano, e sua variedade de discos não só é excelente como muito representativa. Este manga tem muita cor, em traços finos que dão todo um aspecto acidificado e tripanado a cada uma das histórias. É impossível deixar de querer acompanhar Gosshie nas suas viagens, sobretudo agora que ele tem uma carrinha nova.

 DJ Cat Gosshie World Tour is a friendly looking novel on the surface, but as you journey through its pages, unhinged undertones' arise. The cat smokes weed, meets great new friends, and travels the world to share music. What’s not to like? (...) 

Até as "normies" gostam! Ó!

E o #8 do zine do DJ Cat Gosshie (de onde retirámos as BDs que fizeram este livro) ganhou um concurso de fanzines da Rock'n'Cave / Paredes de Coura 2023

 
(...) The collection of travelogues is drawn in detail, and intensity of lines, combined with vivid colorurs, has a slightlly psychedelic effect (...)










E apareceu na Popeye Magazine graças ao DJ Ronaldo Rómulo!




terça-feira, 23 de setembro de 2025

Estreia lisboeta de "Neko" no QueerLisboa AMANHÃ


O DJ Cat Gosshie é lido pelos jovens de Neko, filme que já teve estreia internacional, segui-se a portuguesa durante o Festival de Curtas de Vida do Conde, em Julho e agora vai ser a lisboeta no QueerLisboa, AMANHÃ, às 19h30!!!

Onde aliás, como já é tradição vão estar lá uma selecção das nossas edições no Queermarket, durante todo o festival no Cinema S. Jorge.

Pequena resenha em francês aqui.