Citação a Citação enche a Bor Land o papo
Alla Polacca: "We’re Metal And Fire In The Pliers Of Time" (Bor Land; 2008)
Jornal Público: «a haver um caso exemplar da micro-edição independente no subdesenvolvido mercado discográfico português, esse caso é a Bor Land.» Nota de imprensa da Bor Land: «o tempo avança e comemoram-se 8 anos de actividades com quase 40 edições e mais de 300 concertos.» OSAMAsecretLOVERS: «da Bor Land espera-se as melodias-mais-melodias de índios e alt.countreiros» OsL «o catálogo não é só palhacitos armados em depressivos a cantar num inglês-burguês mil vezes cópia de outros índios.» OsL: «o que interessa é ter bom aspecto: a embagem do CD, a produção em estúdio, as fotos promocionais, o video-clip e o press-release, qualquer coisa para escapar às coisas principais: a originalidade (que todos dizem sempre o mesmo: já foi tudo inventado!), o sentimento, a loucura, a intimidade... Desde que os Blind Zero apareceram que a música portuguesa tornou-se num buraco negro de criatividade. As bandas aperceberam-se que podiam ter sucesso como eles tiveram (?) bastando para tal tocar bem um género de preferência que esteja a dar no momento para a máquina capitalista ter os seus "local heroes", e ter uma postura profissional. E isto vale para as bandas que estão em grandes editoras como para aqueles que estão em editoras pequenas ou que auto-editam e seja para bandas de qualquer género ou sub-género for (metal, punk, hardcore, indie-pop, rock, pop, goth, ...) Sejam "starletes" como os David Fonsecas, fusionistas como os Blasted Mechanism ou os bimbos das boy's-bands e afins...» OsL sobre a primeira colectânea da Bor Land, Looking for stars: «Alla Polacca parece mesmo um inédito dos Radiohead (entre o "The bends" e o "OK Computer"), uma réplica tão perfeita que (até) soa bem - eu sei, é uma heresia...» Nota de imprensa We’re Metal And Fire In The Pliers Of Time: «os Alla Polacca sofreram várias alterações no seu alinhamento e, também, que essas mudanças tiveram sempre impacto directo na sua musicalidade (...) as entradas e saídas traziam, para o seio da banda, uma certa indefinição criativa (...) tudo nasceu da cumplicidade entre um grupo de músicos que, quando juntos, soltam o melhor de si sem qualquer tipo de pudor» Anónimo anglo-saxónico que serve para comentar a última frase: «Jesus Fucking H Christ!» OsL sobre Old Jerusalem (que assina as letras deste disco): «quem ainda ligará à grande banhada que é Old Jerusalem depois da Revolução ProtestanteCaveira?» OsL: «Boring land»
PS - e porque a Bor Land nem sempre editou discos chatos, um reminder de um bom disco da editora.
PPS - a capa deste disco do Carlos Pinheiro foge ao habitual do seu trabalho de ilustração mas é curiosa.
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